Tag: Tecnologia

Em um mundo em constante evolução, acompanhe como a tecnologia está inserida nos negócios e pode otimizar as organizações.

  • Transformação Digital: como as mudanças já fazem parte da rotina das empresas

    Transformação Digital: como as mudanças já fazem parte da rotina das empresas

    O mundo está conectado. O que antes era apenas previsões, já se tornou uma nova realidade. Popular no ramo dos negócios desde 2015, a Transformação Digital tem se consolidado como ponto marcante na mudança de modelos de negócios, trazendo benefícios e novas estruturas organizacionais.

    Assista ao conteúdo deste artigo em formato de vídeo em nosso canal do Youtube gratuitamente!

    Nos dias atuais, o uso de tecnologia pelas empresas para atingirem melhores resultados, otimizar seu alcance e aprimorar a experiência do consumidor já não é mais uma novidade. Então, qual é o patamar de integração entre o físico e o digital?

    Em números recentes, encontramos um panorama de como a Transformação Digital nas empresas tem acontecido.


    Para exemplificar o que seria essa transformação, o escritor e analista digital Brian Solis define a Transformação Digital como:

    The realignment of, or new investment in, technology and business models to more effectively engage digital customers at every touchpoint in the customer experience lifecycle.

    Ou, em português:

    “O realinhamento ou o novo investimento em tecnologia, modelos de negócios e processos para gerar novo valor para clientes e funcionários, e competir de forma mais efetiva em uma economia digital sempre em mudança”.

    E para entender o que acontece hoje, é possível observar o caminho que a inserção e disseminação da tecnologia fez até chegarmos aqui. A seguir, você confere os principais marcos das últimas décadas que influenciam o nosso cotidiano tecnológico até hoje.


    O que integra a Transformação Digital nas empresas atualmente?

    Após todos estes anos de inovações, a experiência com a tecnologia fez com que termos, hoje já conhecidos, surgissem. Confira os principais deles, que, inclusive, já mencionamos em outros artigos publicados aqui em nosso blog.

    Leia outros conteúdos relacionados no título de cada tópico.

    Big Data
    Se trata do gerenciamento de grande quantidade de informações para coleta, curadoria e análise de dados.

    O termo é utilizado para retratar a capacidade de interpretar grandes quantidades de dados de uma só vez, a análise de dados não estruturados e a previsão de tendências e eventos. Atualmente o termo tem sido utilizado em diversos setores, com a presença digital dos negócios.

    Cloud Computing
    É a tecnologia em que ocorre o acesso sob demanda via rede de recursos computacionais configuráveis (como rede, servidores, equipamentos de armazenamento), geralmente feito rapidamente e com pouco esforço ou interação com o provedor do serviço. Isso faz com que o uso tenha mais transparência no controle de arquivos, dados e informações disponibilizadas.

    Em nosso site, você tem acesso ao Fusion Platform na nuvem. Basta preencher um simples formulário e, em menos de 10 minutos, uma versão completa da solução está disponível para ser utilizada por 15 dias grátis. Experimente!


    Indústria 4.0
    Relacionado a uma rede inteligente que integra horizontal e verticalmente pessoas, objetos e sistemas, a Indústria 4.0 potencializa a geração de valor na cadeia produtiva e engloba as principais inovações tecnológicas dos campos de automação, controle e tecnologia da informação aplicadas aos processos de manufatura.

    Entre os principais impactos estão a redução de custos de manutenção de equipamentos, redução do consumo de energia e aumento da eficiência de trabalho. Isso ocorre por meio de tecnologias como a Manufatura aditiva, Simulação, Integração vertical e horizontal de sistemas, Cloud, Big Data, Segurança Cibernética, e Internet das Coisas.


    Projeto “Sem Papel”, desenvolvido sob a solução Fusion Platform, é exemplo da Transformação Digital na Indústria 4.0

    Inteligência Artificial
    Dos carros autônomos aos chatbots, a Inteligência Artificial é uma tecnologia que deve continuar em alta por meio da TD.

