Tag: Tecnologia

Em um mundo em constante evolução, acompanhe como a tecnologia está inserida nos negócios e pode otimizar as organizações.

  • Assista a todos os webinars de 2018

    Assista a todos os webinars de 2018

    Durante 2018, produzimos diferentes conteúdos em nosso blog e em nossos webinars sobre tecnologia, inovação e gestão.

    Para facilitar o acesso às transmissões, reunimos todas nesta página.

    [Webinar] O impacto da Portaria 315 nas IES: obrigatoriedade do acervo acadêmico digital

    • O que diz a Portaria 315 de abril de 2018: as exigências do MEC;
    • As mudanças e perspectivas que as normas trazem ao segmento de ensino superior;
    • Como as IES podem se beneficiar da gestão documental;
    • Como o Fusion Platform auxilia na gestão documental de Acervo Acadêmico Digital.

    [Webinar] Como o Grupo H. Egídio automatizou processos com o Fusion Platform

    • Como foi a escolha da solução (Fusion Platform);
    • Como foi a experiência dos envolvidos com a implantação;
    • Quais eram os desafios e quais são as melhorias já observadas;
    • O processos modelados e as áreas beneficiadas.

    [Webinar] As Is To Be: o que é e como aplicá-lo

    • O que é mapeamento de processos AS IS TO BE?;
    • Como mapear processos;
    • As vantagens de mapear processos: por que mapear?;
    • Dicas de mapeamento AS IS TO BE.

    [Webinar] Business Intelligence x Business Analytics: quais as diferenças e benefícios?

    • O que são Business Intelligence e Business Analytics;
    • Benefícios;
    • Diferenças entre BI e BA;
    • Como colocar em prática com o Fusion Platform.

    [Webinar] Como otimizamos nossos processos de RH com o Fusion Platform

    • Conheça os fluxos que mais deram resultado na Neomind;
    • Como aconteceu o mapeamento e modelagem dos processos no setor;
    • Benefícios para o RH, gestores e colaboradores;
    • A relação dos processos com a cultura Paperless.

    [Webinar] Como implementar o BPM nas empresas

    1. Por onde começar? Definindo os participantes do projeto;
    2. Analisando e melhorando processos;
    3. Como monitorá-los com o BPM;
    4. Como identificar e mapear processos?;
    5. Quais processos priorizar e automatizar?;
    6. Erros comuns cometidos na hora da implantação.

    [Webinar] Metodologias de gestão: quais são e como aplicá-las na sua empresa

    • Conheça as metodologias de gestão (BSC, GDP, PDCA, KPI, OKR);
    • Dúvidas Frequentes;
    • Como implementá-las com flexibilidade e facilidade;
    • Na prática: exemplos reais.

    [Webinar] Aumentando a segurança com o protocolo HTTPS

    • O que é o protocolo?
    • As vantagens da implementação
    • Como fazer a configuração?
    • Onde devo usá-lo?
    • Tipos de certificados.

    [Webinar] Transformação Digital: conceitos, tendências e casos de sucesso reais

    • O que é Transformação Digital;
    • Os impactos da Transformação Digital em dados;
    • As perspectivas para 2019 e 2020;
    • A transformação do mundo por meio da evolução da tecnologia;
    • A Transformação Digital no Brasil;
    • Casos de sucesso reais, implementados pela Neomind.

    [Webinar] Sistemas de Compliance: uma nova era na realidade dos negócios

    • Antecedentes do Compliance no Brasil;
    • Cultura de Boas Práticas e Compliance;
    • Compliance e Gestão de Processos e Gestão de Documentos;/li>
    • Universalização do compliance com a Lei Anticorrupção de 2013;
    • Como estruturar o Programa de Compliance?;
    • O papel da Transformação Digital na era do Compliance.

    [Webinar] 7 problemas no controle de tarefas por e-mail e como evitá-los

    • Conheça os principais problemas;
    • Melhorando o controle de tarefas;
    • Como evitá-los?;
    • Benefícios de controlar tarefas com um BPMS.

    [Webinar] Como otimizar a Gestão de Metas e Estratégia

    • O que é Gestão de Metas e Estratégia;
    • O que são os aceleradores?;
    • Como otimizar sua Gestão de Metas com o Fusion Platform + Acelerador de Gestão de Metas;
    • Benefícios da Gestão de Metas.

    [Webinar] Como potencializar seu sistema de gestão com BPM

    • O que é um ERP, suas vantagens e desvantagens;
    • As diferenças entre BPM e ERP;
    • Potencializando seu ERP com o Fusion Platform;
    • Conflitos nas empresas e por que acontecem?
    • Como o BPM preenche as lacunas do ERP.

    [Webinar] Performance em Ambientes do Fusion

    • Ferramentas de banco de dados;
    • Monitoramento de máquina virtual Java;
    • Análise do Sistema Operacional;
    • Dimensionamento de ambiente.


  • O que é Assinatura Digital? Explicamos tudo para você!

    O que é Assinatura Digital? Explicamos tudo para você!

    Além de lento, o processo tradicional de assinatura de documentos em papéis pode se tornar um obstáculo nos dias atuais. Felizmente, temos diversas ferramentas computacionais que podem facilitar esse procedimento, o que significa que gradativamente as operações em papel estão sendo abolidas (aliás, já falamos aqui no blog sobre a era paperless).

    Por exemplo: imagine que sua empresa deseja vender os serviços para outra organização, mas elas estão em locais diferentes. A diferença entre fechar ou perder um grande negócio sem desperdiçar dias apenas para colher assinaturas em um contrato é essencial. Do mesmo modo, não há explicação para perder produtividade com consecutivos reconhecimentos de firma para os documentos da corporação.

    A fim de evitar desgastes como perda de tempo e dinheiro, e para obter segurança, agilidade, armazenamento e monitoramento surgiram meios efetivos para validar documentos. Dentre elas, uma das mais avançadas é a Assinatura Digital.

    Afinal, o que é a Assinatura Digital?

    Para entendermos o conceito é necessário sabermos um pouco sobre Assinatura Eletrônica, que é um termo bastante amplo e envolve todos os tipos de mecanismos para identificação que usam os meios eletrônicos como validação. Um exemplo clássico seria a assinatura no corpo do e-mail, realizada diretamente no servidor de e-mail ou por meio do upload de uma imagem. A assinatura de e-mail é considerada como uma assinatura eletrônica, mas não digital.

    A Assinatura Digital é um tipo mais avançado e seguro de assinatura eletrônica. Elas conseguem cumprir condições legais e legítimas mais rigorosas, oferecendo os mais elevados níveis de confiança sobre a identidade de cada assinatura. Desta maneira, quando um documento é assinado digitalmente, as credenciais do signatário são associadas diretamente ao documento com criptografia segura.

