Tag: Big Data

Com o grande volume de dados estruturados e não estruturados surgiu o Big Data e a oportunidade de análises para auxiliar as organizações nas tomadas de decisões. Confira nossos conteúdos sobre o assunto em nosso blog.

  • O que impede sua empresa de entrar na Transformação Digital?

    O que impede sua empresa de entrar na Transformação Digital?

    Que a Transformação Digital está na pauta das empresas antenadas, isso já é perceptível. Dentre os itens da agenda estão questões como Big Data, Cloud Computing, Inteligência Artificial, Social Business, Indústria 4.0 e Machine Learning.

    Temos percebido que empresas passaram a pensar na chamada Digital Transformation em uma esfera voltada às novas tecnologias. A questão toda é que sua adoção vai muito além de “apenas” começar a adotar conceitos de Big Data e Inteligência Artificial, por exemplo. Em outras palavras: a Transformação Digital não se trata somente de novas tecnologias. Se assim fosse, veríamos muitas empresas atuando nessa nova era. Todavia, não é isso o que vislumbramos hoje em dia.

    E isso não é uma visão somente nossa, da Neomind. É o que apresentou um estudo do Digital Transformation Institute intitulado Understanding digital mastery today: Why companies are struggling with their digital transformations (Entendendo o domínio digital hoje: por que empresas estão lutando com a transformação digital?).

    Os problemas da Transformação Digital

    Quando falamos em problemas da Transformação Digital não estamos nos referindo aos seus pontos negativos, mas sim trabalhando com a questão: “Por que empresas ainda não conseguem entrar na Transformação Digital, mesmo entendendo sua importância?”. Este paradoxo é citado pela pesquisa do Digital Transformation Institute, que estima que o total gasto em tecnologias para esse fim – e aí entram itens como hardware, software e serviços – alcançará a marca dos $ 2 trilhões em 2021.

    A questão, levantada pela pesquisa, é: todo esse investimento será transformado em resultados? Vários pontos são abordados, mas aqui nos focaremos em dois: nas capacidades digitais e na liderança.

    • Capacidades Digitais: diz respeito ao uso da tecnologia para mudar a forma como a empresa interage com os clientes, opera seus processos internos ou define seus modelos de negócio.
    • Capacidades de Liderança: ter líderes capazes de criar as condições necessárias para conduzir a transformação.

    Ao falarmos que os problemas da Transformação Digital têm a ver com as capacidades digitais é porque, conforme aponta a pesquisa, dos 1.300 executivos entrevistados (em mais de 750 organizações), apenas 39% falaram que suas empresas utilizam tecnologia para mudar a forma de interação com os clientes, melhorar a operação dos processos internos e redefinir modelos de negócios.

    Já sobre as capacidades de liderança, uma pesquisa conduzida em 2012 pelo mesmo Digital Transformation Institute concluiu que 45% das empresas as possuíam. Em 2018 esse número caiu para 35%. Outros pontos apontados pelo estudo:

    • 35% das organizações em 2018 monitoram suas operações em tempo real (contra 48% em 2012);
    • 29% das organizações estão modificando processos operacionais para se adaptar rapidamente a mudanças externas (contra 34% em 2012);
    • 38% das organizações fornecem ferramentas e recursos para que seus funcionários possam colaborar digitalmente entre si (contra 70% em 2012).

    A pergunta que não quer calar é:

    Qual é o motivo para quedas nos números (e como resolver)?

    Poderíamos ter várias respostas para essa questão, e a pesquisa aponta algumas teorias. No entanto, para este artigo centraremos em duas:

    • Falta de engajamento e
    • Falta de visão

    Como resolver a falta de engajamento?

    Muitos associam a falta de engajamento com uma liderança pouco motivadora, o que pode fazer todo o sentido dependendo do caso. No entanto, os problemas da Transformação Digital podem estar centrados no fato de empresas não fornecerem aos seus colaboradores as ferramentas necessárias para que eles possam adotar iniciativas digitais.

    Por exemplo: quem sabe não esteja na hora de colocar em prática o Social Business? Isso significa possibilitar um ambiente em que haja colaboração entre colaboradores, clientes e parceiros, isto é, colocando pessoas em primeiro plano. (explicamos mais neste artigo).

    Citamos que apenas 38% das organizações monitoram suas operações em tempo real, certo? Pois bem, com a implantação de metodologias de gestão focadas em planejamento e acompanhamento de metas com colaboração, transparência e agilidade na troca de informação esse número com certeza seria muito maior.

