Autor: Luiz Cézar Medeiros Filho

  • Tradução de documentos com IA no Fusion Platform

    Tradução de documentos com IA no Fusion Platform

    Já imaginou como seria prático receber um contrato e ter a tradução de documentos sendo realizada automaticamente?

    Quando se pensa em negócios, as barreiras geográficas estão cada vez mais reduzidas. Então, por que o idioma deveria ser?

    O Fusion Platform oferece uma solução avançada para a tradução instantânea de documentos. Consistindo em um processo que usa a Inteligência Artificial, o texto é convertido para múltiplos idiomas em questão de segundos.

    Essa funcionalidade tem revolucionado a gestão de informações e de documentos, principalmente por estar integrada e facilmente disponível na plataforma.

    Pronto para saber como tirar o maior proveito desta funcionalidade e ampliar o alcance dos seus negócios? Conheça mais sobre a tradução de documentos automática do Fusion Platform.

    O que é a tradução automática?

    A tradução automática é uma funcionalidade que usa algoritmos e modelos de linguagem natural para converter um texto em outro idioma. 

    Atualmente, a tecnologia usa redes neurais profundas para aprender padrões complexos da tradução. Essa tem sido a base de muitos sistemas de tradução automática, principalmente por trazer avanços significativos na qualidade e fluidez do texto.

    O objetivo não é apenas traduzir as palavras, mas fazer com que o sentido seja preservado para que a mensagem seja corretamente enviada.

    Em relação a gestão de documentos, os usuários podem traduzir documentos inteiros, trechos específicos e criar versões de arquivos multilíngues. Um grande diferencial para a comunicação em diferentes mercados ao redor do mundo.

    Quanto mais a tradução automática é usada, mais a plataforma e a Inteligência Artificial aprendem. Assim, se constrói uma base de dados rica para que haja consistência terminológica para as próximas traduções.

    Esse aprendizado constante supera um dos grandes desafios da tradução automática, com o comprometimento com a qualidade da tradução. Principalmente, quando se trata de textos complexos ou com vocabulário específico. 

    A tradução de documentos com o Fusion Platform

    Por ser uma plataforma completa para a gestão de documentos, a tradução de arquivos por Inteligência Artificial  é uma funcionalidade que facilita a comunicação e colaboração em diferentes idiomas.

    O Fusion Platform usa tecnologia avançada da Azure para que as traduções sejam eficientes e precisas. O foco é eliminar as barreiras linguísticas, garantir economia de tempo e melhorar a produtividade da equipe.

    Com funcionalidades robustas de GED, o Fusion Platform organiza, armazena e facilita a recuperação de documentos traduzidos de forma segura. Essa capacidade torna o Fusion Platform uma ferramenta essencial para melhorar a eficiência operacional. Além de promover uma comunicação global em ambientes empresariais multiculturais e multilíngues.

    As traduções acontecem em tempo real, a partir do momento em que o arquivo é selecionado e carregado. Arquivos PDF são facilmente anexados, traduzidos e editados.

    Pela integração com outras ferramentas, facilmente coleta e traduz informações de outros meios, como do ERP.

    Aplicações para a tradução de documentos automática

    A tradução de documentos pode ser aplicada em diferentes situações tanto para documentação interna, quanto externa.

    Aproveite a solução para traduzir rapidamente manuais, relatórios e outros tipos de documentos para diferentes idiomas.

    Outra usabilidade é a tradução de e-mails, chatbots, sites, e outros canais de comunicação direta com seu cliente. Essa possibilidade favorece o entendimento e melhora a experiência do usuário.

    Além disso, ações de marketing, como publicações em redes sociais ou conteúdos ricos são traduzidos para o público global.

    A tradução automática é muito útil para facilitar a compreensão de contratos e acordos comerciais.

    E, também, para disponibilizar materiais de acesso como relatórios e apresentações.  É o caso de conteúdos de treinamento que são adaptados a diferentes idiomas permitindo total integração de novos funcionários.

    Conhecendo mais sobre a Gestão de Documentos com o Fusion Platform

    O módulo GED permite a captura de documentos digitais ou eletrônicos, mantendo tudo centralizado em um único repositório, para facilitar o acesso, a organização e a segurança.  

    A indexação e recuperação faz com que cada documento seja fixado com informações relevantes como título, autor e palavras-chave. Isso permite pesquisar, recuperar e localizar informações dentro dos documentos. Inclusive, quando um arquivo receber a tradução automática pode ser indexado com suas próprias informações. 

    Outra vantagem proporcionada pelo Fusion Platform é a rastreabilidade e controle de versões do documento. Assim, caso seja necessário ajustar termos técnicos ou terminologias que foram traduzidas de maneira equivocada, basta editar o arquivo. Também permite conferir quando outros usuários realizaram modificações.

    As atividades da gestão de documentos devem receber automatização para garantir agilidade ao processo. Principalmente, em tarefas como aprovações, revisões, notificações e até no envio de documentos para assinatura eletrônica.

    Benefícios obtidos com a tradução automática de documentos

    A tradução de documentos, indiscutivelmente, é uma solução revolucionária e que, será cada vez mais exigida. Afinal, com a tecnologia e os avanços da Internet, as distâncias geográficas passaram a ser apenas um pequeno item nas grandes negociações.

    Contar com uma solução como o Fusion Platform que possibilita a gestão completa dos documentos, com a possibilidade de traduzir os arquivos instantaneamente, traz benefícios como:

    • Maior eficiência: a tradução automática reduz o tempo e custos envolvidos no processo manual. Em segundos o arquivo fica disponível para que usuários de outros idiomas possam acessá-lo;
    • Melhora na comunicação: por eliminar as barreiras linguísticas, pessoas de diferentes países, que possuem idioma nativos distintos podem se comunicar com maior facilidade;
    • Acessibilidade: os usuários podem acessar e compartilhar documentos e informações com um público mais amplo, independentemente do idioma nativo;
    • Agilidade: possibilita a tradução de grandes volumes de documentos em poucos segundos, aumentando a produtividade e celeridade dos processos;
    • Consistência: garante uniformidade para as terminologias e estrutura dos documentos;
    • Assinatura eletrônica: documentos traduzidos com o Fusion Platform podem ser assinados digitalmente, uma vez que a plataforma conta com assinatura eletrônica nativa;
    • Gerenciamento centralizado: todas as versões do documento, originais e traduzidas, ficam no repositório do Fusion. Isso facilita o acesso, controle e organização, garantindo segurança e conformidade às informações. 