    Em muitos países, as Assinaturas Digitais têm o mesmo significado legal que as formas mais tradicionais de documentos assinados. No Brasil, a Assinatura Digital foi viabilizada pela Medida Provisória nº 2.200-2/2001, que em seu artigo primeiro, estabeleceu o seguinte:

    Art. 1º. Fica instituída a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira – ICP-Brasil, para garantir a autenticidade, a integridade e a validade jurídica de documentos em forma eletrônica, das aplicações de suporte e das aplicações habilitadas que utilizem certificados digitais, bem como a realização de transações eletrônicas seguras.

    [Ebook] Guia sobre Assinatura Eletrônica e Digital

    Por que são seguras?

    A Assinatura Digital é baseada em criptografia de chave pública, também conhecida como criptografia assimétrica. Emprega algoritmos complexos de chaves públicas como o RSA, onde se pode gerar duas chaves que estão ligadas matematicamente: uma privada e a outra pública.

    Para criar uma assinatura digital, o software de assinatura cria um hash (exemplos: MD5, SHA-1, SHA-256) unidirecional dos dados eletrônicos a serem assinados. A chave privada é então utilizada para criptografar o hash. Por sua vez, o hash criptografado juntamente com outras informações, como o algoritmo do hash, é a Assinatura Digital.

    Para aumentar a proteção, cada assinatura digital é associada a uma chave pública emitida por uma Autoridade de Certificação (AC) licenciada. Para assinar digitalmente um documento é necessário possuir um Certificado Digital contendo a chave pública, com validade de expiração variando de acordo com a necessidade de cada negócio.

    Digital Signature

    Fonte: Search Security

    Confuso?

    Explicando em termos simples, a chave privada é para a geração da Assinatura e identificação do Autor. Juntamente no arquivo assinado acompanha a chave pública, derivada da anterior e usada para conferir a validade da assinatura.

    Qual é a garantia da Assinatura Digital?

    Uma Assinatura Digital apresenta inúmeras vantagens para o seu usuário, como por exemplo:

    • Autenticidade: a pessoa assinante é confirmada como tal;
    • Integridade: por ser invalidado caso seja efetuado qualquer alteração, garante que o conteúdo não foi adulterado;
    • Não Rejeição: as informações são geradas de acordo com a identidade do signatário, ou seja, não existe a possibilidade de negar qualquer associação com o conteúdo assinado;
    • Reconhecimento de Firma: é possível assinar arquivos conhecidos como: PDF, Word, Excel, PowerPoint, os quais recebem carimbo de data/hora por um servidor seguro, e podem conter a validade de um reconhecimento de firma.

    Como adquiro uma Assinatura Digital?

    Primeiro será necessário adquirir um certificado digital, o qual pode ser de pessoa física ou pessoa jurídica. Os valores podem variar bastante. Há uma lista completa no site da ICP e a solicitação e pagamento pode ser feita online, com uma etapa apenas presencial, na qual será necessária a assinatura de documentos, cadastro de senha e outras partes burocráticas.

    Após adquirir o certificado você deve escolher o meio pelo qual será armazenada e realizada a confirmação do certificado, como por exemplo: Chave Eletrônica, Cartão Inteligente (necessário uma leitora) ou Token.

    Entre estes tipos para armazenamento do Certificado existem os modelos A1 e o A3. A principal diferença entre eles é que:

    • O tipo A1 é um Certificado Digital armazenado em um computador ou pen drive;
    • O modelo A3 oferece mais segurança, pois é armazenado em uma mídia com chip na forma de um token usb ou SmarCard com segurança criptográfica.

    Ambos os tipos garantem autenticidade de uma pessoa física/jurídica no meio eletrônico.

    Então, como fazer uma Assinatura Digital?

    Agora que sabemos a importância de uma Assinatura Digital, vamos apresentar um passo a passo para assinarmos digitalmente um documento PDF:

    • Acesse o leitor de PDF (o mais comum é o Adobe Reader);
    • Navegue até o Menu “Ferramentas”;
    • Selecione a opção “Certificados” e escolha o documento PDF desejado;
    • Clique sobre a opção “Assinar Digitalmente”;
    • Selecione a área que será impressa a assinatura no documento em questão;
    • Escolha o ID digital e insira a senha cadastrada;
    • Pronto, documento assinado.
    Assinatura Digital Fusion Platform

    Assinatura Digital x GED

    É possível também efetuar uma Assinatura Digital em outros formatos de documentos, ou até mesmo de forma estruturada por meio do GED (Gerenciamento Eletrônico de Documentos). Utilizando o Fusion Platform, por exemplo, podemos organizar vários documentos de forma digital e assinar digitalmente aqueles que serão salvos na própria aplicação com as validações citadas acima.

    Confira outros benefícios da Gestão Eletrônica de Documentos neste webinar que produzimos para você:

    Benefícios da Gestão Eletrônica de Documentos

    Conclusão

    Não há dúvidas de que as Assinaturas Digitais oferecem segurança, facilidade e são amplamente usadas para fornecer provas de autenticidade, integridade de dados e não repúdio de comunicações e transações realizadas na Internet.

    Referências:
    Acrobat, Digital Security, ITI, Search Security


  • O que impede sua empresa de entrar na Transformação Digital?

    O que impede sua empresa de entrar na Transformação Digital?

    Que a Transformação Digital está na pauta das empresas antenadas, isso já é perceptível. Dentre os itens da agenda estão questões como Big Data, Cloud Computing, Inteligência Artificial, Social Business, Indústria 4.0 e Machine Learning.

    Temos percebido que empresas passaram a pensar na chamada Digital Transformation em uma esfera voltada às novas tecnologias. A questão toda é que sua adoção vai muito além de “apenas” começar a adotar conceitos de Big Data e Inteligência Artificial, por exemplo. Em outras palavras: a Transformação Digital não se trata somente de novas tecnologias. Se assim fosse, veríamos muitas empresas atuando nessa nova era. Todavia, não é isso o que vislumbramos hoje em dia.

    E isso não é uma visão somente nossa, da Neomind. É o que apresentou um estudo do Digital Transformation Institute intitulado Understanding digital mastery today: Why companies are struggling with their digital transformations (Entendendo o domínio digital hoje: por que empresas estão lutando com a transformação digital?).

    Os problemas da Transformação Digital

    Quando falamos em problemas da Transformação Digital não estamos nos referindo aos seus pontos negativos, mas sim trabalhando com a questão: “Por que empresas ainda não conseguem entrar na Transformação Digital, mesmo entendendo sua importância?”. Este paradoxo é citado pela pesquisa do Digital Transformation Institute, que estima que o total gasto em tecnologias para esse fim – e aí entram itens como hardware, software e serviços – alcançará a marca dos $ 2 trilhões em 2021.