    Ainda seguindo a linha da falta de engajamento como um dos problemas da Transformação Digital, e partindo do raciocínio que empresas precisam fornecer aos seus funcionários ferramentas para que eles adotem iniciativas digitais, temos que falar da automação de processos.

    Como comentamos em outra oportunidade, a mudança dos processos operacionais é um dos pilares da transformação digital, pois possibilitará a rápida entrega de produtos e serviços, o aumento da transparência e segurança dos processos e diversas outras vantagens. Ao falar de automação de processos, o BPM (Business Process Management) é um recurso chave.

    A falta de engajamento pode acontecer também pela não adoção de indicadores. Para entender, indicadores funcionam como um indicativo do desempenho tanto da empresa como um todo quanto de cada um de seus colaboradores.

    Todos nós trabalhamos melhor quando temos uma meta a atingir. São justamente os indicadores que nos mostram como estamos caminhando rumo aos objetivos que devem ser alcançados. Caso você precise de um auxílio na definição e acompanhamento de metas e objetivos a serem atingidos para a Transformação Digital, a

    Ainda sobre metas, o Fusion Platform, software desenvolvido pela Neomind, tem um módulo exclusivo para lidar com Gestão de Metas e Estratégias. Ao utilizar o sistema sua empresa trabalhará com metodologias de gestão como OKR, BSC, entre outras, e terá maior colaboração e transparência, além de ter agilidade na troca de informação.

    Falta de visão

    Agora entramos em um terreno menos tecnológico, mas igualmente essencial. Não tem como tratarmos dos problemas da Transformação Digital sem que empresas percebam da importância de alinharem toda a organização em torno de uma visão comum.

    Aqui entra a importância da liderança, que tem um papel fundamental para disseminação dessa visão. Lembre-se: são os líderes que atuam como os incentivadores da Transformação Digital.

    Para fechar

    Neste artigo buscamos trazer a pesquisa Understanding digital mastery today: Why companies are struggling with their digital transformations para entrarmos na discussão sobre os problemas da Transformação Digital relacionados a sua adoção.

    Como dissemos, percebemos o quanto falta para que ela ainda seja uma realidade e buscamos aqui abordar dois pontos principais. Também elencamos algumas soluções, entendendo duas palavras-chave como essenciais nesse processo: colaboração e transparência. Aliás, estes são dois itens que prezamos aqui na Neomind, por isso o Fusion Platform oferece ambos os conceitos, os quais podem ser testados por 15 dias gratuitamente. Tem interesse em conhecer mais? e comece seu teste mesmo.

    Caso você queira saber mais, ou queira entrar na discussão dos problemas da Transformação Digital, deixe um comentário. Aproveite que está aqui e fique por dentro de outros artigos do nosso blog.


  • Qual a diferença entre Business Intelligence e Business Analytics?

    Qual a diferença entre Business Intelligence e Business Analytics?

    É muito comum surgir a dúvida: Business Intelligence (BI) e Business Analytics (BA) são a mesma coisa? Descrevem processos opostos um ao outro? Existem muitas palavras que são lançadas por aí no mundo de BI, portanto é muito fácil confundir alguns conceitos. Para facilitar a compreensão de toda essa nomenclatura, é importante pensar a respeito dos dados estratégicos do negócio, e como estes permeiam a organização.

    Sobre os dados estratégicos

    A governança corporativa tem utilizado dados estratégicos com maior frequência após a Segunda Revolução Industrial, quando avanços tecnológicos começaram a ser propagados mais rapidamente. Gradualmente, foi sendo introduzido um mercado que visava o treinamento, capacitação e fornecimento de dados estratégicos para as organizações que destes necessitavam, o que foi denominado então como consultoria de negócios.

    Esse mercado evoluiu em conjunto com a expansão da indústria até que, em meados de 1950, com o surgimento dos computadores comerciais, foi definido o início do Business Intelligence. Desde então, BI tem sido o termo cunhado para incorporar todas as atividades e objetivos da manipulação dos dados estratégicos de uma empresa.

    Business Intelligence e Business Analytics

    Assista ao webinar que fizemos sobre o tema!

    Qual a função dos sistemas de Business Intelligence?