    A tradução de documentos do Fusion Platform otimiza os processos, reduz os custos e torna a empresa mais ágil, competente e poderosa. Afinal, permite conquistar novos clientes, sejam eles nacionais ou internacionais.

    Experimente o Fusion Platform e confira os benefícios da tradução automática e do gerenciamento de documentos, processos, indicadores e riscos. 

  • O que é OCR e como funciona na prática

    O que é OCR e como funciona na prática

    OCR é uma tecnologia que vem revolucionando a forma como captamos informações das imagens. Quando esse recurso é incorporado dentro das companhias, permite automatizar a leitura e interpretação de documentos digitais.

    A tecnologia, basicamente, consiste na conversão dos documentos ou imagens em textos editáveis e pesquisáveis.

    Nesse sentido, é possível afirmar que o Reconhecimento Óptico de Caracteres aumenta a eficiência operacional e traz uma análise muito mais precisa dos dados contidos nos documentos digitais ou digitalizados.

    A digitalização e arquivamento de documentos, recuperação de informações, automatização de processos e acessibilidade são possibilidades proporcionadas por plataformas de gestão de documentos que possuem o OCR.

    Devido sua enorme importância para a gestão documental e otimização dos processos, entenda tudo que envolve a tecnologia OCR.

    O que é OCR?

    OCR é a sigla correspondente a Optical Character Recognition, ou Reconhecimento de Caracteres Óptico. É um recurso tecnológico capaz de converter uma imagem ou documento digital em texto copiável e editável.

    Sabe quando você tira uma foto de um documento e seu celular permite que você copie o texto como se tivesse digitado? É exatamente essa possibilidade de extrair dados em forma de texto real que o OCR proporciona.

    Embora seja muito útil, essa tecnologia não é uma funcionalidade que vemos acontecer. Afinal, ela funciona em segundo plano, o texto é extraído, porém, o mecanismo de extração não é visto.

    Você sabe que pode copiar o texto integralmente e colar em uma mensagem, por exemplo, mas não sabe exatamente que isso se trata de OCR. 

    Quando não existe o reconhecimento de caracteres ópticos, uma imagem é apenas uma imagem. Sem a possibilidade de editar, copiar ou pesquisar itens que estejam presentes nesse arquivo.

    O OCR é capaz de reconhecer letras, palavras, padrões, itens de linha, frases e, em alguns casos, a escrita manual. Para aperfeiçoar a precisão da extração dos dados, a tecnologia é comumente associada ao Machine Learning e a Inteligência Artificial. 

    Por isso, o recurso vai se adaptando e se tornando melhor à medida em que é treinado, ampliando o alcance de documentos processados.

    A partir do momento que uma empresa decide adotar esse tipo de solução, expande-se a possibilidade para a automatização nos processos. Como trabalham com grande volume de dados, o OCR reduz operações manuais garantindo a produtividade e desempenho.

    Como esse recurso funciona?

    O funcionamento do OCR consiste em identificar e entender os caracteres da imagem, transformando-os em códigos binários entendidos pelo computador. O processamento acontece em três partes:

    • 1º Pré-processamento: inicialmente a tecnologia irá buscar meios para tornar a imagem mais nítida e adequada para a captura de dados. Isso inclui a eliminação de sombras, converter tudo em preto e branco, reenquadramento e exclusão do que não for texto;
    • 2º Reconhecimento: nessa etapa há dois métodos empregados, a primeira é uma comparação entre os caracteres extraídos e uma base prévia de símbolos para reconhecer padrões. A segunda capta cada característica do texto, como bordas, curvas e contornos, para compor um formato e convergir para uma identificação que aparenta ser a mais próxima.
    • 3º Pós-processamento: por fim, os caracteres elegíveis da imagem são comparados a uma base de palavras coerente com o contexto, conforme lógica específica. Posteriormente, os algoritmos do OCR conferem qual elemento da base de dados tem maior percentual de chances de corresponder ao carácter extraído. Assim, o texto é reconhecido, com erros corrigidos e formatados de acordo com as regras da língua ou idioma.

    Pode parecer complexo, mas o processo de extração das informações acontece em questão de segundos. Isso explica porque o OCR é uma parte tão importante da digitalização e organização de documentos empresariais.

    Vantagens proporcionadas pelo OCR

    Dentro da área empresarial, o OCR pode ser usado em processos de diferentes áreas, como financeiro, administrativo, contábil, marketing, entre outros. Entre as consequências positivas, se destaca:

    • ganho de tempo, eficiência e agilidade;
    • automatização de processos onde dados dos documentos são extraídos automaticamente;  
    • redução do retrabalhos e custos para backoffice;
    • redução de erros derivados da inserção manual equivocada;
    • fluxos de trabalho simplificados;
    • melhor experiência ao usuário sem a necessidade de preencher cadastros extensos, e sem recusas por erros de digitação ou falha na inserção de informações;
    • verificação de documentos e pesquisa em bancos de dados, como Receita Federal,  reduzindo fraudes;
    • acessibilidade digital;
    • melhoria na organização e controle documental, possibilitando recuperação de informações;
    • maior segurança e conformidade dos documentos.

    OCR na Gestão de Documentos Eletrônicos

    É praticamente impossível falar em eficiência na gestão documental, sem falar em OCR. Diariamente as empresas recebem e processam um grande volume de dados e documentos. Esse cenário justifica a necessidade de adotar um sistema de gestão de documentos eletrônicos. 

    Na prática, primeiramente o reconhecimento óptico de caracteres irá validar o documento recebido, analisando a qualidade da imagem e recusando automaticamente fotos que não sejam documentos.  

    Em relação a gestão de documentos eletrônicos, o Fusion Platform trabalha com o OCR na funcionalidade GED. Essa combinação digitaliza e converte automaticamente os documentos, eliminando a necessidade de inserir os dados manualmente.

