Tag: Disrupção Digital

Leia publicações sobre disrupção digital e explore como o meio digital tem trazido valor aos negócios!

  • A transformação da IoT sobre a indústria e sua relação com o BPM

    A transformação da IoT sobre a indústria e sua relação com o BPM

    Em 2016, a cidade de Davos, na Suíça, recebeu o Fórum Econômico Mundial (World Economic Forum, ou WEF). Com o tema “Dominando a Quarta Revolução Industrial”, o evento discutiu fatores de transformação que vivenciamos atualmente, centrando-se no que foi rotulado como Indústria 4.0. Neste contexto, um dos tópicos mais abordados hoje em dia é a IoT (Internet of Things), ou em português, Internet das Coisas.

    O que é IoT?

    Conforme descrito pelo WEF, IoT representa uma transformação na “escala, alcance e complexidade diferente de qualquer outra coisa que a humanidade já experimentou”. Isso porque, de acordo com especialistas no assunto, ela afetará praticamente todos os aspectos da nossa rotina, desde o ambiente doméstico até o dia a dia no trabalho, impactando quase todas as indústrias em todos os países.

    Cada vez mais presente na indústria e no mercado em geral, a Internet das Coisas tem o poder de integrar e compartilhar as mais diversas informações em tempo real. De forma geral, a IoT vem para facilitar o compartilhamento de informações, resultando numa experiência única que se encaixa perfeitamente no estilo de vida da maioria das pessoas.

    Exemplo de Internet das Coisas

    Imagine que a geladeira de sua casa esteja conectada à Internet. Quando falta um item, ela automaticamente já lhe avisa sobre a falta do produto e pode, inclusive, recomendar os lugares para compra, enviando detalhes sobre preço e localização.

    Isso pode parecer cena de algum filme futurista, mas em agosto de 2017 o vice-presidente de produtos da Visa, Percival Jatobá, mencionou numa reportagem que por meio de sensores a geladeira poderá identificar que algum tipo de frio está acabando e enviar uma transação de compra a um supermercado, ou seja, a pessoa recebe a mercadoria em casa sem que haja interação humana no ato da compra. Tudo isso baseando-se num perfil que o cliente já alimentou com a recorrência da sua utilização. Em outras palavras: o exemplo se tornará realidade e fortificará ainda mais a ideia da IoT no mercado, não sendo apenas algo presente em indústrias e carros de alto valor (como o famoso Tesla), mas poderá estar na casa de qualquer pessoa.

    Relação da IoT com o BPM

    Muito antes da IoT aparecer nas indústrias, o BPM (Business Process Management) surgiu com o foco de melhorar e transformar os processos de negócios para que as organizações pudessem alcançar os resultados esperados: aumento de produtividade, redução de burocracia, melhoria na rentabilidade, redução de defeitos e desperdícios, satisfação e fidelização de clientes.

    Mas, afinal de contas, como funciona o relacionamento do BPM com a Internet das Coisas? Embora a IoT tenha se tornado bastante popular, muitos ainda não relacionam a aplicação de processos à Internet of Things.

    Explicando melhor, o BPM tem como seu core a utilização do workflow para gerenciar, atualizar e rastrear grandes volumes de dados e informações. Por exemplo, quando um SmartWatch recebe dados do pulso que ele transmite a um aplicativo de monitoramento fitness, como este aplicativo sabe o que fazer com a informação que recebeu? Ele simplesmente armazena os dados em sua memória? Envia os dados para outros aplicativos que monitoram sua saúde, sua dieta e sua agenda de visitas médicas?

    Pois bem, processos como estes utilizam o BPM para gerenciar objetos e aplicativos inteligentes na sequência (ou fluxo) certa. Além disso, o BPM é extremamente essencial para gerenciar o volume de dados com os quais trabalhamos diariamente e que aumentam de forma exponencial.

    Concluindo

    Não há dúvidas de que a IoT irá transformar o modo como interagimos com as “coisas” ao nosso redor. Internet of Things já realizou grandes mudanças na área da medicina e segurança. Com a constante evolução e inovação da indústria, independente da área, será essencial que a IoT incorpore o BPM, o qual irá auxiliar na grande quantidade de informações que dispositivos coletarão e compartilharão.

    Já que o BPM poderá elevar a Internet das Coisas a um nível de melhor utilização dos dados, nossa dica é que você conheça mais sobre as 6 Fases do Ciclo de Vida do BPM. Para isso, confira o infográfico especial que elaboramos:

    6 fases do ciclo BPM

    Gostou do artigo? Deixe um comentário contando o que achou. Esperamos que ele tenha sido útil para você e, em caso afirmativo, compartilhe-o com seus colegas. Além disso, não esqueça: fique de olho no Blog da Neomind e esteja por dentro de nossos artigos.