    Se há alguns anos ela era considerada o futuro, já podemos visualizar alguns exemplos reais do que deve ser o trabalho, ferramentas e serviços por meio da automação.

    Para auxiliar nessas análises de dados, em breve teremos no Fusion Platform a nova interface do Analytics, que permitirá de forma intuitiva e simplificada o controle e mensuração de indicadores.

    Social Business
    Na relação com o cliente e o público geral, os Negócios Sociais, ou Social Business, são aqueles que reconhecem e alavancam o valor das mídias sociais para agilizar processos e valor para os negócios.

    No caso do Fusion Platform, nossa solução, usuários podem interagir dentro da plataforma, curtindo e comentando processos e documentos, além de fazer a visualização de documentos internos em uma empresa.

    Fusion Platform permite interação entre usuários na plataforma através de comentários, curtidas e visualizações em processos e documentos.

    Realidade Virtual x Realidade Aumentada
    Por fim, as últimas tecnologias que podemos incluir neste contexto são a Realidade Virtual e Aumentada.

    A primeira permite a imersão em um ambiente 3D, geralmente com o auxílio de um óculos especial, como quando um usuário deseja visitar um ambiente antes de estar no local. Um exemplo que tem sido comum é o uso durante treinamentos para visita a uma fábrica.

    Já a Realidade Aumentada, traz elementos do mundo digital para o real por meio do uso de dispositivos e gadgets, como o QR Code em produtos, e anúncios publicitários e o Google Glass, que traz funcionalidades do buscador ao cotidiano do usuário.

    O contexto e o futuro

    Em um cenário em que novidades surgem a todo momento, pessoas, ferramentas e negócios passam por essas alterações. O ingresso de profissionais que nasceram em um ambiente em que sempre houve tecnologia é um dos exemplos.

    Uma estimativa do consultor de liderança Bruce Tulgan é que até 2020 20% do mercado do trabalho seja formado pela Geração Z (nascidos entre 1995 a 2010).

    Além disso, no Brasil, a inclusão digital também está caminhando. Iniciativas que digitalizam diversos setores e serviços do Governo, como a digitalização da Carteira de Motorista (CNH), Carteira de Trabalho e integração da carteira de identidade, mostra a força que a presença digital passa a ter.

    Em dados, podemos enxergar o futuro de forma mais concreta por meio dos números divulgados recentemente pelo estudo IDC FutureScape.

    Para 2019:

    • O investimento será de U$ 1,7 tri em maturidade digital, considerado o próximo passo da Transformação Digital;
    • Organizações digitalmente transformadas vão gerar pelo menos 45% da receita em modelos de negócio baseados em “Futuro do Comércio”;
    • 40% das iniciativas de transformação digital serão suportadas por recursos cognitivos e de Inteligência Artificial;

    Para 2020:

    • 85% das novas contratações de posições técnicas baseadas na operação serão projetadas para habilidades analíticas e de Inteligência Artificial (IA);
    • 25% das empresas do ranking Global 2000, classificação anual das 2 mil empresas públicas pela Forbes, terão desenvolvido programas de treinamento digital e cooperativas digitais para competir mais efetivamente na guerra por talentos;
    • 60% das empresas terão articulado completamente sua estratégia de plataforma digital para toda a organização ou estarão em processo de implementar tal estratégia;

    Portanto, falar de Transformação Digital é analisar a transformação dos negócios. Como podemos ver, a revolução digital em serviços e produtos não é futura, mas acontece agora!

    E a pergunta que não quer calar é: no contexto atual, sua empresa está preparada para essas transformações?