    Assim é possível extrair dados relevantes, como nome e data de nascimento. Essas informações podem ser acrescentadas em formulários de processos garantindo agilidade ao workflow.

    Os documentos são indexados de forma que os dados extraídos sejam categorizados e possam ser pesquisados de acordo com critérios ou palavras-chave.

    Nesse sentido, dentro das empresas dos mais variados tamanhos e ramos de atuação, o OCR é útil para:

    • digitalizar documentos e facilitar o armazenamento e pesquisa;
    • extrair informações de imagens como recibos, faturas, notas fiscais e outros documentos;
    • tornar arquivos PDFs editáveis e acessíveis;
    • agilizar o fluxo de trabalho;
    • automatizar tarefas que envolvem manipulação de texto.

    O Fusion Platform usa o OCR para extrair informações e tornar os documentos pesquisáveis com total controle de permissionamento. Ou seja, apenas usuários autorizados podem acessar, manipular e editar determinados documentos.

    Arquivos em PDF são convertidos em textos editáveis, e futuras modificações ficarão atribuídas e registradas no fluxo de versionamento digital. Os documentos também podem ser assinados digitalmente, com toda segurança e validação jurídica. 

    Não perca mais tempo retirando dados de documentos de maneira manual, implemente a gestão de documentos e obtenha todos os proveitos do OCR.

    Experimente o Fusion Platform e confira essas e muitas outras vantagens.

  • Engenharia de valor: a evolução do ROI

    Engenharia de valor: a evolução do ROI

    A adoção de uma nova plataforma é uma decisão estratégica que implica não apenas em investimentos financeiros,
    mas também em um considerável esforço operacional e de análise de geração de valor. Cada etapa desse processo,
    desde a aquisição até a operação, apresenta uma curva de custo e esforço que pode ter implicações significativas
    para as organizações.
    A escolha cuidadosa de uma plataforma que atenda não apenas às necessidades imediatas, mas também às demandas de longo prazo, é crucial para evitar o retorno ao ponto de partida nessa linha do tempo. É aqui que entra
    a engenharia de valor.

    Ciclo de geração de Valor da Engenharia de Valor


    Itens que compõem a etapa da aquisição na engenharia de valor:

    • POC (proof of concept)
    • RFPs, especificações, materiais
    • Analistas/Técnicos
    • Infraestrutura
    • Gestão/Direção
    • Avaliação de usabilidade
    • Avaliação de segurança e viabilidade
    • das características tecnológicas
    • Licenciamento
    • Manutenção/Serviço de Aluguel


    Itens que compõem a etapa do Setup:

    • Convencimento
    • Integrações
    • Downtime/esforço mudança
    • Área de compras
    • Área jurídica
    • Migrações
    • Time
    • Áreas correlatas


    Itens que compõem a etapa da operação:

    • Mentalidade/mudança
    • Depreciação/atualização
    • Maturidade
    • Curva aprendizado
    • Manutenção
    • Cultura organizacional
    • Custos extraordinários
    • Processos automatizados
    • Instâncias/Solicitações Automatizadas

    Optar por uma plataforma com profundidade implica em escolher soluções que não apenas atendam às demandas imediatas, mas também garantam uma adaptação fluida e eficaz às evoluções futuras do cenário tecnológico. Na representação visual acima, isso significa garantir que a linha de custo e esforço diminua e se mantenha estável durante toda a operação.

    Quer saber mais sobre Engenharia de Valor? Baixe o material gratuito sobre o assunto que preparamos para você:

  • Performance em ambientes Fusion – novas ferramentas

    Performance em ambientes Fusion – novas ferramentas

    Em 2017 publicamos um artigo chamado “Performance em ambientes Fusion” no qual mostrávamos diversas ferramentas que podem ajudar a monitorar ambientes Fusion (e java em geral), permitir detectar problemas (como lentidão e travamentos) e ajudar a otimizar o uso tanto do hardware quanto software para garantir um melhor desempenho.

    Neste artigo de 2019 abordaremos mais algumas ferramentas que podem ajudar nesta tarefa, permitindo um monitoramento ainda mais avançado.

    Zulu Mission Control

    O Java Mission Control, conforme abordado no passado, permite conectar à máquina virtual do Java, monitorando threads, consumo de memória e propriedades de bibliotecas (beans) para que seja possível acompanhar a execução do ambiente, abrindo assim sua “caixa preta”. Um ponto importante naquele momento é que o JMC, apesar de ser incluso na máquina virtual Java (JDK), tinha seu licenciamento comercial caso fosse utilizado em ambientes de produção.

    Atualmente a Oracle abriu o código do Java Mission Control e temos builds disponíveis no mercado de maneira totalmente livre. Uma delas é o Zulu Mission Control, da Azul Systems, que pode ser baixado e utilizado em versões do Java 8 até o Java 11.

    Thread dump

    Esta ferramenta pode ser bastante utilizada para uma análise detalhada do que estava sendo executado em determinado momento na máquina virtual. Ela permite tirar uma foto de todas as rotinas (threads) em execução para posterior análise.

    Trata-se de algo muito útil quando a máquina virtual para de responder, assim é possível reiniciá-la para normalizar o sistema bem como para obtenção de dados para uma análise posterior. Um utilitário para gerar este thread dump é o jstack que acompanha a máquina virtual. A sintaxe é:

    “jstack 3832 > arquivo.txt”

    Onde 3832 seria o process ID (PID) da máquina virtual, e o arquivo.txt seria o arquivo onde será gravado o resultado.

    Com esta ferramenta é possível analisar o stacktrace de cada thread que estava em execução.

    Importante: para seu uso é interessante um conhecimento mais avançado da linguagem Java, já que serão exibidos os caminhos de código executados pela aplicação.

    A próxima ferramenta a ser apresentada permite uma análise ainda mais avançada destes resultados.

    Thread Dump Analyzer

    Para permitir uma análise mais visual do thread dump obtido anteriormente existem diversas ferramentas online que analisam o arquivo de dump, organizando as informações e sugerindo análises.

    Estas ferramentas permitem, por exemplo: enumerar quantas threads estavam executando exatamente a mesma rotina, ou threads que aparentemente estavam em loop.