    A questão, levantada pela pesquisa, é: todo esse investimento será transformado em resultados? Vários pontos são abordados, mas aqui nos focaremos em dois: nas capacidades digitais e na liderança.

    • Capacidades Digitais: diz respeito ao uso da tecnologia para mudar a forma como a empresa interage com os clientes, opera seus processos internos ou define seus modelos de negócio.
    • Capacidades de Liderança: ter líderes capazes de criar as condições necessárias para conduzir a transformação.

    Ao falarmos que os problemas da Transformação Digital têm a ver com as capacidades digitais é porque, conforme aponta a pesquisa, dos 1.300 executivos entrevistados (em mais de 750 organizações), apenas 39% falaram que suas empresas utilizam tecnologia para mudar a forma de interação com os clientes, melhorar a operação dos processos internos e redefinir modelos de negócios.

    Já sobre as capacidades de liderança, uma pesquisa conduzida em 2012 pelo mesmo Digital Transformation Institute concluiu que 45% das empresas as possuíam. Em 2018 esse número caiu para 35%. Outros pontos apontados pelo estudo:

    • 35% das organizações em 2018 monitoram suas operações em tempo real (contra 48% em 2012);
    • 29% das organizações estão modificando processos operacionais para se adaptar rapidamente a mudanças externas (contra 34% em 2012);
    • 38% das organizações fornecem ferramentas e recursos para que seus funcionários possam colaborar digitalmente entre si (contra 70% em 2012).

    A pergunta que não quer calar é:

    Qual é o motivo para quedas nos números (e como resolver)?

    Poderíamos ter várias respostas para essa questão, e a pesquisa aponta algumas teorias. No entanto, para este artigo centraremos em duas:

    • Falta de engajamento e
    • Falta de visão

    Como resolver a falta de engajamento?

    Muitos associam a falta de engajamento com uma liderança pouco motivadora, o que pode fazer todo o sentido dependendo do caso. No entanto, os problemas da Transformação Digital podem estar centrados no fato de empresas não fornecerem aos seus colaboradores as ferramentas necessárias para que eles possam adotar iniciativas digitais.

    Por exemplo: quem sabe não esteja na hora de colocar em prática o Social Business? Isso significa possibilitar um ambiente em que haja colaboração entre colaboradores, clientes e parceiros, isto é, colocando pessoas em primeiro plano. (explicamos mais neste artigo).

    Citamos que apenas 38% das organizações monitoram suas operações em tempo real, certo? Pois bem, com a implantação de metodologias de gestão focadas em planejamento e acompanhamento de metas com colaboração, transparência e agilidade na troca de informação esse número com certeza seria muito maior.

    Ainda seguindo a linha da falta de engajamento como um dos problemas da Transformação Digital, e partindo do raciocínio que empresas precisam fornecer aos seus funcionários ferramentas para que eles adotem iniciativas digitais, temos que falar da automação de processos.

    Como comentamos em outra oportunidade, a mudança dos processos operacionais é um dos pilares da transformação digital, pois possibilitará a rápida entrega de produtos e serviços, o aumento da transparência e segurança dos processos e diversas outras vantagens. Ao falar de automação de processos, o BPM (Business Process Management) é um recurso chave.

    A falta de engajamento pode acontecer também pela não adoção de indicadores. Para entender, indicadores funcionam como um indicativo do desempenho tanto da empresa como um todo quanto de cada um de seus colaboradores.

    Todos nós trabalhamos melhor quando temos uma meta a atingir. São justamente os indicadores que nos mostram como estamos caminhando rumo aos objetivos que devem ser alcançados. Caso você precise de um auxílio na definição e acompanhamento de metas e objetivos a serem atingidos para a Transformação Digital, a

    Ainda sobre metas, o Fusion Platform, software desenvolvido pela Neomind, tem um módulo exclusivo para lidar com Gestão de Metas e Estratégias. Ao utilizar o sistema sua empresa trabalhará com metodologias de gestão como OKR, BSC, entre outras, e terá maior colaboração e transparência, além de ter agilidade na troca de informação.

    Falta de visão

    Agora entramos em um terreno menos tecnológico, mas igualmente essencial. Não tem como tratarmos dos problemas da Transformação Digital sem que empresas percebam da importância de alinharem toda a organização em torno de uma visão comum.

    Aqui entra a importância da liderança, que tem um papel fundamental para disseminação dessa visão. Lembre-se: são os líderes que atuam como os incentivadores da Transformação Digital.

    Para fechar

    Neste artigo buscamos trazer a pesquisa Understanding digital mastery today: Why companies are struggling with their digital transformations para entrarmos na discussão sobre os problemas da Transformação Digital relacionados a sua adoção.

    Como dissemos, percebemos o quanto falta para que ela ainda seja uma realidade e buscamos aqui abordar dois pontos principais. Também elencamos algumas soluções, entendendo duas palavras-chave como essenciais nesse processo: colaboração e transparência. Aliás, estes são dois itens que prezamos aqui na Neomind, por isso o Fusion Platform oferece ambos os conceitos, os quais podem ser testados por 15 dias gratuitamente. Tem interesse em conhecer mais? e comece seu teste mesmo.

    Caso você queira saber mais, ou queira entrar na discussão dos problemas da Transformação Digital, deixe um comentário. Aproveite que está aqui e fique por dentro de outros artigos do nosso blog.


  • Realidade Virtual ou Realidade Aumentada? Explicamos aqui!

    Realidade Virtual ou Realidade Aumentada? Explicamos aqui!

    Nos dias atuais vemos comumente notícias e matérias sobre estas duas tecnologias, geralmente associadas a itens de entretenimento (jogos, filmes, etc.). No entanto, as aplicações para Realidade Virtual e Realidade Aumentada vão muito além.

    Para conhecermos as possibilidades de aplicação de cada uma delas é importante nos aprofundarmos um pouco sobre os conceitos e, principalmente, analisarmos os pontos em que convergem e aqueles em que se diferem.

    O que é Realidade Virtual?

    A Realidade Virtual (RV) é uma tecnologia de interface entre homem e máquina com o objetivo de recriar a sensação de realidade para um indivíduo dentro de um ambiente fictício gerado por computador. Esta imersão acontece em tempo real com uso de equipamentos computacionais (computadores, óculos de realidade virtual, headsets completos, entre outros).