    Em termos gerais, sistemas de Business Intelligence são utilizados para manter, otimizar e simplificar operações de diversos níveis. BI aprimora e preserva a eficiência operacional e auxilia empresas a aumentar sua produtividade organizacional.

    Softwares de Business Intelligence conferem muitos benefícios voltados à construção de laudos e análises de dados eficazes. É através dos mecanismos de visualização de BI (que incluem dashboards em tempo real) que gerentes e diretores podem gerar relatórios intuitivos e facilmente compreensíveis que contém dados relevantes para a tomada de decisões.

    É importante destacar que as ferramentas de BI podem analisar estatísticas operacionais e financeiras, identificando setores frágeis da organização, providenciando formas para tratamento destes problemas, e, desta maneira, direcionando a companhia a tomar decisões com foco nos dados, mantendo-a constantemente informada.

    Vale ressaltar também que grande parte das ferramentas de BI empregam a abordagem Online Analytical Processing (OLAP) para manipularem um volume significante de dados e executar análises complexas e multidimensionais.

    E o Business Analytics?

    Foi somente em 2008 que uma nova terminologia passou a ser utilizada para fins similares, graças a uma divisão mais especializada em Tecnologia da Informação de Business Intelligence: o Business Analytics.

    Um software de Business Analytics consegue explorar e analisar dados históricos e atuais, utilizando-se de análises estatísticas, Data Mining e até análises quantitativas para identificar tendências de negócio passadas. Através destas tendências, o sistema utiliza os dados para construir sua modelagem preditiva, a qual pode prever e, na maioria dos casos, preparar a organização para eventos futuros que não seriam esperados sem a utilização destas ferramentas. É possível sintetizar, portanto, que Business Analytics é o processo tecnológico que utiliza análises preditivas para resolver problemas antes de suas ocorrências.

    Muito parecido com o Business Intelligence, BA coleta e analisa dados, emprega análises preditivas e gera relatórios visualmente ricos em dashboards customizáveis. O objetivo destas funções é identificar e endereçar especificamente os pontos fracos da organização. Mas é aí que as similaridades terminam.

    Diferenças entre Business Intelligence e Business Analytics

    Enquanto são superficialmente similares, a diferença entre Business Intelligence e Business Analytics é clara:

    • BI utiliza-se de dados atuais e históricos para otimizar o desempenho no presente;
    • BA também se utiliza de informações acerca do histórico da companhia e do mercado, bem como do presente, no entanto a finalidade é preparar a empresa para o futuro.

    Tradicionalmente, as grandes empresas têm focado na manipulação de seus dados estratégicos ao redor de Business Intelligence. Contudo, com o crescimento de plataformas analytics mais preditivas, em partes, graças ao avanço de tecnologias como Machine Learning e Inteligência Artificial, esse cenário tem sofrido algumas mudanças. Até mesmo Business Intelligence está evoluindo por si só, agregando algumas capacidades previamente exclusivas de plataformas analytics.

    Business Analytics Neomind

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  • Transformação Digital: como as mudanças já fazem parte da rotina das empresas

    Transformação Digital: como as mudanças já fazem parte da rotina das empresas

    O mundo está conectado. O que antes era apenas previsões, já se tornou uma nova realidade. Popular no ramo dos negócios desde 2015, a Transformação Digital tem se consolidado como ponto marcante na mudança de modelos de negócios, trazendo benefícios e novas estruturas organizacionais.

    Assista ao conteúdo deste artigo em formato de vídeo em nosso canal do Youtube gratuitamente!

    Nos dias atuais, o uso de tecnologia pelas empresas para atingirem melhores resultados, otimizar seu alcance e aprimorar a experiência do consumidor já não é mais uma novidade. Então, qual é o patamar de integração entre o físico e o digital?

    Em números recentes, encontramos um panorama de como a Transformação Digital nas empresas tem acontecido.


    Para exemplificar o que seria essa transformação, o escritor e analista digital Brian Solis define a Transformação Digital como:

    The realignment of, or new investment in, technology and business models to more effectively engage digital customers at every touchpoint in the customer experience lifecycle.

    Ou, em português:

    “O realinhamento ou o novo investimento em tecnologia, modelos de negócios e processos para gerar novo valor para clientes e funcionários, e competir de forma mais efetiva em uma economia digital sempre em mudança”.

    E para entender o que acontece hoje, é possível observar o caminho que a inserção e disseminação da tecnologia fez até chegarmos aqui. A seguir, você confere os principais marcos das últimas décadas que influenciam o nosso cotidiano tecnológico até hoje.