    Um exemplo de ferramenta pode ser encontrado aqui. Nela você faz o upload do arquivo de dump e já são apresentados os resultados como abaixo:

    (sumário)

    Threads com mesmo stack trace

    Conclusão

    Neste artigo abordamos mais uma série de recursos e ferramentas que podem auxiliar na solução de problemas de desempenho e na gestão proativa do ambiente. Em complemento a este, recomendamos a leitura do nosso outro post.

    Novamente, estes recursos são pertinentes a ambientes Fusion Platform, mas podem ser utilizados em qualquer plataforma Java. Teste nossa ferramenta gratuitamente por 15 dias.

    Ressaltamos ainda que estas ferramentas auxiliam na análise e em um melhor controle do seu ambiente, mas sempre que precisar, nossa equipe de consultoria e atendimento pode também ajudar nestas tarefas.

  • O que é e como funciona a Autenticação Integrada?

    O que é e como funciona a Autenticação Integrada?

    Um cenário muito comum nos dias de hoje é termos um emaranhado de senhas para acessarmos bancos, redes sociais, lojas online, Netflix, entre milhares de outros serviços. O mesmo se aplica no contexto empresarial, uma vez que em nossas empresas também temos que controlar credenciais de acesso para diversos sistemas como e-mail, sistemas de ERP, ECM, Recursos Humanos etc. O problema é tanto para usuários quanto para os administradores de TI que têm que gerenciar esses diversos repositórios de senhas.

    Atualmente, para o contexto pessoal temos diversas alternativas para controle de senhas, como o gerenciador de senhas do Google Chrome, o qual, quando sincronizado ao nosso usuário da Google, permite armazenarmos diversas senhas. Nas empresas, o sonho de usuários e administradores de sistemas é ter uma senha única autenticada em apenas um lugar (o chamado Single Sign-on) e que permite acesso instantâneo a todos os sistemas da organização.

    Para auxiliar nesse processo existem diversos mecanismos de autenticação integrada, que como o próprio nome diz, integram com os diversos sistemas da empresa e garantem a identidade do usuário sem precisarmos informá-la diversas vezes.

    Como funcionam os mecanismos de autenticação integrada?

    Basicamente estes sistemas funcionam da seguinte maneira:

    1. O sistema de autenticação integrada é configurado contra um repositório de usuários e senhas, o qual pode ser, por exemplo, um repositório de senhas próprio ou integrado com um Active Directory (repositório de usuários e computadores de um domínio Windows).
    2. Ao acesso de um usuário em alguma aplicação (no nosso exemplo o ERP da empresa), esta verifica se o usuário já está autenticado. Caso não, pergunta ao sistema de autenticação integrada “Qual usuário está logado?”.
    3. O sistema de autenticação integrada verifica se existe algum usuário autenticado. Se não houver, ele solicita as credenciais do usuário (usuário e senha).
    4. Uma vez o usuário logado no sistema de autenticação integrada, ele responde à aplicação qual o usuário que está logado.
    5. A aplicação ERP do nosso exemplo recebe o usuário e segue dando acesso à ferramenta.
    6. Caso o usuário acesse outra aplicação da empresa, como o sistema de RH, esta nova aplicação repete o passo 2. No entanto, como o usuário já está autenticado no sistema, pula-se direto para o passo 4.

    Podemos ver que o funcionamento é relativamente simples: o usuário acessa seu sistema, o sistema acessa a autenticação integrada e esta passa ao sistema o usuário logado (e caso necessário cobra as credenciais do usuário).

    Vantagens da autenticação integrada

    Os mecanismos de autenticação integrada ainda permitem uma série de vantagens, das quais citamos:

    • Interface de login amigável para o usuário, pois a “tela de login” será sempre a mesma;
    • Repositório único de senhas;
    • Possibilidade de implementar autenticação com token, autenticação multifator (com mensagem SMS por exemplo) para todas as aplicações; e
    • Implementação de políticas (horários, estações permitidas, entre outras) que afetam a rotina de acesso aos sistemas.

    Sistemas e protocolos de autenticação integrada

    Aqui citaremos três:

    • CAS
    • SAML
    • ADFS

    CAS – Central Authentication Service

    Trata-se de um protocolo de autenticação Single Sign-on para WEB, permitindo aos usuários acessarem várias aplicações informando suas credenciais apenas uma vez. Basicamente segue o script exposto acima: quando o cliente acessa um sistema que requer autenticação, este redireciona para o CAS, o qual autentica o usuário e o retorna para a aplicação.

    O CAS foi concebido e desenvolvido na universidade de YALE e posteriormente se tornou um projeto do JASIG (Java in Administration Special Interest Group). Atualmente é mantido pela APEREO Foundation. Dentre os principais recursos podemos citar:

    1. Suporte a diversos protocolos de autenticação (LDAP, SAML entre outros);
    2. Autenticação Multifator (senha e SMS por exemplo);
    3. Gerenciamento de senhas e políticas de autenticação.

    SAML – Security Assertion Markup Language

    Diferente do CAS, o SAML é uma linguagem XML para troca de informações de segurança. Ele é citado aqui pois é utilizado por muitos mecanismos de autenticação integrada (incluindo o CAS) para a troca de informações.

    Basicamente ele define um padrão de mensagens XML para as “conversas” entre a aplicação e o serviço de autenticação. Por exemplo, define o padrão de quais informações o IDP (Identity Provider ou provedor de identidade) deve retornar à aplicação de acordo com o que a mesma solicita.

    Esta linguagem é bastante disseminada e pode funcionar com muitos sistemas de autenticação integrada e single sign-on como o CAS e o ADFS da Microsoft.

    ADFS – Active Directory Federation Services

    É um sistema de autenticação integrada que pode ser executado em servidores Windows e provedor single sign-on para aplicações localizadas na organização. O ADFS utiliza o Active Directory do Windows como provedor de identidade e repositório de senhas e integra com os sistemas através de vários protocolos como LDAP, SAML entre outros.

    Concluindo

    Neste artigo citamos apenas alguns protocolos e sistemas que permitem implementar autenticação integrada e single sign-on dentro das organizações, porém existem muitos outros sistemas e protocolos no mercado.