    A tecnologia de realidade virtual vem sendo discutida e aplicada há muito tempo. Na década de 50 a força aérea americana já construía simuladores para testes. Em 1962, Morton Heilig (cineasta e especialista em Realidade Virtual) inventou o Sensorama, cabine que combinava filmes 3D, sons, vibrações mecânicas, aromas e ar movimentado por ventiladores, causando uma imersão bastante convincente de um passeio de motocicleta no Brooklyn.

    Como basicamente tudo que é inventado, a Realidade Virtual começou com aplicações militares (veja os simuladores da década de 50) e vem ganhando mais destaque nos dias de hoje, pois está se tornando acessível ao grande público devido à diminuição de custo dos equipamentos (como óculos de Realidade Virtual) e aumento do poder computacional para gerar a imersão necessária.

    Falando sobre custos, encaramos como componente principal os óculos de Realidade Virtual, os quais são encontrados no exterior a preços de U$ 200 (Oculus GO), U$ 400 (Oculus RIFT) e U$ 500 (HTC Vive), sendo que estes últimos estão na faixa de R$ 5.000,00 no Brasil. Importante citar o Playstation VR, o qual desempenha papel importante na indústria do entretenimento por ter popularizado (relativamente, é claro, pois custa U$ 359) a tecnologia neste meio.

    Deve-se levar em consideração também que a maioria dos óculos de Realidade Virtual exige a presença de um computador para gerar as imagens necessárias para renderizar o ambiente virtual, ou seja, um bom computador associado a uma boa GPU (Graphic Processing Unit) faz-se necessário para uma experiência convincente.

    Aplicações da Realidade Virtual em empresas

    Uma vez elucidados os conceitos e equipamentos envolvidos, vamos exemplificar algumas aplicações no mercado corporativo.

    • Treinamentos: treinamentos de segurança, por exemplo, nos quais o aluno aprende primeiro em um ambiente virtual e controlado para depois interagir com uma fábrica real.
    • Provas de conceito: simulação da ergonomia de um novo carro através da simulação do cockpit do mesmo, ou então de um novo produto interagindo com ele virtualmente.
    • Educação: faculdades utilizam a Realidade Virtual para aprofundar ensinamentos sobre medicina, engenharia e outras áreas, tornando a teoria mais real e ajudando a absorção do conteúdo pelos alunos.
    • Manutenção remota: indústrias utilizam esta tecnologia para que um técnico possa consertar remotamente um equipamento usando um operador real como “interface”.
    • Tratamento de dor: em parcerias com universidades empresas já conseguem aliviar a dor de pacientes tirando o foco deles na realidade (através de jogos de Realidade Virtual, por exemplo) enquanto um procedimento médico é realizado.

    O que é Realidade Aumentada?

    A Realidade Aumentada (RA), como o próprio nome sugere, busca a integração de informações virtuais com a realidade “real”, ou seja, aquela que nossos olhos veem. Um pouco diferente da Realidade Virtual, o mundo da RA não é criado totalmente, mas sim adicionado ao nosso mundo.

    A história da Realidade Aumentada é um pouco mais recente. As primeiras aplicações militares datam de 1992, com o sistema Virtual Fixtures, no laboratório Armstrong da força aérea americana. Este sistema utilizava lentes e braços robóticos que davam a impressão que os braços do robô eram os braços do humano usuário.

    Nos últimos anos temos visto a popularização desta tecnologia através de Gadgets, como o portátil Nintendo 3DS que conta com jogos e cartões de Realidade Aumentada, celulares e tablets. Um exemplo bem conhecido desta tecnologia foi  a febre Pokémon GO.

    Atualmente a Realidade Aumentada trabalha com reconhecimento de superfícies como um QR Code, por exemplo, e permite as câmeras captarem altura, profundidade, inclinação e diversos fatores do ambiente real para que a imagem possa ser processada e os itens virtuais sejam inseridos na tela de maneira convincente. Tecnologias mais avançadas não precisam deste tipo de artifício, reconhecendo coisas reais como paredes, cantos, objetos e pessoas, e realizando o aumento da realidade com objetos gerados em tempo real na tela (ou lente, no caso dos óculos de Realidade Aumentada).

    Do ponto de vista de dispositivos, temos vários que permitem experimentar a Realidade Aumentada, alguns exemplos:

    • Celulares e tablets: como estes têm câmeras para filmar o mundo real, tela para visualização da Realidade Aumentada e processadores para gerá-la, hoje são os meios mais populares de interagir com esta tecnologia.
    • Óculos e lentes: como principal exemplo temos o Google Glass, óculos aparentemente comuns, mas que projetam informações de Realidade Aumentada. Uma aplicação simples para isso seria o Google Maps, onde é possível mesclar o mapa com as ruas de verdade, nas lentes dos óculos.
    • HUD: heads-up display. Tecnologia utilizada em caças para projetar informações relevantes no vidro da aeronave. Hoje em dia é usada em diversos modelos de automóvel para indicar informações como velocidade, autonomia, navegação por GPS, entre outras.

    Em termos de custos, a Realidade Aumentada também é mais flexível do que a Realidade Virtual, pois qualquer celular já permite a aplicação da RA. Dispositivos como óculos de RA são encontrados por cerca de U$ 300 a U$ 400 (linha Mirage da Lenovo, por exemplo).

    Aplicações da Realidade Aumentada em empresas

    Além do entretenimento, a Realidade Aumentada vem mostrando seu espaço também no ambiente corporativo, como por exemplo:

    • Videoconferências: além de transmitir a imagem dos envolvidos, é possível renderizar gráficos e plantas em 3D, enriquecendo o conteúdo.
    • Catálogos interativos: produtos e peças saltam aos olhos do consumidor. O simples catálogo de papel vira um catálogo interativo quando o cliente tem um dispositivo/aplicativo capaz de interagir com Realidade Aumentada.
    • Protótipos: permite a visualização de protótipos em um ambiente real. Por exemplo, projetar um móvel 3D em um espaço ou uma peça virtual no cofre de um veículo.

    Para fechar: Realidade Virtual x Realidade Aumentada

    Em termos de disponibilidade e custo a Realidade Aumentada é mais simples, pois já é utilizada na grande maioria de celulares e tablets do mercado, enquanto que a Realidade Virtual necessita de óculos específicos e de poder computacional significativo.

    Na imersão elas têm propostas um pouco diferentes. A RV busca o resultado através da imersão mais profunda, já a RA aproveita o mundo real e insere novos elementos e informações.

    Apesar das diferenças entre elas vemos que ambas se complementam, pois buscam criar uma realidade enriquecida (parcial ou totalmente) e são tecnologias bastante atuais que devem ser escolhidas de acordo com o cenário de negócio a ser resolvido, levando em consideração os aspectos de cada uma.