    Referências
    HBR, Gartner, Red Hat, Uol

  • O papel da gestão de processos em tempos de Transformação Digital

    O papel da gestão de processos em tempos de Transformação Digital

    O século 21 é marcado pelas constantes inovações tecnológicas. A Natura, empresa brasileira de cosméticos, é referência no Brasil quando o assunto é gestão por processos e inovação. Em 2007, para que continuasse crescendo financeiramente, a companhia optou por transformar o seu modelo de gestão e cultura organizacional.


    A gestão passou a ser por processos, permitindo que a responsabilidade sobre os resultados da empresa fosse distribuída entre os donos dos processos. Essa transformação permitiu que a Natura crescesse 5,6% nos nove primeiros meses. Houve aumento também de 49% na sua participação no mercado por meio das consultoras que, por sua vez, constataram uma redução de 46,2% no número de entregas erradas.

    Assim como nessa história, podemos lembrar vários outros casos de transformação que revolucionaram os negócios das empresas. Exemplo disso, em 2016 a equipe da Williams de Fórmula 1 deteve o recorde de pitstop mais rápido com Felipe Massa em 1.89 segundo. Em 1950, o pitstop era realizado em aproximadamente 1 minuto. Analisando de forma análoga, como é possível transformar processos e melhorar resultados?

    Para responder a essa pergunta, precisamos primeiramente conhecer quais são os tipos de transformação de processo. O livro CBOK, da ABPMP, diz: a transformação de processos apresenta uma amplitude de impacto que inclui melhoria contínua, redesenho, reengenharia e mudança de paradigmas.

    Dentro das nossas organizações e até mesmo impulsionados pelo Lean Manufacturing, SIX Sigma e TQM (Total Quality Management), temos por tendência transformar os processos olhando pelo prisma da melhoria contínua. Essa é uma estratégia que de fato gera resultado e os impactos proporcionados pela mudança são menores, por isso fica muito mais fácil de aplicar e obter a aderência dos envolvidos. Porém, muitas vezes o processo, da forma como foi desenhado, já não atende mais a evolução do negócio e nem mesmo a melhoria contínua gerará resultados sensíveis.

    O redesenho se apresenta como uma solução para essas situações, pois repensa o negócio de ponta a ponta e mantém seus conceitos fundamentais. O que torna necessário avançarmos e estudarmos a necessidade da reengenharia.

    Leia também: BPM – Padronizando e fluindo o processo ponta a ponta
    A reengenharia causa impactos em todos os níveis do negócio, inclusive transformando radicalmente a forma como as áreas funcionais devem trabalhar. Essas duas formas de transformação, redesenho e reengenharia, comprometem-se com a mudança do processo e causam pequenos impactos no produto ou serviço oferecido, ou seja, mesmo após a reengenharia de um processo automotivo, ainda teremos um carro como resultado do processo. Talvez em um menor tempo, eliminando desperdícios, causando menores impactos ambientais e melhorando o resultado financeiro da empresa, mas a relação final com o cliente ainda será pela compra do carro.

    Pode-se pensar que essas três formas de transformação de processos de negócio seriam suficientes para a sobrevivência de uma empresa frente ao mercado competitivo. Mas muitas vezes a única saída é a mudança de paradigmas. Ainda analisando o exemplo da indústria automotiva, podemos chegar a conclusão de que uma pessoa compra um carro com o objetivo final de se locomover de um destino ao outro. Mediante essa necessidade, a fábrica oferece para seu cliente uma solução: o carro. O que aconteceria com o mercado automobilístico se a Fiat deixasse de vender carros como produto e os alugasse como forma de serviço? Nesse modelo, o cliente pagaria um valor fixo mensal que lhe daria direito a um carro completo, com todos os itens de segurança e os principais acessórios tecnológicos. Para o cliente, isso mudaria a forma de consumo do produto dessa marca, e para a empresa seria necessário repensar completamente sua visão, missão e valores.

    Transformação Digital nas empresas

    Isso aconteceu com a indústria de mobilidade telefônica com a chegada dos smartphones, com a indústria da música e filme depois do surgimento do Itunes e da Netflix, e também com o serviço de transporte através do Uber. A verdade é que a mudança de paradigmas impacta primeiramente nos costumes e crenças do cliente e, consequentemente, em toda a dinâmica de consumo do mercado. Leia mais aqui!

    Por fim, fica evidente que pela facilidade de implantação e pelos impactos causados que o mercado adote primeiramente a melhoria contínua como principal ferramenta de transformação de processos. Entretanto, no século que vivemos, precisamos inverter essa ordem, analisando primeiramente a viabilidade da mudança de paradigma, seguindo para reengenharia, redesenho e, finalmente, a melhoria contínua.


    Se a sua empresa não for capaz de mudar o comportamento do mercado, outras certamente serão e você será obrigado a correr atrás do prejuízo. Experimente o Fusion Platform por 15 dias e veja como a otimização da Gestão da sua empresa pode trazer mais resultados ao seu negócio.

    Referências
    BPM CBOK 3º Edição, Revista Exame, Globo.com


Fale com a gente