    É importante reforçar que ao mesmo tempo que estas ferramentas aumentam a segurança – pois temos um repositório centralizado e um sistema especializado para o fim de controle de autenticação -, é necessária uma boa administração para que não haja pontos de vulnerabilidade. Políticas restritas, expiração de senhas, autenticação multifator são itens importantes a serem adotados para aumentar a segurança.

    A implementação de sistemas de autenticação tem sua complexidade na escolha de ferramentas e protocolos suportados, mas sua adoção resolve uma série de problemas relacionados à autenticação, ainda aumentando a segurança e facilitando a vida dos usuários.

    Para os nossos clientes, vale reforçar que o Fusion Platform suporta todos os mecanismos citados neste artigo, aderindo às políticas de empresas que adotam ou desejam adotá-los.

  • Conheça sobre o Dimensionamento de Hardware (Sizing)

    Conheça sobre o Dimensionamento de Hardware (Sizing)

    Ao adquirir um software ou implantar uma nova funcionalidade, as primeiras perguntas geralmente são: “Qual o requisito de hardware?” ou “O servidor vai suportar?”.

    Outro cenário bastante comum no qual aparece a mesma dúvida é quando o gestor de TI começa a receber reclamações de usuários de seu sistema em relação ao desempenho da aplicação. Neste momento, surge o questionamento: “Será que o ambiente (servidor) ainda está adequado para a demanda atual?”.

    Essas são dúvidas muito comuns, todavia, como diversos fatores estão envolvidos, encontrar as respostas não é algo tão simples assim. Para isso, é necessário entender sobre Dimensionamento de Hardware, também conhecido como Sizing.

    Antes, temos que entender sobre Dimensionamento de Software

    Para falarmos de Dimensionamento de Hardware, é importante abordarmos rapidamente o Dimensionamento de Software, o qual consiste em transformar em números o tamanho de um software (ou parte dele). Neste caso, estamos falando em determinar o tamanho do software, mas não o esforço que foi empregado para desenvolvê-lo.

    Algumas maneiras de medir o tamanho de um software são analisando seus Pontos de Função ou FP’s (Function Points), ou LOC (Lines Of Code). O tamanho e complexidade do software são fatores muito importantes para o dimensionamento do hardware que irá executá-lo.

    E o que é Dimensionamento de Hardware?

    Uma definição simples de Dimensionamento de Hardware é: “Uma aproximação dos recursos de hardware necessários para suportar uma implementação de software”.

    Como qualquer modelo teórico, vale frisar que este é uma aproximação da realidade, mas que costuma alcançar resultados muito mais sólidos do que um simples “chute”. Mais importante ainda: suportar a implementação de software determina que ele deve não só ser executado, mas executado com performance adequada e que atenda às necessidades dos usuários.

    Dependendo do projeto ou do software a ser implantado, várias abordagens podem ser adotadas quando tratamos de Dimensionamento de Hardware, sempre envolvendo análise de fatores como:

    • Complexidade das rotinas: é possível prever quais rotinas mais complexas irão demandar mais processamento (aqui se aplica muito o dimensionamento de software);
    • Quantidade de usuários: quanto mais usuários (principalmente concorrentes) maior será o volume de processamento e armazenamento necessário;
    • Volume de transações: sabendo que a função “X” tem determinada complexidade, qual será o volume de vezes que ela será utilizada?;
    • Armazenamento: quanto espaço ocupará cada transação iniciada (falando de armazenamento de banco de dados e disco rígido);
    • Crescimento: quanto se espera de crescimento no uso do software para os próximos anos? Qual a margem segura para termos sobras de hardware que façam o investimento durar mais?

    Estes fatores podem ser estimados do zero ou baseados em fatos históricos de um ambiente já existente. A composição destes fatores permite estabelecer uma base de cálculo que vai determinar o hardware adequado, assim justificando e protegendo o eventual investimento em hardware.

    Conforme mencionado, cada projeto de software pode exigir uma abordagem diferente para dimensionamento. Provedores de hardware e software têm diversos artigos do correto dimensionamento dos seus produtos (servidores dell, bancos de dados SQL Server e Oracle, por exemplo).

    Existem também metodologias de mercado para este tipo de medição. Uma delas é a TPC-C (Transaction Processing Performance Council – Benchmark C), a qual inclusive utilizamos comumente nos projetos de Sizing de nossos clientes.

    Metodologias para Dimensionamento de Hardware

    A metodologia TPC-C é um benchmark de processamento de transações online (OLTP). Neste tipo de benchmark são medidas combinações de servidores e bancos de diversos fabricantes, determinando o índice de transações que os mesmos suportam.

    Simplificando, na metodologia, em posse dos diversos fatores expostos acima, é possível calcular um índice necessário aproximado. Com isso é possível comparar este cálculo com equipamentos já medidos e determinar qual hardware será necessário, ou se o hardware atual está de acordo.

    Outro método de Dimensionamento de Hardware é realizar testes sintéticos com a aplicação através de testes de carga. Pode-se usar uma ferramenta de testes automatizados (JMeter, por exemplo) para verificar quantas transações simultâneas um processador simples suporta.

    Se a estação simples suporta 100 transações simultâneas, mas for determinado que teremos 1000 usuários concorrentes, sabemos que para atender 1000 transações simultâneas devemos ter um equipamento com 10 vezes o poder computacional do processador simples. Este tipo de estudo (prévio quando a aplicação ainda não foi implantada) pode ajudar bastante em um correto dimensionamento de hardware.

    Concluindo

    Como podemos ver, determinar a capacidade necessária de processamento para um software pode ser uma tarefa complexa, e somente respeitar os requisitos mínimos passados por um fornecedor pode não trazer os resultados desejados. Também é importante frisar que não existe uma fórmula mágica, mas felizmente contamos com uma série de instrumentos que podem ajudar.

    Independentemente do método utilizado, deve-se realizar um Dimensionamento de Hardware adequado para que as soluções de software consigam ter o desempenho necessário e garantir uma maior produtividade da empresa.

    Para nossos clientes, nossa equipe de consultoria oferece serviços de Sizing para ambientes Fusion. Caso necessite, ficaremos felizes em tirar todas as suas dúvidas.