    Ainda se tratando do cenário corporativo, tanto Realidade Virtual quanto Realidade Aumentada são pontos importantes da chamada Indústria 4.0, a qual podemos conhecer um pouco mais nos artigos:


    Leia mais sobre Inovação & Tecnologia aqui em nosso blog!

  • Qual a diferença entre Business Intelligence e Business Analytics?

    Qual a diferença entre Business Intelligence e Business Analytics?

    É muito comum surgir a dúvida: Business Intelligence (BI) e Business Analytics (BA) são a mesma coisa? Descrevem processos opostos um ao outro? Existem muitas palavras que são lançadas por aí no mundo de BI, portanto é muito fácil confundir alguns conceitos. Para facilitar a compreensão de toda essa nomenclatura, é importante pensar a respeito dos dados estratégicos do negócio, e como estes permeiam a organização.

    Sobre os dados estratégicos

    A governança corporativa tem utilizado dados estratégicos com maior frequência após a Segunda Revolução Industrial, quando avanços tecnológicos começaram a ser propagados mais rapidamente. Gradualmente, foi sendo introduzido um mercado que visava o treinamento, capacitação e fornecimento de dados estratégicos para as organizações que destes necessitavam, o que foi denominado então como consultoria de negócios.

    Esse mercado evoluiu em conjunto com a expansão da indústria até que, em meados de 1950, com o surgimento dos computadores comerciais, foi definido o início do Business Intelligence. Desde então, BI tem sido o termo cunhado para incorporar todas as atividades e objetivos da manipulação dos dados estratégicos de uma empresa.

    Business Intelligence e Business Analytics

    Assista ao webinar que fizemos sobre o tema!

    Qual a função dos sistemas de Business Intelligence?

    Em termos gerais, sistemas de Business Intelligence são utilizados para manter, otimizar e simplificar operações de diversos níveis. BI aprimora e preserva a eficiência operacional e auxilia empresas a aumentar sua produtividade organizacional.

    Softwares de Business Intelligence conferem muitos benefícios voltados à construção de laudos e análises de dados eficazes. É através dos mecanismos de visualização de BI (que incluem dashboards em tempo real) que gerentes e diretores podem gerar relatórios intuitivos e facilmente compreensíveis que contém dados relevantes para a tomada de decisões.

    É importante destacar que as ferramentas de BI podem analisar estatísticas operacionais e financeiras, identificando setores frágeis da organização, providenciando formas para tratamento destes problemas, e, desta maneira, direcionando a companhia a tomar decisões com foco nos dados, mantendo-a constantemente informada.

    Vale ressaltar também que grande parte das ferramentas de BI empregam a abordagem Online Analytical Processing (OLAP) para manipularem um volume significante de dados e executar análises complexas e multidimensionais.

    E o Business Analytics?

    Foi somente em 2008 que uma nova terminologia passou a ser utilizada para fins similares, graças a uma divisão mais especializada em Tecnologia da Informação de Business Intelligence: o Business Analytics.

    Um software de Business Analytics consegue explorar e analisar dados históricos e atuais, utilizando-se de análises estatísticas, Data Mining e até análises quantitativas para identificar tendências de negócio passadas. Através destas tendências, o sistema utiliza os dados para construir sua modelagem preditiva, a qual pode prever e, na maioria dos casos, preparar a organização para eventos futuros que não seriam esperados sem a utilização destas ferramentas. É possível sintetizar, portanto, que Business Analytics é o processo tecnológico que utiliza análises preditivas para resolver problemas antes de suas ocorrências.

    Muito parecido com o Business Intelligence, BA coleta e analisa dados, emprega análises preditivas e gera relatórios visualmente ricos em dashboards customizáveis. O objetivo destas funções é identificar e endereçar especificamente os pontos fracos da organização. Mas é aí que as similaridades terminam.

    Diferenças entre Business Intelligence e Business Analytics

    Enquanto são superficialmente similares, a diferença entre Business Intelligence e Business Analytics é clara:

    • BI utiliza-se de dados atuais e históricos para otimizar o desempenho no presente;
    • BA também se utiliza de informações acerca do histórico da companhia e do mercado, bem como do presente, no entanto a finalidade é preparar a empresa para o futuro.

    Tradicionalmente, as grandes empresas têm focado na manipulação de seus dados estratégicos ao redor de Business Intelligence. Contudo, com o crescimento de plataformas analytics mais preditivas, em partes, graças ao avanço de tecnologias como Machine Learning e Inteligência Artificial, esse cenário tem sofrido algumas mudanças. Até mesmo Business Intelligence está evoluindo por si só, agregando algumas capacidades previamente exclusivas de plataformas analytics.

    Business Analytics Neomind

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  • Robotic Process Automation (RPA): o que os processos de negócio podem ganhar com a tecnologia?

    Robotic Process Automation (RPA): o que os processos de negócio podem ganhar com a tecnologia?

    À medida que a Transformação Digital ganha força, mais e mais se discute o papel da automatização de tarefas e da robotização. Junto com essa discussão, vem a pergunta: qual é o nosso papel, como seres humanos? Teremos espaço nesse novo mundo?

    Com a Transformação Digital, o papel dos seres humanos passa a ser muito mais voltado para atividades que tragam retorno financeiro para as organizações, como análises de dados, avaliações de tendências e tomadas de decisão. Já com os robôs fica a missão de assumir tarefas mais repetitivas e que possam ser programadas.

    Nesse contexto, temos o BPM (Business Process Management), uma ferramenta focada em reformular e melhorar os processos existentes para aumento de produtividade e eficiência. Além do BPM, outro termo vem ganhando força: RPA ou Robotic Process Automation.

    Muitos acham que BPM e RPA são a mesma coisa, ou que se tratam de tecnologias muito diferentes e que não se complementam. A proposta de hoje é desmistificar essas visões. Vamos conferir?

    O que é RPA?

    Robotic Process Automation - Neomind

    (Foto: Reprodução).

    Em português, Robotic Process Automation significa Automação de Processos Robóticos. Portanto, como o nome sugere, RPA refere-se às soluções de automação com softwares (robôs) que podem ser programados para executar tarefas. Um RPA automatiza os processos e atividades baseado em regras.

    Para um software RPA operar, ele deve aprender um fluxo de trabalho, ou seja, deve seguir etapas previamente ensinadas por um humano. O RPA pode, por exemplo, receber formulários, enviar uma mensagem de recebimento, verificar o formulário, arquivá-lo em uma pasta, atualizar uma planilha com o nome do formulário, com a data de arquivamento e assim por diante. Perceba que o Robotic Process Automation é projetado para reduzir a carga de tarefas repetitivas dos colaboradores, algo que vai ao encontro da Transformação Digital.