    Leia também:
    Transformação Digital: o que é? E quais seus pilares?
    O papel da gestão de processos em tempos de Transformação Digital


    Referências:
    Blog Neomind, Brian Solis, Computer World, Webinar Neomind


    Estamos cada vez mais buscando otimizar nossos conteúdos e a interação com você, leitor do blog da Neomind. Caso você tenha alguma sugestão, entre em contato com a gente e deixe seu feedback!

  • Machine Learning: o que a tecnologia tem a ver com ECM?

    Machine Learning: o que a tecnologia tem a ver com ECM?

    O Machine Learning é uma área das Ciências da Computação, oriunda de estudos sobre inteligência artificial. Em 1959, Arthur Samuel definiu Machine Learning (aprendizado de máquina) como o “campo de estudo que dá aos computadores a habilidade de aprender sem serem explicitamente programados”.

    Sendo assim, Machine Learning (ML) tem a ver basicamente com desenvolver algoritmos que coletam dados, aprendem com eles e realizam algum tipo de predição. Exemplos disso seriam:

    • Categorização de mensagens como SPAM em um sistema de e-mails;
    • Reconhecimento de rostos no Facebook;
    • Sugestão de compras da Amazon, entre muitos outros.

    Desta forma, o algoritmo inteligente é treinado com uma grande base histórica, tendo como resultado a habilidade de poder realizar determinada tarefa. A seguir detalhamos melhor.

    Um pouco mais sobre Machine Learning

    Apesar de o Machine Learning existir há muito tempo, ele ganha novo impulso nos dias atuais, especialmente por quatro fatores:

    1. Aumento do poder computacional (e redução de seu custo);
    2. Surgimento das GPUs que tornam o processamento paralelo muito mais barato;
    3. Redução de custo de armazenamento e
    4. Aumento de bases de informação (estamos falando de Big Data) que são a grande matéria-prima para o Machine Learning.

    Assim, as tarefas de Machine Learning geralmente são classificadas em 3 categorias mais amplas, conforme abaixo:

    • Aprendizado supervisionado: o algoritmo é alimentado com inputs e outputs desejados. Com isso ele aprende a “fórmula” para chegar ao output desejado.
    • Aprendizado não supervisionado: mais generalista, ou seja, nenhum tipo de classificação é feito nos dados, cabendo ao algoritmo explorá-los e detectar padrões. Por exemplo, ele pode determinar e agrupar dados de clientes com perfis semelhantes em sistemas de e-commerce.
    • Aprendizado por reforço: o programa interage com um ambiente dinâmico para cumprir com um objetivo (exemplo: levar um carro do ponto A ao ponto B). Durante o processo é fornecido feedback referente ao que foi executado corretamente e o que foi realizado de forma errada, fazendo o algoritmo se aperfeiçoar.

    Segundo um artigo publicado recentemente no site CIOa hora das empresas adotarem iniciativas de Inteligência Artificial e Machine Learning é agora. Organizações que não conseguirem adotar ML para seus processos produtivos e comerciais correm o risco de ficarem atrás de concorrentes mais ágeis na próxima década.

    Para dar os primeiros passos na utilização do Machine Learning, recomenda-se começar sem inicialmente pensar em resolver todos os problemas, mas sim com pequenas experiências. Além disso, não esqueça de dar aos dados os tratamentos que merecem, entendendo que eles são um ativo valiosíssimo para sua organização.

    Machine Learning e ECM

    Hoje, uma das características mais interessantes do uso de ECM é transformar em informação estruturada dados importantes do processo de trabalho de uma empresa. Ao termos processos mapeados dentro de uma ferramenta de ECM conseguimos controlar e extrair diversas informações como: dados, valores, prazos, tempo gasto, quantidade de tarefas e outras informações que antes estavam perdidas no dia a dia, mas que passam a estar devidamente estruturadas dentro de uma base de dados.

    Este tipo de informação é justamente o que precisamos para podermos aplicar técnicas de Machine Learning como:

    • Detectar perfis de comportamento;
    • Analisar dados e encontrar padrões;
    • Detectar gargalos em processos e que tipo de entradas e saídas fazem ele ser mais performático.