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    Referências:
    TPC, KuscholarWorks, Wikipedia, Wikipedia

  • Realidade Virtual ou Realidade Aumentada? Explicamos aqui!

    Realidade Virtual ou Realidade Aumentada? Explicamos aqui!

    Nos dias atuais vemos comumente notícias e matérias sobre estas duas tecnologias, geralmente associadas a itens de entretenimento (jogos, filmes, etc.). No entanto, as aplicações para Realidade Virtual e Realidade Aumentada vão muito além.

    Para conhecermos as possibilidades de aplicação de cada uma delas é importante nos aprofundarmos um pouco sobre os conceitos e, principalmente, analisarmos os pontos em que convergem e aqueles em que se diferem.

    O que é Realidade Virtual?

    A Realidade Virtual (RV) é uma tecnologia de interface entre homem e máquina com o objetivo de recriar a sensação de realidade para um indivíduo dentro de um ambiente fictício gerado por computador. Esta imersão acontece em tempo real com uso de equipamentos computacionais (computadores, óculos de realidade virtual, headsets completos, entre outros).

    A tecnologia de realidade virtual vem sendo discutida e aplicada há muito tempo. Na década de 50 a força aérea americana já construía simuladores para testes. Em 1962, Morton Heilig (cineasta e especialista em Realidade Virtual) inventou o Sensorama, cabine que combinava filmes 3D, sons, vibrações mecânicas, aromas e ar movimentado por ventiladores, causando uma imersão bastante convincente de um passeio de motocicleta no Brooklyn.

    Como basicamente tudo que é inventado, a Realidade Virtual começou com aplicações militares (veja os simuladores da década de 50) e vem ganhando mais destaque nos dias de hoje, pois está se tornando acessível ao grande público devido à diminuição de custo dos equipamentos (como óculos de Realidade Virtual) e aumento do poder computacional para gerar a imersão necessária.

    Falando sobre custos, encaramos como componente principal os óculos de Realidade Virtual, os quais são encontrados no exterior a preços de U$ 200 (Oculus GO), U$ 400 (Oculus RIFT) e U$ 500 (HTC Vive), sendo que estes últimos estão na faixa de R$ 5.000,00 no Brasil. Importante citar o Playstation VR, o qual desempenha papel importante na indústria do entretenimento por ter popularizado (relativamente, é claro, pois custa U$ 359) a tecnologia neste meio.

    Deve-se levar em consideração também que a maioria dos óculos de Realidade Virtual exige a presença de um computador para gerar as imagens necessárias para renderizar o ambiente virtual, ou seja, um bom computador associado a uma boa GPU (Graphic Processing Unit) faz-se necessário para uma experiência convincente.

    Aplicações da Realidade Virtual em empresas

    Uma vez elucidados os conceitos e equipamentos envolvidos, vamos exemplificar algumas aplicações no mercado corporativo.

    • Treinamentos: treinamentos de segurança, por exemplo, nos quais o aluno aprende primeiro em um ambiente virtual e controlado para depois interagir com uma fábrica real.
    • Provas de conceito: simulação da ergonomia de um novo carro através da simulação do cockpit do mesmo, ou então de um novo produto interagindo com ele virtualmente.
    • Educação: faculdades utilizam a Realidade Virtual para aprofundar ensinamentos sobre medicina, engenharia e outras áreas, tornando a teoria mais real e ajudando a absorção do conteúdo pelos alunos.
    • Manutenção remota: indústrias utilizam esta tecnologia para que um técnico possa consertar remotamente um equipamento usando um operador real como “interface”.
    • Tratamento de dor: em parcerias com universidades empresas já conseguem aliviar a dor de pacientes tirando o foco deles na realidade (através de jogos de Realidade Virtual, por exemplo) enquanto um procedimento médico é realizado.

    O que é Realidade Aumentada?

    A Realidade Aumentada (RA), como o próprio nome sugere, busca a integração de informações virtuais com a realidade “real”, ou seja, aquela que nossos olhos veem. Um pouco diferente da Realidade Virtual, o mundo da RA não é criado totalmente, mas sim adicionado ao nosso mundo.

    A história da Realidade Aumentada é um pouco mais recente. As primeiras aplicações militares datam de 1992, com o sistema Virtual Fixtures, no laboratório Armstrong da força aérea americana. Este sistema utilizava lentes e braços robóticos que davam a impressão que os braços do robô eram os braços do humano usuário.

    Nos últimos anos temos visto a popularização desta tecnologia através de Gadgets, como o portátil Nintendo 3DS que conta com jogos e cartões de Realidade Aumentada, celulares e tablets. Um exemplo bem conhecido desta tecnologia foi  a febre Pokémon GO.

    Atualmente a Realidade Aumentada trabalha com reconhecimento de superfícies como um QR Code, por exemplo, e permite as câmeras captarem altura, profundidade, inclinação e diversos fatores do ambiente real para que a imagem possa ser processada e os itens virtuais sejam inseridos na tela de maneira convincente. Tecnologias mais avançadas não precisam deste tipo de artifício, reconhecendo coisas reais como paredes, cantos, objetos e pessoas, e realizando o aumento da realidade com objetos gerados em tempo real na tela (ou lente, no caso dos óculos de Realidade Aumentada).

    Do ponto de vista de dispositivos, temos vários que permitem experimentar a Realidade Aumentada, alguns exemplos:

    • Celulares e tablets: como estes têm câmeras para filmar o mundo real, tela para visualização da Realidade Aumentada e processadores para gerá-la, hoje são os meios mais populares de interagir com esta tecnologia.
    • Óculos e lentes: como principal exemplo temos o Google Glass, óculos aparentemente comuns, mas que projetam informações de Realidade Aumentada. Uma aplicação simples para isso seria o Google Maps, onde é possível mesclar o mapa com as ruas de verdade, nas lentes dos óculos.
    • HUD: heads-up display. Tecnologia utilizada em caças para projetar informações relevantes no vidro da aeronave. Hoje em dia é usada em diversos modelos de automóvel para indicar informações como velocidade, autonomia, navegação por GPS, entre outras.

    Em termos de custos, a Realidade Aumentada também é mais flexível do que a Realidade Virtual, pois qualquer celular já permite a aplicação da RA. Dispositivos como óculos de RA são encontrados por cerca de U$ 300 a U$ 400 (linha Mirage da Lenovo, por exemplo).