    E onde o RPA pode ser aplicado? Via de regra, é possível trabalhar com Robotic Process Automation em todos os tipos de processos baseados em regras. Sendo assim, a tecnologia pode ser vista na automação de processos da área financeira, no suporte de TI, no atendimento ao cliente, etc.

    Principais vantagens do RPA

    Ao automatizar os processos de fluxo de trabalho, um software de RPA ajuda a reduzir os tempos de ciclo do processo, fornece dados em tempos reais, aumenta a produtividade da equipe (que passa a focar-se em tarefas mais estratégicas) e diminui significativamente os erros.

    Por isso, os principais benefícios do RPA são:
    Melhor qualidade de serviços: redução de erros nos processos significam melhor atendimento ao cliente.
    Aumento de conformidade: os processos de negócios podem ser configurados para operar de acordo com os regulamentos e padrões existentes.
    Aumento de velocidade: os processos podem ser concluídos e entregues mais rapidamente.
    Tomada de decisão mais precisa: com um software programado para transmitir dados em tempo real e analisar tendências, analistas de dados conseguem ter melhores insights para tomadas de decisão mais precisa.
    Melhora a experiência do colaborador: uma vez que tarefas repetitivas passam a ser realizadas por um software, os funcionários sentem-se mais motivados ao saberem que possuem um papel mais estratégico.

    Conseguimos entender o que é e qual a importância do RPA. A pergunta que temos agora é: onde entra o BPM nessa história?

    BPM x RPA

    Para operar, o RPA utiliza recursos de Machine Learning combinados com Inteligência Artificial. Seu objetivo é o de automatizar as tarefas que tendem a ser repetitivas e rotineiras, assegurando que as mesmas sejam concluídas rápida e eficazmente (isto é, muito mais rápido e com mais eficácia que um humano faria). Exatamente por isso é que o RPA libera os humanos para exercerem funções que requerem inteligência emocional, raciocínio, estratégias e interação com o cliente.

    Já a definição de BPM diz que Business Process Automation é “uma abordagem sistemática para tornar o fluxo de trabalho de uma organização mais eficaz, mais eficiente e mais capaz de se adaptar a um ambiente em constante mudança”.

    Portanto, a abordagem de um software de BPM é voltada à simplificação dos processos de negócios a fim de alcançar a máxima eficiência. Essencialmente, o BPM cria uma estrutura sistemática para criação de soluções.

    Para melhor exemplificar as diferenças entre BPM e RPA, veja a seguir:
    • Um software de BPM tem como foco definir o modelo de gerenciamento de processos. Já o principal foco do RPA é automatizar a execução de processos de negócios para auxiliar a força de trabalho de uma empresa, seja ela humana ou virtual.
    • O BPM se concentra em reengenharia dos processos subjacentes, já o RPA é principalmente sobre redução de custos e headcount.
    • O Robotic Process Automation alcança seu objetivo com a automação de tarefas repetitivas, enquanto que o BPM define e implementa um modelo de gerenciamento de processos completo para a empresa.
    • Uma ferramenta de BPM é projetada para desenvolver, corrigir e manter os processos de negócio. Já RPA é aquela mão amiga automatizada que ajuda a liberar tempo e agilizar o trabalho.

    Conforme pudemos observar, existem diferenças entre BPM e RPA. No entanto, ao invés de serem tecnologias exclusivas, ambas são complementares, principalmente porque as duas têm o mesmo objetivo: o de tornar processos mais ágeis e precisos.

    RPA e BPM: qual escolher?

    Se o objetivo da sua empresa for apenas automatizar tarefas, então com certeza a opção mais acertada é o RPA. No entanto, se sua organização precisa transformar a estrutura de negócios com a reengenharia de seus sistemas e processos, sem dúvidas uma solução de BPM é a mais indicada.

    Mas, por que não fazer BPM e RPA andarem de mãos dadas? O segredo aqui está em saber a diferença entre ambas as abordagens para, então, extrair o máximo de cada uma. Por exemplo, você pode identificar um processo de fluxo de trabalho que possa ser otimizado com a modelagem de BPM e incluir o RPA em determinado ponto. Isso garantirá uma melhoria no desempenho, eliminação de erros e redução de custos.

    Concluindo

    Já sabemos dos ganhos de um software de BPM. Também vimos as vantagens de um RPA. Em muitos casos, uma empresa pode não ter recursos para implementar um processo sem nenhum envolvimento humano. É aí que, juntos, BPM e RPA podem automatizar partes do processo e trazer muito mais valor.

    No início deste artigo falamos sobre a Transformação Digital. Tanto as ferramentas de BPM quanto de RPA podem ser implantadas separadamente em iniciativas de transformação digital. Todavia, é a integração de ambas que possibilita às organizações entrarem com mais força nessa nova era.

    Esperamos que este artigo tenha sido útil. Fique à vontade para compartilhá-lo com seus colegas. E se você quiser conversar sobre RPA, deixe um comentário ou entre em contato. Aproveite que está aqui e acompanhe outros artigos do nosso blog.


  • Experiência do Usuário (UX) aplicada aos sistemas de gestão

    Experiência do Usuário (UX) aplicada aos sistemas de gestão

    O termo Experiência do Usuário surgiu na década de 90 e desde então tomou intenso destaque, principalmente nos últimos anos. Proveniente do inglês User Experience (UX), o termo tem a ver com toda experiência de um indivíduo com uma empresa, produto ou serviço.

    Com isso em mente, UX é vista como uma disciplina responsável por proporcionar experiências satisfatórias e conquistar os usuários. Para atuarem nesta área os profissionais, ou seja, os UX designers, devem conhecer as necessidades, os desejos, comportamentos e limitações dos usuários, de modo a projetar produtos e serviços que promovam boas experiências de forma mais assertiva.

    Assim, a Experiência do Usuário utiliza de processos colaborativos por meio da inclusão dos usuários nos projetos, e uma abordagem interativa, através de testes avaliativos e ajustes constantes. O objetivo é o de criar soluções de sucesso e atender às necessidades e expectativas do cliente.

    A UX vai além da usabilidade, pois não considera apenas a experiência recebida da interação direta, mas também todo o ciclo de relacionamento, em todos os pontos de contato do indivíduo com uma empresa, produto ou serviço. O local de venda, facilidade no momento da compra, e-mails recebidos e, claro, o uso do produto, são exemplos de fatores que fornecem experiências às pessoas, sejam essas experiência positivas ou negativas.

    No mercado atual, proporcionar boas experiências aos usuários já se tornou algo essencial. Além de funcionalidade, indivíduos buscam por produtos que agregam experiências pessoais significativas. Esta abordagem, inclusive, é considerada um dos principais pilares para a transformação digital nas organizações.

