Autor: Natália Lie Suzuki

  • Metodologia MASP: impulsione a qualidade em solução de problemas

    Metodologia MASP: impulsione a qualidade em solução de problemas

    Para solucionar um problema é necessário identificar a sua causa raiz. Como na maioria das vezes ela é desconhecida, existem várias técnicas, metodologias ou ferramentas – dependendo do problema – que podem auxiliar nesta tarefa. Uma delas é o MASP, acrônimo para Método de Análise e Solução de Problemas. Como o nome sugere, trata-se de uma metodologia que auxilia na identificação e solução de problemas.  

    Assim como o PDCA (falamos do tema neste artigo), o MASP também é uma ferramenta de melhoria contínua. O método consiste em oito etapas específicas, sendo elas: identificação do problema, observação, análise, plano de ação, ação, verificação, padronização e conclusão.

    Para que o entendimento de cada etapa fique claro, a seguir apresentamos um problema baseado e adaptado de um evento real, e no qual foi possível aplicar a metodologia.

    Problema modelo

    Metodologia MASP: impulsione a qualidade em solução de problemas

    A imagem acima demonstra o fluxograma de como um processo de compra de licença de um software funciona. O processo é iniciado pelo solicitante e em seguida o fornecedor libera uma taxa. A ativação da licença do software pode ocorrer em três cenários:

    1. O solicitante é isento de taxa;
    2. O pagamento da taxa é reconhecido pelo sistema na fase “Aguardando pagamento da taxa”;
    3. O solicitante declara que o pagamento já foi efetuado e tem um comprovante na fase “Declarar pagamento da taxa” antes do sistema reconhecer o pagamento. Se porventura o solicitante comprovar o pagamento da taxa com um documento falso, o sistema suspende a solicitação da compra. Desse modo, a mesma só é liberada caso o solicitante realizar o pagamento pelo banco e o sistema reconhecer este pagamento.

    Aplicando a metodologia MASP

    A partir do problema acima, aplicaremos a metodologia MASP nos passos descritos na introdução:

    Passo 1: Identificação do problema

    Ocasionalmente, existiam solicitações em que a ativação do cadastro não era realizada mesmo após a taxa ter sido paga pelo solicitante. O problema foi classificado como crítico, visto que envolvia verba e impedia o solicitante de utilizar aquilo pelo qual pagou. 

    O risco que o problema apresentava era de perder a reputação do produto e da empresa, e de ser indiciado a um caso judicial.

    Passo 2: Observação do problema

    Após observar o problema sob vários pontos de vista utilizando as perguntas abaixo, identificamos algo em comum entre as solicitações. Em todas elas o solicitante tinha realizado a tarefa “Declarar pagamento da taxa” com um documento falso.

    Seguindo o fluxo do processo de compra de licença, o sistema suspendeu a solicitação. O solicitante, então, realizou o pagamento pelo banco, que foi reconhecido pelo sistema. No entanto, a licença não foi ativada.

    Perguntas que devem ser feitas neste passo:

    • Os resultados variam com qual frequência?
    • Os resultados são diferentes em locais diferentes?
    • Os resultados variam de acordo com um determinado usuário?
    • Os resultados variam como?

    Passo 3: Análise do problema

    Com base na observação feita no passo anterior do MASP, escolhemos as causas mais prováveis para o nosso problema. Com isso, foram reunidos os profissionais que tiveram maior participação na criação do processo de ativação da licença para auxiliar nesta etapa.

    As possíveis causas que foram levantadas:

    1. Inconsistência no sistema de reconhecimento do pagamento da taxa;
    2. Inconsistência na forma como o processo de compra de licença foi desenvolvido;
    3. Intermitência momentânea do sistema inteiro.

    Passo 4: Definição dos planos de ação

    Foram elaborados planos para bloquear as causas levantadas no passo anterior, para que assim a causa raiz do problema inicial fosse identificada por meio de eliminação. É importante verificar as possíveis consequências dos planos de ação e qual a eficácia, caso contrário, gerará um novo problema e isso sim será uma tremenda dor de cabeça.

    Planos de ação para as possíveis causas levantadas no passo 3:

    1. Monitoramento do sistema que realiza o reconhecimento do pagamento da taxa por meio de logs – dados coletados do sistema para verificar se ele está se comportando como deveria;
    2. Brainstorm com os profissionais que participaram da criação do processo de compra de licença;
    3. Monitoramento do sistema inteiro – sistema que engloba os vários tipos de processos, desde a solicitação de compra de licença até o de solicitação de compra de CDs, por exemplo – por meio de ferramentas como o Java Mission Control, ferramenta que permite coletar e analisar dados de aplicações desenvolvidas em linguagem JAVA. 