    Aplicações da Realidade Aumentada em empresas

    Além do entretenimento, a Realidade Aumentada vem mostrando seu espaço também no ambiente corporativo, como por exemplo:

    • Videoconferências: além de transmitir a imagem dos envolvidos, é possível renderizar gráficos e plantas em 3D, enriquecendo o conteúdo.
    • Catálogos interativos: produtos e peças saltam aos olhos do consumidor. O simples catálogo de papel vira um catálogo interativo quando o cliente tem um dispositivo/aplicativo capaz de interagir com Realidade Aumentada.
    • Protótipos: permite a visualização de protótipos em um ambiente real. Por exemplo, projetar um móvel 3D em um espaço ou uma peça virtual no cofre de um veículo.

    Para fechar: Realidade Virtual x Realidade Aumentada

    Em termos de disponibilidade e custo a Realidade Aumentada é mais simples, pois já é utilizada na grande maioria de celulares e tablets do mercado, enquanto que a Realidade Virtual necessita de óculos específicos e de poder computacional significativo.

    Na imersão elas têm propostas um pouco diferentes. A RV busca o resultado através da imersão mais profunda, já a RA aproveita o mundo real e insere novos elementos e informações.

    Apesar das diferenças entre elas vemos que ambas se complementam, pois buscam criar uma realidade enriquecida (parcial ou totalmente) e são tecnologias bastante atuais que devem ser escolhidas de acordo com o cenário de negócio a ser resolvido, levando em consideração os aspectos de cada uma.

    Ainda se tratando do cenário corporativo, tanto Realidade Virtual quanto Realidade Aumentada são pontos importantes da chamada Indústria 4.0, a qual podemos conhecer um pouco mais nos artigos:


    Leia mais sobre Inovação & Tecnologia aqui em nosso blog!

  • Machine Learning: o que a tecnologia tem a ver com ECM?

    Machine Learning: o que a tecnologia tem a ver com ECM?

    O Machine Learning é uma área das Ciências da Computação, oriunda de estudos sobre inteligência artificial. Em 1959, Arthur Samuel definiu Machine Learning (aprendizado de máquina) como o “campo de estudo que dá aos computadores a habilidade de aprender sem serem explicitamente programados”.

    Sendo assim, Machine Learning (ML) tem a ver basicamente com desenvolver algoritmos que coletam dados, aprendem com eles e realizam algum tipo de predição. Exemplos disso seriam:

    • Categorização de mensagens como SPAM em um sistema de e-mails;
    • Reconhecimento de rostos no Facebook;
    • Sugestão de compras da Amazon, entre muitos outros.

    Desta forma, o algoritmo inteligente é treinado com uma grande base histórica, tendo como resultado a habilidade de poder realizar determinada tarefa. A seguir detalhamos melhor.

    Um pouco mais sobre Machine Learning

    Apesar de o Machine Learning existir há muito tempo, ele ganha novo impulso nos dias atuais, especialmente por quatro fatores:

    1. Aumento do poder computacional (e redução de seu custo);
    2. Surgimento das GPUs que tornam o processamento paralelo muito mais barato;
    3. Redução de custo de armazenamento e
    4. Aumento de bases de informação (estamos falando de Big Data) que são a grande matéria-prima para o Machine Learning.

    Assim, as tarefas de Machine Learning geralmente são classificadas em 3 categorias mais amplas, conforme abaixo:

    • Aprendizado supervisionado: o algoritmo é alimentado com inputs e outputs desejados. Com isso ele aprende a “fórmula” para chegar ao output desejado.
    • Aprendizado não supervisionado: mais generalista, ou seja, nenhum tipo de classificação é feito nos dados, cabendo ao algoritmo explorá-los e detectar padrões. Por exemplo, ele pode determinar e agrupar dados de clientes com perfis semelhantes em sistemas de e-commerce.
    • Aprendizado por reforço: o programa interage com um ambiente dinâmico para cumprir com um objetivo (exemplo: levar um carro do ponto A ao ponto B). Durante o processo é fornecido feedback referente ao que foi executado corretamente e o que foi realizado de forma errada, fazendo o algoritmo se aperfeiçoar.

    Segundo um artigo publicado recentemente no site CIOa hora das empresas adotarem iniciativas de Inteligência Artificial e Machine Learning é agora. Organizações que não conseguirem adotar ML para seus processos produtivos e comerciais correm o risco de ficarem atrás de concorrentes mais ágeis na próxima década.

    Para dar os primeiros passos na utilização do Machine Learning, recomenda-se começar sem inicialmente pensar em resolver todos os problemas, mas sim com pequenas experiências. Além disso, não esqueça de dar aos dados os tratamentos que merecem, entendendo que eles são um ativo valiosíssimo para sua organização.

    Machine Learning e ECM

    Hoje, uma das características mais interessantes do uso de ECM é transformar em informação estruturada dados importantes do processo de trabalho de uma empresa. Ao termos processos mapeados dentro de uma ferramenta de ECM conseguimos controlar e extrair diversas informações como: dados, valores, prazos, tempo gasto, quantidade de tarefas e outras informações que antes estavam perdidas no dia a dia, mas que passam a estar devidamente estruturadas dentro de uma base de dados.

    Este tipo de informação é justamente o que precisamos para podermos aplicar técnicas de Machine Learning como:

    • Detectar perfis de comportamento;
    • Analisar dados e encontrar padrões;
    • Detectar gargalos em processos e que tipo de entradas e saídas fazem ele ser mais performático.

    Acredita-se, com isso, que o ML pode ser um complemento importante para o ECM, pois além da análise humana que fazemos em relatórios de processos e indicadores de BI, podemos desenvolver algoritmos para analisar esta informação, tanto de maneira generalista (detectando gargalo de processos, por exemplo) como de uma maneira mais focada nos processos de negócio da empresa.

    A Neomind, como provedora de soluções de BPM, ECM, Analytics, entre outras, enxerga hoje a Inteligência Artificial e o Machine Learning como evoluções importantes. Por isso, nosso time de Inovação já realiza estudos para incorporar funcionalidades com algoritmos que aumentem a eficiência nos processos de trabalho de nossos clientes..