    O que integra a Transformação Digital nas empresas atualmente?

    Após todos estes anos de inovações, a experiência com a tecnologia fez com que termos, hoje já conhecidos, surgissem. Confira os principais deles, que, inclusive, já mencionamos em outros artigos publicados aqui em nosso blog.

    Leia outros conteúdos relacionados no título de cada tópico.

    Big Data
    Se trata do gerenciamento de grande quantidade de informações para coleta, curadoria e análise de dados.

    O termo é utilizado para retratar a capacidade de interpretar grandes quantidades de dados de uma só vez, a análise de dados não estruturados e a previsão de tendências e eventos. Atualmente o termo tem sido utilizado em diversos setores, com a presença digital dos negócios.

    Cloud Computing
    É a tecnologia em que ocorre o acesso sob demanda via rede de recursos computacionais configuráveis (como rede, servidores, equipamentos de armazenamento), geralmente feito rapidamente e com pouco esforço ou interação com o provedor do serviço. Isso faz com que o uso tenha mais transparência no controle de arquivos, dados e informações disponibilizadas.

    Em nosso site, você tem acesso ao Fusion Platform na nuvem. Basta preencher um simples formulário e, em menos de 10 minutos, uma versão completa da solução está disponível para ser utilizada por 15 dias grátis. Experimente!


    Indústria 4.0
    Relacionado a uma rede inteligente que integra horizontal e verticalmente pessoas, objetos e sistemas, a Indústria 4.0 potencializa a geração de valor na cadeia produtiva e engloba as principais inovações tecnológicas dos campos de automação, controle e tecnologia da informação aplicadas aos processos de manufatura.

    Entre os principais impactos estão a redução de custos de manutenção de equipamentos, redução do consumo de energia e aumento da eficiência de trabalho. Isso ocorre por meio de tecnologias como a Manufatura aditiva, Simulação, Integração vertical e horizontal de sistemas, Cloud, Big Data, Segurança Cibernética, e Internet das Coisas.


    Projeto “Sem Papel”, desenvolvido sob a solução Fusion Platform, é exemplo da Transformação Digital na Indústria 4.0

    Inteligência Artificial
    Dos carros autônomos aos chatbots, a Inteligência Artificial é uma tecnologia que deve continuar em alta por meio da TD.

    Se há alguns anos ela era considerada o futuro, já podemos visualizar alguns exemplos reais do que deve ser o trabalho, ferramentas e serviços por meio da automação.

    Para auxiliar nessas análises de dados, em breve teremos no Fusion Platform a nova interface do Analytics, que permitirá de forma intuitiva e simplificada o controle e mensuração de indicadores.

    Social Business
    Na relação com o cliente e o público geral, os Negócios Sociais, ou Social Business, são aqueles que reconhecem e alavancam o valor das mídias sociais para agilizar processos e valor para os negócios.

    No caso do Fusion Platform, nossa solução, usuários podem interagir dentro da plataforma, curtindo e comentando processos e documentos, além de fazer a visualização de documentos internos em uma empresa.

    Fusion Platform permite interação entre usuários na plataforma através de comentários, curtidas e visualizações em processos e documentos.

    Realidade Virtual x Realidade Aumentada
    Por fim, as últimas tecnologias que podemos incluir neste contexto são a Realidade Virtual e Aumentada.

    A primeira permite a imersão em um ambiente 3D, geralmente com o auxílio de um óculos especial, como quando um usuário deseja visitar um ambiente antes de estar no local. Um exemplo que tem sido comum é o uso durante treinamentos para visita a uma fábrica.

    Já a Realidade Aumentada, traz elementos do mundo digital para o real por meio do uso de dispositivos e gadgets, como o QR Code em produtos, e anúncios publicitários e o Google Glass, que traz funcionalidades do buscador ao cotidiano do usuário.

    O contexto e o futuro

    Em um cenário em que novidades surgem a todo momento, pessoas, ferramentas e negócios passam por essas alterações. O ingresso de profissionais que nasceram em um ambiente em que sempre houve tecnologia é um dos exemplos.

    Uma estimativa do consultor de liderança Bruce Tulgan é que até 2020 20% do mercado do trabalho seja formado pela Geração Z (nascidos entre 1995 a 2010).