    Passo 5: Execução das ações

    Para o quinto passo do MASP, escolha os profissionais mais adequados para executarem os planos de ação e coletarem os resultados. Os monitoramentos apontados no passo anterior foram realizados diariamente – uma vez ao dia – visto que a média de tempo entre o reconhecimento do pagamento da taxa e a ativação da licença era mais de um dia, e o brainstorm foi realizado em um único dia.

    Passo 6: Verificação dos resultados

    Com os resultados coletados no passo anterior, compare se o problema foi solucionado, liste se houve efeitos positivos ou negativos. Caso tenha ocorrido efeitos negativos, então é necessário retornar ao passo três, pois significa que a solução proposta tem possíveis falhas.

    No problema modelo, após executar as ações foi identificado que o problema se encontrava na forma como o processo de compra de licença foi desenvolvido. Foi um cenário não previsto pelo sistema e com isso o processo de compra de licença foi alterado. 

    Resumindo, adaptou-se o processo para atender os casos em que o sistema suspendeu a solicitação e depois reconheceu o pagamento da taxa. Veja a figura a seguir e compare-a com a figura mais acima.

    Metodologia MASP: impulsione a qualidade em solução de problemas

    Passo 7: Padronização do procedimento

    Se o problema foi solucionado, padronize tudo o que foi levantado até este momento, pois isso irá prevenir o reaparecimento do problema.

    Passo 8: Conclusão

    Avalie todos os passos que foram realizados até aqui, pois podem existir padrões ou soluções que podem ser aplicados em eventos futuros.

    Conclusão

    Um problema é definido como um exercício que exige grande esforço e determinação para ser solucionado. Problemas existem em qualquer âmbito de nossa realidade, e na área profissional é crucial que eles sejam solucionados com exatidão e eficiência, pois mais indesejado do que lidar com um problema é lidar com o mesmo problema mais de uma vez.

    Gostou do artigo? Compartilhe-o com seus colegas. Aproveite e visite também o blog da Neomind. Ainda não conhece o Fusion Platform? Teste gratuitamente durante 15 dias.

  • De que forma uma plataforma de GED pode ajudar sua empresa?

    De que forma uma plataforma de GED pode ajudar sua empresa?

    A sociedade atual está em constante desenvolvimento tecnológico e, com isso, as empresas tentam se adequar para não ficarem ultrapassadas no mercado de trabalho. Tais tecnologias podem ser exemplificadas com o Gerenciamento de Processos de Negócio – também conhecido como BPM – ou até mesmo com a Gestão Documental – ou GED. É este último (plataforma de GED) que iremos expor neste artigo.

    Então, se sua empresa está na dúvida se deve ou não implantar uma Gestão Documental, este post poderá lhe trazer uma nova perspectiva.

    O que é GED?

    Primeiramente vamos lhe explicar o que é GED. O acrônimo GED é associado às palavras Gestão Documental, ou Gestão de Documentos. Trata-se da forma, método, ou procedimento de organizar, de forma eletrônica, toda a papelada que uma empresa gera ou produz.

    Para fazer isso, existem muitos softwares que oferecem essa funcionalidade, e o nosso Fusion Platform é um deles. Neste módulo, sua empresa será capaz de armazenar seus documentos já digitalizados anteriormente e disponibilizá-los no desktop, notebook, tablet ou celular de seu cliente ou de seus funcionários.

    Quais as vantagens de uma plataforma de GED?

    Então vem a pergunta: para que eu vou ter o trabalho de digitalizar um documento e colocá-lo em um software? Ou, ainda: meu documento é confidencial, como fica?

    A plataforma de GED do Fusion oferece controle de permissionamento, no qual será capaz de definir quais são as pessoas aptas a trabalharem com determinado documento e quais as ações que elas poderão realizar no mesmo, tal como remover, editar, inativar, fazer download ou visualizar.

    Além disso, você poderá organizar seus documentos em categorias e em pastas, facilitando a localização de seus arquivos. Se ainda você desejar ter um feedback do usuário final que irá utilizar o documento eletrônico, temos um dashboard, no qual o usuário poderá fazer algum comentário ou até mesmo dar “like” no evento. E ainda, você terá um contador de usuários que visualizaram seu documento.