    Acredita-se, com isso, que o ML pode ser um complemento importante para o ECM, pois além da análise humana que fazemos em relatórios de processos e indicadores de BI, podemos desenvolver algoritmos para analisar esta informação, tanto de maneira generalista (detectando gargalo de processos, por exemplo) como de uma maneira mais focada nos processos de negócio da empresa.

    A Neomind, como provedora de soluções de BPM, ECM, Analytics, entre outras, enxerga hoje a Inteligência Artificial e o Machine Learning como evoluções importantes. Por isso, nosso time de Inovação já realiza estudos para incorporar funcionalidades com algoritmos que aumentem a eficiência nos processos de trabalho de nossos clientes..

    Quem sabe, em um futuro mais próximo do que imaginamos, já seremos capazes de recebermos recomendações e sugestões de melhoria sobre nossos Workflows, totalmente automatizada por algoritmos inteligentes? Seria bastante interessante não é mesmo?

    O que achou do conteúdo? Deixe um comentário com a sua opinião! Esperamos que ele tenha agregado ainda mais seus conhecimentos. Além disso, não esqueça: acompanhe nosso blog para ficar por dentro de novas publicações!

    Referências

    Ciência e Dados, Wikipedia, Medium, CIO.


  • Inteligência Artificial: da automação de processos ao aumento de produtividade

    Inteligência Artificial: da automação de processos ao aumento de produtividade

    Se tem um assunto que ouvimos falar cada vez mais a respeito, este assunto é Inteligência Artificial (ou simplesmente IA). E o motivo é nobre, já que muitos especialistas enxergam a IA como uma oportunidade de introduzir novas fontes de crescimento às empresas e aumentar a produtividade. De acordo com o relatório How AI Boosts Industry Profits and Innovations (como a AI aumenta os lucros e inovações da indústria), até 2035 a produtividade no trabalho pode aumentar em 40% graças à IA, ampliando, desse modo, o crescimento econômico em 12 países desenvolvidos. Por essas e outras, hoje nosso convite é para você entrar no universo de Inteligência Artificial e entender melhor o que esta tecnologia pode fazer pelo seu negócio.

    (mais…)
  • Vantagens gerais e específicas do Big Data: mostramos tudo aqui!

    Vantagens gerais e específicas do Big Data: mostramos tudo aqui!

    A partir do início do século XXI, com a alta demanda e o grande anseio por tecnologia, a quantidade de dados e informações geradas se tornou volumosa. Para você ter uma ideia, estudos apontam que o conteúdo gerado no mundo digital está dobrando a cada dois anos.

    (mais…)
  • Transformação Digital: o que é e quais seus pilares?

    Transformação Digital: o que é e quais seus pilares?

    Dizer que os smartphones são hoje objetos primordiais na rotina da sociedade seria cair na obviedade. Carregamos o dispositivo para todos os lugares e em todos os momentos (muitos, aliás, dão uma checada no celular antes mesmo de abrirem os olhos completamente). Algumas pessoas chegam a dizer que os celulares são como um prolongamento do próprio corpo, ou como parte da própria roupa que estão vestindo.

    Tudo o que acontece hoje é hiperconectado. O avanço da tecnologia revolucionou o modo como nos comunicamos, consumimos, pensamos e trabalhamos. Agilizou o cotidiano em um ritmo intenso, possibilitando que diversas coisas sejam feitas ao mesmo tempo.

    Com todas essas mudanças ocorrendo tão vigorosamente, o termo transformação digital está presente nos mais variados níveis da nossa vida diária, tornando-se, inclusive, bastante difuso entre as empresas.

    Para entender: o que é Transformação Digital?