    Ok, mas como a tal UX se aplica aos sistemas de gestão?

    Quando falamos de sistemas de gestão, a abordagem em UX é imprescindível para o sucesso destas ferramentas. Como mencionei, um produto que é apenas funcional não obtém sucesso, pois o mercado é exigente. A ferramenta pode até ser bastante eficiente, mas terá pouca utilidade se não for fácil de utilizar e não se adequar às necessidades do cliente. Boas experiências são primordiais no processo de decisão de compra de um sistema. Por isso, entender seus usuários é fundamental!

    É importante ressaltar que sistemas de gestão tendem a ter um vasto número de usuários de diferentes perfis. Projetar este tipo de produto é um desafio, pois é preciso pensar nos mais diversos usuários de forma holística.

    A forma mais eficiente de entender suas carências, expectativas e limitações é incluí-los durante o projeto, uma vez que o usuário é o maior especialista em suas atividades e quem pode melhor esclarecer sobre suas reais necessidades. Um contato direto com seus clientes e a inclusão deles nas etapas de projeto resultam em insumos significativos, de modo que o produto seja potencializado para cada um dos usuários.

    Quando falamos de experiência do usuário em uma ferramenta digital, a interface é um dos fatores principais a serem analisados, já que é ela o contato direto do homem com a plataforma. Uma boa interface motiva o usuário a interagir com o sistema de forma intuitiva, auxiliando-o nas suas tarefas e objetivos na ferramenta.

    Entretanto, a experiência do usuário não depende apenas da interface. Deste modo, é também papel de UX entender a forma com que o usuário irá navegar e interagir com a ferramenta, potencializando a performance e melhorando constantemente os pontos de contato indiretos do usuário com o produto.

    Um profissional focado em Experiência do Usuário precisa pensar de forma estratégica e alinhar as necessidades dos usuários com os objetivos do negócio, além de entender o mercado e os concorrentes, tendo sempre em mente a otimização dos resultados do cliente.

    Com isso dito, priorizar a experiência do usuário em sistemas de gestão garante inúmeras vantagens como: diminuição do tempo de adaptação e a facilidade na compreensão e aprendizado das pessoas em relação à ferramenta. Isso permite uma utilização mais rápida e maior qualidade no processamento de dados pelos usuários, otimizando tempo e exigindo menor esforço cognitivo.

    Desta forma, o usuário utiliza mais tempo em atividades produtivas ao invés de perder tempo descobrindo como utilizar a ferramenta. Também, um sistema pensado no usuário diminui os erros humanos, através de uma interação fluída e mensagens claras.

    Por que a UX auxilia na implantação do BPMS?

    A implementação de sistemas de gestão nas empresas, como uma ferramenta BPMS, por exemplo, requer mudanças e elas nem sempre são aceitas com facilidade. Até arrisco dizer que o maior obstáculo da implementação destas plataformas é a mudança da cultura das organizações, já que alterações nas tarefas diárias nem sempre são bem acolhidas pelos colaboradores.

    Seguindo este raciocínio, um produto focado nos usuários e que proporciona boas experiências é determinante no sucesso da implementação. Uma ferramenta esteticamente agradável, fácil de utilizar e entender, pensada nas verdadeiras necessidades dos usuários, é muito mais fácil de ser adotada pelos colaboradores, resultando em uma aceitação mais imediata e maior satisfação e retenção de clientes.

    É por isso que, ao contratar um sistema de gestão para uma empresa, deve-se escolher um produto que possua forte abordagem em Experiência do Usuário. O Fusion Platform, nossa ferramenta de gestão da informação, é desenvolvido com foco no usuário e está em constante processo de aperfeiçoamento. Tudo isso para entregar as melhores experiências, acelerar a adoção pelos colaboradores e trazer resultados imediatos para os nossos clientes. Quer saber mais sobre nossas soluções? Acesse nosso site.


  • O que é e por que sua empresa deve utilizar um sistema de SCM?

    O que é e por que sua empresa deve utilizar um sistema de SCM?

    Nos últimos dias a Microsoft anunciou que irá comprar a empresa GitHub, companhia que hospeda e desenvolve o software Git SCM, por 7 bilhões de dólares. Mas, você sabe o que é um sistema SCM?

    O SCM, ou Sistema de Controle de Código Fonte (do inglês Source Code Management), é um padrão utilizado por desenvolvedores de software para agilizar a criação e distribuição de códigos. A ideia do sistema é evitar a utilização de meios físicos (como CD ou até mesmo pen drive) para a distribuição dos fontes em desenvolvimento.

    As vantagens de utilizar um sistema SCM

    Uma das principais vantagens dos sistemas SCM é o controle de versões (SVC/CVS ou Source Version Control), que permite a visualização do histórico das alterações efetuadas no código, possibilitando, assim, encontrar quando um determinado problema foi resolvido e o que foi alterado para o resolver.

    Os sistemas de SVC guardam os fontes separados por “tags” e “branches”. Os tags representam versões onde o código foi enviado para produção e branches onde o mesmo está em ativo desenvolvimento.

    Normalmente, códigos guardados em tags não devem ser alterados, pois representam uma versão oficial do software naquele momento. Durante o processo de desenvolvimento, os fontes são enviados para as branches, que depois são juntadas (operação conhecida como merge) e viram uma tag.
    Outra vantagem é sua flexibilidade, podendo operar utilizando regras de negócio (como filtros e restrições) ou até mesmo integrar outros sistemas externos, como um sistema de Integração Contínua (CI) ou um sistema de gestão de chamados/helpdesk.

    Implementações disponíveis no mercado

    O padrão SCM possui diversas implementações que foram desenvolvidas ao longo dos anos por diferentes pessoas e empresas, cada uma para resolver um determinado problema que ocorria durante o desenvolvimento dos softwares principais.

    Alguns dos sistemas de controle de versão mais utilizados são:
    Subversion (ou SVN) – Desenvolvido pela Apache Software em 2000 (empresa criadora do Tomcat, servidor web utilizado por diversos sistemas WEB), inicialmente para substituir e melhorar o sistema CVS (Concurrent Versions System) que está em desuso.
    Git – Criado por Linus Torvalds (criador do Kernel Linux), em 2005. Foi desenvolvido para substituir o sistema BitKeeper que era utilizado para o controle de fontes do Linux na época, pois o mesmo havia sido privatizado. Atualmente, é o sistema mais famoso de controle de versão, sendo utilizado por milhares de empresas ao redor do mundo.
    Mercurial (ou Hg) – Criado por Matt Mackall em 2005 para ser uma alternativa ao BitKeeper, podendo ser utilizado por outros projetos open-source da época, como o próprio Linux.
    Team Foundation Server (TFS) – Desenvolvido pela Microsoft em 2005 para atender sua demanda interna (e externa) de controle de fontes, o sistema guarda os códigos em nuvem e é ligado diretamente com um sistema de Integração Contínua também desenvolvido pela empresa.