    Quem sabe, em um futuro mais próximo do que imaginamos, já seremos capazes de recebermos recomendações e sugestões de melhoria sobre nossos Workflows, totalmente automatizada por algoritmos inteligentes? Seria bastante interessante não é mesmo?

    O que achou do conteúdo? Deixe um comentário com a sua opinião! Esperamos que ele tenha agregado ainda mais seus conhecimentos. Além disso, não esqueça: acompanhe nosso blog para ficar por dentro de novas publicações!

    Referências

    Ciência e Dados, Wikipedia, Medium, CIO.


  • Performance em ambientes do Fusion

    Performance em ambientes do Fusion

    Atualmente, um dos pontos mais complexos da análise de um ambiente produtivo é a sua performance. Garantir que os recursos sejam utilizados da melhor maneira e verificar problemas de lentidão e travamentos são atividades que exigem uma série de ações de monitoramento e diagnóstico para assegurar o funcionamento eficaz do sistema. Esta complexidade é influenciada por diversos fatores, como por exemplo, o banco de dados utilizado, a rede, a quantidade de processos e de usuários, os programas específicos, o hardware, entre outros tópicos que devem ser considerados neste tipo de análise. Apresentamos algumas ferramentas que utilizamos nestes cenários para você entender melhor como funciona este diagnóstico.

    1. Ferramentas de banco de dados

    Todo banco de dados tem ferramentas próprias para verificação de momento, ou seja, quais transações estão sendo executadas e o seu estado. Esta fotografia de momento serve para avaliar possíveis bloqueios e travamentos que degradam a performance. Um dos exemplos clássicos é o utilitário sp_who, utilizado no banco de dados SQL server:

    Ferramenta banco de dados

    Exemplo de resultado do utilitário SP_WHO

    Com isso, é possível analisar os identificadores das sessões travadas, verificar as  querys de origem e fazer acertos em código fonte e estrutura de banco de dados. O Fusion Platform conta internamente com um profiler de banco de dados que pode ser acessado pela url“/fusion/adm/stats/sql.jsp?enable=true”. Este utilitário coletará e apresentará um ranking das querys que mais consomem o sistema desde a subida do servidor e, com isso, as querys podem ser analisadas para melhorar seu desempenho. De moro geral, isso é feito com a criação de novos índices que se adequem às características de uso.

    SQL Stats

    Resultado do Profiler SQL do Fusion

    2. Monitoramento de máquina virtual Java

    As máquinas virtuais Java permitem o monitoramento de seu funcionamento através da API JMX (Java Management eXtensions). Parametrizando a máquina virtual pode-se utilizar ferramentas que pluguem no ambiente e permitam coletar vários parâmetros de monitoramento.

    Uma das ferramentas mais populares neste sentido é o Java MissionControl (JMC), aplicativo comercial que já acompanha as instalações de máquina virtual Java. Este foi desenvolvido pela empresa JRockIt (que posteriormente foi incorporada a Oracle) e sua licença permite avaliação em ambientes produtivos e uso livre em ambientes não produtivos. O JMC permite monitorar diversos parâmetros, como:

    • Threads (o que estão executando, qual seu consumo de memória e CPU)
    • Estado geral da máquina virtual (memória, processamento, etc.)
    • Banco de dados (número de conexões e conexões ocupadas)
    • Qualquer outro componente em execução que suporte JMX

    Esta ferramenta é bastante interessante pois abre a caixa preta da máquina virtual para análise em tempo real:

    Monitoramento de maquina virtual

    Java Mission Control

    3. Análise do Sistema Operacional

    O sistema operacional é ponto fundamental para o correto funcionamento de um sistema, portanto, é sempre importante analisar a presença de updates e drivers atualizados e patches de segurança para garantir o correto funcionamento. As ferramentas do sistema operacional, como o gerenciador de tarefas e o monitor de recursos do Windows, permitem verificar se não existem fatores externos à aplicação influenciando o seu funcionamento (outros processos).

    Análise do Sistema Operacional

    Monitor de Recursos do Windows

    O mais comum neste sentido são outros sistemas da empresa que compartilham o servidor (como um ERP, por exemplo) e ferramentas que podem degradar a performance, como um backup em execução ou um software de antivírus mal configurado. Outro ponto importante, para ferramentas WEB principalmente, é analisar a quantidade e estado das conexões TCP/IP. Utilitários como o CurrPorts ou Netstat, do Windows, listam as conexões ativas e seu estado.

    Utilitário CurrPorts

    Utilitário CurrPorts

    Sistemas com uma grande quantidade de conexões podem indicar uma tentativa de ataque ou então a simples necessidade de parametrizar o sistema operacional para a demanda.

    4. Dimensionamento de ambiente

    Geralmente chamado de Sizing e atualmente oferecido pela nossa equipe de consultoria, é um serviço baseado em metodologias de mercado (ex: TPC-C – http://www.tpc.org/tpcc/default.asp) onde é feito um estudo do ambiente funcional do cliente. Neste estudo é contabilizada a quantidade de processos, tarefas, formulários, usuários concorrentes, entre diversos outros fatores para determinar como produto final um índice que indica o hardware necessário para o funcionamento do ambiente. Assim, pode-se verificar se o hardware existente atende a demanda atual e também a projeção de crescimento futuro.

    Conclusão

    Neste breve artigo abordamos uma série de recursos e ferramentas que podem auxiliar na solução de problemas de desempenho e na gestão proativa do ambiente. Estes recursos são pertinentes a ambientes Fusion Platform, mas podem ser utilizados em qualquer plataforma Java. É importante citar que diagnósticos e análises de performance podem ser bastante complexos, pois temos uma imensidão de cenários possíveis que influenciam e causam impacto. Para este tipo de análise, nossos clientes podem contar com o conhecimento da nossa equipe de Consultoria e Sustentação para apoiá-los nestas demandas.

    Assista abaixo o webinar em que abordamos cada um destes tópicos mais a fundo para podermos ajudar no melhor aproveitamento dos recursos de hardware e software, pois afinal, uma boa performance corresponde a tempo e tempo é dinheiro!


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