    Outra vantagem de ter uma plataforma de GED em sua empresa é a de tornar um processo burocrático de aprovação de algum documento, em algo rápido e simples, pois é possível criar um fluxo de versionamento digital, onde cada etapa pode ser atribuída a uma pessoa que decidirá as ações necessárias ao documento.

    Como o documento está em meio eletrônico, é fácil visualizar o histórico das ações realizadas nele, tais como o horário em que o usuário autor – ou qualquer pessoa que tenha permissão -, modificou o documento, ou até mesmo consultar o usuário que realizou as revisões ou a aprovação.

    Utilizando a Gestão Documental você ainda pode beneficiar a infraestrutura de sua empresa, principalmente se necessita aproveitar melhor o espaço físico disponível, pois todos os seus documentos podem ser colocados em um único computador. E fazendo isso, você também diminui o tempo que seus funcionários perdem para movimentar os documentos para alguma utilização, tanto internamente quanto externamente (pois desta forma cada um poderá acessá-lo remotamente de seu aparelho eletrônico).

    A centralização da informação irá poupar tempo e recursos de sua organização, proporcionando, assim, uma empresa de reconhecimento e qualidade no mercado de trabalho atual.

    Conclusão

    Se ainda não está convencido em aderir à plataforma de GED e tem curiosidade em saber mais sobre esse módulo do Fusion Platform, acesse esse link e teste gratuitamente durante 15 dias como seria implantar essa gestão em sua empresa.

  • Por que estar sempre atualizado com a versão do software?

    Por que estar sempre atualizado com a versão do software?

    Você está habituado com uma versão de um software, mas precisa fazer uma atualização. Sabemos o quanto isso pode não ser fácil, afinal, muitas vezes é preciso passar por um processo de adaptação (e na rotina corrida não temos tempo para perder, não é mesmo?). Como entendemos que existe um certo receio quando falamos de atualização de software, neste artigo mostraremos a você que abrir mão da versão antiga vale – e muito – a pena (e você ou sua empresa só terão a ganhar).

    O que é a versão do software?

    Primeiramente, você precisa entender que a versão do software nada mais é do que um número ou um nome para identificar seu nível de desenvolvimento ou atualização. Por exemplo, quando falamos de carros 1.0, sabemos que eles são menos potentes que os 2.0. Ou ainda, quando falamos do celular Y9, sabemos que ele é melhor que o Y8 .Tudo isso são exemplos de versões e o entendimento é o mesmo quando se trata de software.

    Por exemplo, o Fusion está na versão 3.6.3 atualmente. Ou seja, existem muitas funcionalidades novas que não existiam na 3.2.0, como é o caso do novo modelador de e-mail, que permite, dentre outras funções, montar o layout do seu e-mail pela própria ferramenta, sem precisar programar.

    Entendi, mas eu não preciso do novo modelador de e-mail. Então por que atualizar?

    Na nova versão do software, não são apenas novas funcionalidades que estão presentes. Também são realizados tratamentos para inconsistências, que nada mais são do que comportamentos não previstos pelo desenvolvedor.

    Você pode se perguntar: “mas então não daria para fazer as melhorias na mesma versão?” A pergunta faz sentido, pois essa é uma maneira de não precisar atualizar o software. A resposta é simples: é possível, porém não é o recomendado. Ao fazermos isso obrigamos os usuários a se adaptarem com algo que não estão preparados. Justamente por respeitarem as escolhas de cada um é que desenvolvedores oferecem a opção de atualizar ou não quando desejar. Tudo depende do tempo que cada empresa precisa para se preparar.

    E se ocorrer algum imprevisto e a ferramenta ficar indisponível por mais tempo do que o planejado?

    Para que isso não aconteça, deve ser feito um processo de validação. A atualização da versão de seu ambiente pode ser aplicado em uma cópia para um ambiente de testes. Assim, os imprevistos poderão ser calculados e possíveis soluções podem ser estudadas antes da atualização do software ser aplicada no ambiente oficial.

    Lembre-se que você deve pensar em longo prazo. Pode ser que seu processo para a atualização leve meses para seus usuários se ajustarem, porém valerá a pena o esforço que será investido neste processo. Quanto mais tempo você leva para atualizar a versão do software, mais tempo você deixará de usufruir dos novos benefícios.