    Por que utilizar um sistema SCM?

    A guarda dos fontes é algo importante tanto para desenvolvedores de software quanto para empresas que possuem sistemas internos e customizações, uma vez que:
    • Organiza o armazenamento dos fontes, evitando discrepâncias de código (por exemplo: entre máquinas de dois desenvolvedores) e
    • Atua como backup ativo caso a máquina do desenvolvedor venha a falhar.

    Os sistemas de SCM também permitem a restauração e verificação de versões anteriores, fato que pode auxiliar na resolução de problemas de maneira eficaz (através da “desatualização” ou até mesmo por auxiliar a encontrar as alterações realizadas), assim, reduzindo o tempo off-line dos serviços em produção.

    Acima de tudo, os sistemas de SCM mantém os fontes organizados, já que separam diferentes versões do mesmo produto em diferentes “tags” e “branches”, possibilitando a rápida consulta e análise do progresso das alterações.

    Neomind

    Aqui na Neomind nós utilizamos o Subversion (SVN) e o GIT como ferramentas de controle de fontes, pois atendem de maneira eficiente a nossa demanda interna. A Neomind também oferece serviços de guarda dos fontes e customizações para seus clientes com processo de build e integração com testes automatizados. Para saber mais, entre em contato.


  • OCR: conheça a tecnologia que reconhece e auxilia a estruturação de dados

    OCR: conheça a tecnologia que reconhece e auxilia a estruturação de dados

    Imagine que você tenha que digitar um contrato impresso para que ele possa ficar armazenado no seu computador e com um Ctrl + L você consiga localizar informações contratuais rapidamente. Já pensou o trabalho que seria? Felizmente, hoje em dia isso não é mais necessário, pois graças ao avanço da tecnologia, é possível converter as imagens (sejam elas impressas ou em PDF, por exemplo) para o formato de texto.
    A esse processo – que precisa de um scanner ou câmera digital – damos o nome de OCR.

    O que é OCR?

    OCR é acrônimo para Optical Character Recognition ou, em português, Reconhecimento Ótico de Caracteres. Basicamente, trata-se de uma tecnologia que reconhece as letras e palavras em uma imagem, as armazena e as converte em um texto, facilitando assim a análise e manipulação desses dados.

    Quais são os benefícios do OCR?

    Imagine que você possua um documento digitalizado e precise manipular alguns dados deste arquivo. Nesse caso, apenas uma simples imagem não será suficiente para tornar esses dados manipuláveis em um software de Gestão de Documentos, por exemplo.

    A tecnologia OCR é uma ferramenta muito útil, pois graças a ela, todo documento digitalizado é tratado como um documento de texto. Isso permite que o texto do arquivo seja acessado com todas as funções dentro da ferramenta, possibilitando pesquisar pelo conteúdo utilizando palavras-chaves ou trechos através do mecanismo de busca no sistema. Caso possua um editor de texto, é ainda possível formatar e editar esse arquivo, achar rapidamente as partes desejadas para coletar os dados necessários (desse modo agilizando a busca e entrada de dados).

    Observe, então, que se você tiver uma imagem que não seja convertida pelo OCR, será necessário percorrer o arquivo inteiro sem ter uma maneira de buscar rapidamente o dado desejado. Isso porque o documento será apenas uma imagem e não um texto.
    Práticas que devem ser adotadas para a realização de um bom OCR

    Um bom OCR deve se preocupar com:
    • Alinhamento do texto na horizontal;
    • Texto nítido;
    • Coloração da imagem digitalizada de preferência em Tons de cinza (Grayscale), conhecido também como acinzentado;
    • Ajuste de Brilho, Contraste e Ruídos (se necessário);
    • Fundo (Background) do texto limpo;
    • Resolução em 300 DPI;


    A seguir detalhamos melhor:

    Alinhamento
    O texto deve estar o máximo possível alinhado na posição horizontal, pois nem todas as ferramentas OCR possuem um detector e corretor de ângulo (conhecido como deskew). Sem esse corretor a informação pode não ser reconhecida por conta do ângulo;

    OCR

    Texto
    A coloração recomendada para a digitalização é em tons de cinza, pois muitos documentos possuem algumas tonalidades que prejudicam a precisão da leitura por causa do pouco contraste. Arquivos digitalizados em preto e branco puro ou verdadeiro acabam saindo conforme ilustra a imagem abaixo:

    Importante: caso haja um sombreamento ou brilho no texto, o mesmo ficará ilegível no processo de conversão.

    Ajustes
    Alguns scanners possuem a opção para ajustar brilho e contraste, além de remover os ruídos (borrados, marca d’água, palavras da página inversa etc) manualmente. Isso ajuda em deixar a imagem mais nítida e com um fundo limpo, conforme ilustrado abaixo:



    DPI
    A sigla DPI (dots per inch ou pontos por polegadas) é a medida utilizada pelos fabricantes de impressora para determinar a resolução da imagem impressa, ou seja, o número de pontos existentes em uma polegada (2.54 cm). Sendo assim, quanto maior o DPI mais detalhada será a imagem.

    DPI




    O tamanho ideal para arquivos contendo textos é de 300 DPI. Como mostra a tabela abaixo, o maior ponto de precisão é de 88% e o menor tempo com essa qualidade é de 16,5s. Isso acontece pois nessa resolução é obtido o mínimo de detalhamento necessário e após isso não há uma melhora na precisão para a leitura dos caracteres. Todavia, o tempo para essa leitura aumenta pois existem mais pontos por polegadas a serem lidos.

    O Futuro?

    Para melhor atender aos problemas reais dos usuários, estamos cada vez mais entrando no campo da Inteligência Artificial, que em um futuro não muito distante atuará em todos os sistemas. Imagine tirar a foto de um documento e enviá-lo para um sistema que automaticamente colete as informações necessárias e realize todas as ações necessárias, tais como: preencher um formulário com esses dados, iniciar um processo e notificar os interessados em tempo real? É isso que podemos esperar da evolução do OCR.


    Sua empresa ainda perde tempo pesquisando por dados não estruturados? Conheça o Fusion Platform, a solução voltada a gestão de processos, documentos e indicadores que conta com a tecnologia OCR (Optical Character Recognition) para o reconhecimento de textos em documentos digitalizados. Experimente gratuitamente por 15 dias!


    Referências:
    Mazira, AuthorCafe, Github


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