    Além disso, no Brasil, a inclusão digital também está caminhando. Iniciativas que digitalizam diversos setores e serviços do Governo, como a digitalização da Carteira de Motorista (CNH), Carteira de Trabalho e integração da carteira de identidade, mostra a força que a presença digital passa a ter.

    Em dados, podemos enxergar o futuro de forma mais concreta por meio dos números divulgados recentemente pelo estudo IDC FutureScape.

    Para 2019:

    • O investimento será de U$ 1,7 tri em maturidade digital, considerado o próximo passo da Transformação Digital;
    • Organizações digitalmente transformadas vão gerar pelo menos 45% da receita em modelos de negócio baseados em “Futuro do Comércio”;
    • 40% das iniciativas de transformação digital serão suportadas por recursos cognitivos e de Inteligência Artificial;

    Para 2020:

    • 85% das novas contratações de posições técnicas baseadas na operação serão projetadas para habilidades analíticas e de Inteligência Artificial (IA);
    • 25% das empresas do ranking Global 2000, classificação anual das 2 mil empresas públicas pela Forbes, terão desenvolvido programas de treinamento digital e cooperativas digitais para competir mais efetivamente na guerra por talentos;
    • 60% das empresas terão articulado completamente sua estratégia de plataforma digital para toda a organização ou estarão em processo de implementar tal estratégia;

    Portanto, falar de Transformação Digital é analisar a transformação dos negócios. Como podemos ver, a revolução digital em serviços e produtos não é futura, mas acontece agora!

    E a pergunta que não quer calar é: no contexto atual, sua empresa está preparada para essas transformações?

    Leia também:
    Transformação Digital: o que é? E quais seus pilares?
    O papel da gestão de processos em tempos de Transformação Digital


    Referências:
    Blog Neomind, Brian Solis, Computer World, Webinar Neomind


    Estamos cada vez mais buscando otimizar nossos conteúdos e a interação com você, leitor do blog da Neomind. Caso você tenha alguma sugestão, entre em contato com a gente e deixe seu feedback!

  • Machine Learning: o que a tecnologia tem a ver com ECM?

    Machine Learning: o que a tecnologia tem a ver com ECM?

    O Machine Learning é uma área das Ciências da Computação, oriunda de estudos sobre inteligência artificial. Em 1959, Arthur Samuel definiu Machine Learning (aprendizado de máquina) como o “campo de estudo que dá aos computadores a habilidade de aprender sem serem explicitamente programados”.

    Sendo assim, Machine Learning (ML) tem a ver basicamente com desenvolver algoritmos que coletam dados, aprendem com eles e realizam algum tipo de predição. Exemplos disso seriam:

    • Categorização de mensagens como SPAM em um sistema de e-mails;
    • Reconhecimento de rostos no Facebook;
    • Sugestão de compras da Amazon, entre muitos outros.

    Desta forma, o algoritmo inteligente é treinado com uma grande base histórica, tendo como resultado a habilidade de poder realizar determinada tarefa. A seguir detalhamos melhor.

    Um pouco mais sobre Machine Learning

    Apesar de o Machine Learning existir há muito tempo, ele ganha novo impulso nos dias atuais, especialmente por quatro fatores:

    1. Aumento do poder computacional (e redução de seu custo);
    2. Surgimento das GPUs que tornam o processamento paralelo muito mais barato;
    3. Redução de custo de armazenamento e
    4. Aumento de bases de informação (estamos falando de Big Data) que são a grande matéria-prima para o Machine Learning.

    Assim, as tarefas de Machine Learning geralmente são classificadas em 3 categorias mais amplas, conforme abaixo:

    • Aprendizado supervisionado: o algoritmo é alimentado com inputs e outputs desejados. Com isso ele aprende a “fórmula” para chegar ao output desejado.
    • Aprendizado não supervisionado: mais generalista, ou seja, nenhum tipo de classificação é feito nos dados, cabendo ao algoritmo explorá-los e detectar padrões. Por exemplo, ele pode determinar e agrupar dados de clientes com perfis semelhantes em sistemas de e-commerce.
    • Aprendizado por reforço: o programa interage com um ambiente dinâmico para cumprir com um objetivo (exemplo: levar um carro do ponto A ao ponto B). Durante o processo é fornecido feedback referente ao que foi executado corretamente e o que foi realizado de forma errada, fazendo o algoritmo se aperfeiçoar.