    Concluindo

    Atualização de versão pode tomar boa parte do tempo de quem irá realizar esta tarefa, pois o software ficará inacessível neste período. Após a finalização, o processo de adaptação pode variar, sendo agradável ou não. Porém, se comparados os benefícios em longo prazo, você verá que valerá o esforço para desfrutar das funcionalidades da nova versão. Fique por dentro das atualizações do Fusion Platform em nossa Central de Ajuda.


  • O que você precisa saber antes de desenhar um diagrama de fluxo de processo?

    O que você precisa saber antes de desenhar um diagrama de fluxo de processo?

    Modelar um diagrama de fluxo de processo pode ser uma tarefa complicada para quem nunca o fez ou não tem o conhecimento adequado. É justamente com a finalidade de tornar esta tarefa mais fácil que dedicamos este artigo.

    Antes de começar, precisamos falar do conceito: um diagrama de fluxo de processo nada mais é do que uma representação gráfica de todas as atividades envolvidas na entrega de um produto ou serviço. Essa representação utiliza de uma simbologia, portanto, para conseguir compreender o que cada simbologia significa, bem como para modelar um diagrama, é necessário ter conhecimento dos seis termos que são detalhados a seguir.

    Termos de um diagrama de fluxo de processo

    Os termos que explicaremos são:

    • Raia
    • Evento Início
    • Atividades
    • Fluxos
    • Decisões
    • Evento Fim

    Raia

    É a representação dos papéis ou grupos que estão envolvidos no processo e que executarão as atividades. Categorizá-los é uma boa forma de diminuir a exclusividade de quem participa da raia, e isso facilitará a manutenção do processo, caso necessário. Desse modo, ao invés de informar na raia o nome do Gestor do RH que participará da aprovação de uma atividade no processo, por exemplo, basta informar o nome do papel/grupo envolvido. Ao fazer isso, se outros gestores do RH também participarem da aprovação, não será necessário informar todos os nomes.

    Evento Início

    É o evento que indicará o início do processo. No Fusion Platform este evento é representado por uma pequena circunferência.

    Atividades

    São as tarefas essenciais para a entrega do produto ou serviço, isto é, sem elas não é possível seguir a lógica do processo. Caso tenha dificuldade em identificar quais são essas tarefas, você pode identificá-las como as ações que têm no processo, por exemplo, preencher formulário, registrar solicitação, notificar gestor, aguardar aprovação do gestor, encaminhar formulário para RH. No diagrama, as atividades são representadas pela forma geométrica de um retângulo arredondado.

    Fluxos

    São as conexões que unem os elementos do diagrama uns aos outros e que dão a sequência no processo. No Fusion Platform é representado por uma seta.

    Decisões

    Nem sempre o fluxo de término de uma atividade – e o início da próxima – é seguido por um fluxo contínuo e simples. Muitas vezes é necessário dividir o fluxo em dois ou mais caminhos que serão executados simultaneamente, ou, ainda, validar alguma informação preenchida na atividade anterior para que o fluxo do processo continue. Existem três classificações para as decisões.

    • Decisão exclusiva: o sistema validará se as condições informadas na atividade anterior são verdadeiras ou falsas. Dependendo do resultado, o processo seguirá o fluxo que atende às condições definidas no processo.
    • Decisão paralela: o sistema seguirá mais que um caminho simultaneamente sem validar qualquer condição. Esta decisão pode ser utilizada quando é necessário que uma mesma atividade seja iniciada no mesmo instante para diferentes raias que possuem suas particularidades.
    • Decisão inclusiva: parecida com a paralela, pois pode seguir vários caminhos simultaneamente. No entanto, ela também possui a possibilidade de validar condições. Assim, o fluxo só avançará para as próximas atividades se atender às condições.

    Evento Fim

    É o evento que indicará o término do processo. No Fusion Platform este evento também é representado por uma pequena circunferência.

    Concluindo

    A simbologia descrita aqui pode ser vista no módulo de Gestão de Processos do Fusion Platform (que se baseia em normas técnicas). Sabendo destes seis termos você está pronto para conseguir modelar o diagrama de fluxo de processo de sua empresa.

    Caso queira conhecer mais sobre o módulo de Gestão de Processos do Fusion Platform, você pode entrar em contato conosco.

    Acesse nosso material que produzimos sobre Business Process Model and Notation e comece agora mesmo a modelar seus processos:


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