    Segundo um artigo publicado recentemente no site CIOa hora das empresas adotarem iniciativas de Inteligência Artificial e Machine Learning é agora. Organizações que não conseguirem adotar ML para seus processos produtivos e comerciais correm o risco de ficarem atrás de concorrentes mais ágeis na próxima década.

    Para dar os primeiros passos na utilização do Machine Learning, recomenda-se começar sem inicialmente pensar em resolver todos os problemas, mas sim com pequenas experiências. Além disso, não esqueça de dar aos dados os tratamentos que merecem, entendendo que eles são um ativo valiosíssimo para sua organização.

    Machine Learning e ECM

    Hoje, uma das características mais interessantes do uso de ECM é transformar em informação estruturada dados importantes do processo de trabalho de uma empresa. Ao termos processos mapeados dentro de uma ferramenta de ECM conseguimos controlar e extrair diversas informações como: dados, valores, prazos, tempo gasto, quantidade de tarefas e outras informações que antes estavam perdidas no dia a dia, mas que passam a estar devidamente estruturadas dentro de uma base de dados.

    Este tipo de informação é justamente o que precisamos para podermos aplicar técnicas de Machine Learning como:

    • Detectar perfis de comportamento;
    • Analisar dados e encontrar padrões;
    • Detectar gargalos em processos e que tipo de entradas e saídas fazem ele ser mais performático.

    Acredita-se, com isso, que o ML pode ser um complemento importante para o ECM, pois além da análise humana que fazemos em relatórios de processos e indicadores de BI, podemos desenvolver algoritmos para analisar esta informação, tanto de maneira generalista (detectando gargalo de processos, por exemplo) como de uma maneira mais focada nos processos de negócio da empresa.

    A Neomind, como provedora de soluções de BPM, ECM, Analytics, entre outras, enxerga hoje a Inteligência Artificial e o Machine Learning como evoluções importantes. Por isso, nosso time de Inovação já realiza estudos para incorporar funcionalidades com algoritmos que aumentem a eficiência nos processos de trabalho de nossos clientes..

    Quem sabe, em um futuro mais próximo do que imaginamos, já seremos capazes de recebermos recomendações e sugestões de melhoria sobre nossos Workflows, totalmente automatizada por algoritmos inteligentes? Seria bastante interessante não é mesmo?

    O que achou do conteúdo? Deixe um comentário com a sua opinião! Esperamos que ele tenha agregado ainda mais seus conhecimentos. Além disso, não esqueça: acompanhe nosso blog para ficar por dentro de novas publicações!

    Referências

    Ciência e Dados, Wikipedia, Medium, CIO.


  • Vantagens gerais e específicas do Big Data: mostramos tudo aqui!

    Vantagens gerais e específicas do Big Data: mostramos tudo aqui!

    A partir do início do século XXI, com a alta demanda e o grande anseio por tecnologia, a quantidade de dados e informações geradas se tornou volumosa. Para você ter uma ideia, estudos apontam que o conteúdo gerado no mundo digital está dobrando a cada dois anos.

    (mais…)
  • Indústria 4.0 e como um software pode ajudar sua empresa

    Indústria 4.0 e como um software pode ajudar sua empresa

    A Indústria 4.0 é uma rede inteligente capaz de integrar horizontal e verticalmente pessoas, objetos e sistemas, potencializando a geração de valor na cadeia produtiva. Trata-se de um ambiente no qual folhas de papel tornaram-se obsoletas (ambiente paperless) e tudo é feito de forma automatizada ou digital, com dispositivos e máquinas conectados para criar redes inteligentes que controlam a si mesmas.

    Para alcançar esse propósito, a Indústria 4.0 engloba as principais inovações tecnológicas dos campos de automação, controle e tecnologia da informação aplicadas aos processos de manufatura. A partir de Sistemas Cyber-Físicos e Internet das Coisas os processos de produção tendem a se tornar cada vez mais eficientes, autônomos e customizáveis.

    Quais os ganhos da Indústria 4.0?

    Essa revolução possui o potencial de aumentar os níveis globais de rendimento e melhorar a qualidade de vida das pessoas.

    Com a indústria 4.0 o esperado é que o impacto na produtividade industrial seja comparável ao que foi proporcionado pela internet em outros campos, como no comércio eletrônico, nas comunicações e nas transações bancárias.

    Alguns impactos da Indústria 4.0 são:

    Tecnologias da Indústria 4.0

    Segundo relatório do BCG (Boston Consulting Group), são nove as principais tecnologias da Indústria 4.0, sendo que todas são determinantes da produtividade e crescimento das indústrias:

    1. Robôs automatizados: além das funções atuais, futuramente, serão capazes de interagir com outras máquinas e com os humanos, tornando-se mais flexíveis e cooperativos.
    2. Manufatura aditiva: produção de peças com o uso de impressoras 3D, que moldam o produto por meio de adição de matéria-prima, sem o uso de moldes físicos.
    3. Simulação: permite operadores testarem e otimizarem processos e produtos ainda na fase de concepção, diminuindo os custos e o tempo de criação.
    4. Integração horizontal e vertical de sistemas: sistemas de TI que integram uma cadeia de valor automatizada, por meio da digitalização de dados.
    5. Internet das coisas industrial: conectar máquinas, por meio de sensores e dispositivos, a uma rede de computadores, possibilitando a centralização e a automação do controle e da produção.
    6. Big Data e Analytics: identifica falhas nos processos da empresa, ajuda a otimizar a qualidade da produção, economiza energia e torna mais eficiente a utilização de recursos na produção.
    7. Nuvem: banco de dados criado pelo usuário, capaz de ser acessado de qualquer lugar do mundo, por meio de uma infinidade de dispositivos conectados à internet.
    8. Segurança cibernética: meios de comunicação cada vez mais confiáveis e sofisticados.
    9. Realidade aumentada (“Augmented Reality”): sistemas baseados nesta tecnologia executam uma variedade de serviços, como selecionar peças em um armazém e enviar instruções de reparação por meio de dispositivos móveis.

    Quais são os passos para que a empresa se encaixe nos procedimentos da indústria 4.0?

    O primeiro passo a ser tomado para se adaptar à Indústria 4.0 é avaliar a maturidade da empresa. O segundo é sensibilizar lideranças e definir facilitadores, identificando desafios internos e externos. O terceiro tem a ver com priorização de setores, tecnologias, competências e parceiros, já o quarto é a experimentação e avaliação dos resultados. Por fim, o quinto passo é implementar a mudança e acompanhar indicadores.

    Leia também: O papel da gestão de processos em tempos de Transformação Digital

    Como a Neomind pode ajudar a sua empresa a se adaptar no modelo de Indústria 4.0?

    A Indústria 4.0 propõe o monitoramento remoto dos processos de produção, a fim de evitar eventuais falhas e tornar a rede de produção mais eficiente. A virtualização dos processos industriais permite a rápida tomada de decisão através de simulação computacional utilizando dados reais coletados em tempo real.

    A Neomind trabalha com software de gestão de processos, documentos e indicadores, onde é possível, através de uma plataforma de BPM colaborativa, automatizar os processos realizados no seu dia a dia, fazendo com que haja redução de custos na sua empresa e ganho de produtividade. Além disso, todos os processos e ações dentro do sistema ficam armazenados com segurança, podendo ser acessados de qualquer lugar. A análise e manipulação de dados cadastrados é feito de uma forma rápida e eficiente, permitindo que sejam tomadas decisões mais assertivas para a empresa. Tudo, claro, em tempo real.

    Com o sistema Fusion Platform da Neomind é possível, por exemplo, modelar um processo para que quando haja falha de uma máquina de produção ele inicie um processo para os responsáveis irem até a máquina fazer os devidos ajustes. Ou, ainda, modelar um processo para que a cada X peças prontas seja iniciada uma atividade para atualizar o estoque da empresa. Como você pode ver, esses são exemplos de uma infinidade de processos que podem ser automatizados, melhorando, assim, os procedimentos da empresa.

    Atualmente, a Neomind tem parceria com a 3Dinnovbrasil, uma empresa de automação industrial focada na nova realidade da indústria 4.0 e que traz novas soluções com impressoras 3D, realidade virtual, etc. Essa parceria torna possível a integração das impressoras com o Fusion para realizar alguns processos como: quando um orçamento de cliente for aprovado a impressora recebe o envio da confecção de um protótipo de uma peça para que o cliente dê o aceite antes da industrialização da mesma. Existem diversos outros processos que podem ser melhorados automatizando, dessa forma, a indústria.

    Gostou deste artigo? Esperamos que ele tenha sido útil a você e, em caso afirmativo, compartilhe-o com seus colegas. Além disso, fique de olho no Blog da Neomind para ficar por dentro de nosso conteúdo.

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