    A chamada transformação digital é a integração entre o físico e o digital. Trata-se da utilização de tecnologia pelas empresas para atingirem melhores resultados, melhorar seu alcance e aprimorar a experiência do consumidor. Unificada à Indústria 4.0, está no centro das estratégias de negócio e é aplicada em todas as indústrias e setores do mercado.

    Aliás, assim como a Indústria 4.0, a Transformação Digital é muito mais do que uma tendência. Isso é fácil de entender, já que as pessoas estão cada vez mais digitais, o que, por sua vez, faz com que as competências digitais se convertam no centro das necessidades dos negócios.

    Assim, temos: pilares da Transformação Digital

    São três os pilares da Transformação Digital:

    1. Transformação da Experiência do Cliente/Usuário
    2. Transformação dos Modelos de Negócio
    3. Transformação dos Processos Operacionais

    A seguir, detalho melhor cada um deles.

    Transformação da Experiência do Cliente

    As organizações devem ver seus clientes menos como consumidores e mais como pessoas. Em resumo, esta transformação da experiência dos usuários é um dos pilares da transformação digital.

    Explicando melhor: com a digitalização tão presente e afetando tantos aspectos do comportamento do consumidor, para que seja possível criarmos bons produtos e serviços é imprescindível que conheçamos esse comportamento, bem como desejos e necessidades dos clientes/usuários. Um bom entendimento do comportamento do consumidor permite que a empresa identifique, por exemplo, as melhores tecnologias, processos e transições necessárias para proporcionar-lhes a melhor experiência e, assim, atingir o diferencial no atual mercado competitivo.

    Transformação dos modelos de negócio

    Para permanecerem no mercado, muitas vezes empresas devem passar por drásticas mudanças. O segundo pilar da transformação digital é a transformação dos modelos de negócios, ou seja, aquilo que muitas organizações precisam modificar para sobreviverem.

    Não há dúvidas de que a era digital proporciona rápidas mudanças no mercado e o surgimento imediato de forças disruptivas. Alguns exemplos destes negócios são a Netflix, ponto forte na extinção das locadoras físicas de filmes, e a Uber, com seu poderoso serviço que cada vez mais substitui a utilização dos táxis em várias cidades do mundo. Sabendo disso, empresas devem sempre estar atentas ao mercado e olhar além do seu próprio setor, pois a digitalização não respeita os limites industriais.

    Transformação dos processos operacionais

    Num cenário onde tudo acontece rapidamente, além da tradicional necessidade de eficiência e otimização, é essencial o investimento das organizações em tecnologias para automação de processos através do uso de recursos digitais estratégicos e integrados. A mudança dos processos operacionais é o terceiro pilar da transformação digital, sendo que inúmeras empresas já estão notando as fortes vantagens da modificação e digitalização de processos internos, tais como: a rápida entrega de produtos e serviços, o aumento da transparência e segurança dos processos e diversas outras.

    Ao falar de automação de processos, o BPM (Business Process Management) é um recurso chave. Não é à toa que temos uma verdade imutável:

    Quanto mais paperless for o negócio, assim como quanto mais os processos forem virtualmente originados, maior será a dependência e necessidade de fluxos de trabalho digitais seguros, eficazes e eficientes.

    Além disso, a otimização processual por meio de plataformas digitais permite que os colaboradores invistam mais tempo em tarefas estratégicas. Dispositivos móveis possibilitam que estejamos conectados com nossas organizações a todo o momento, do local onde estejamos, compartilhando informações de modo que nunca antes foi possível.

    Como vimos, falar de transformação digital significa analisar a transformação dos negócios. Diversos novos produtos e serviços surgem todos os dias e as mudanças de comportamento do consumidor são incessantes, nos exigindo imediatismo. Esta revolução digital não é futura, ocorre neste instante, e o futuro está cheio de possibilidades.

    Sua empresa está preparada para as transformações?

    Referências
    Capgemini, Revista Uno, Mckinsey, Dialexa


  • A transformação da IoT sobre a indústria e sua relação com o BPM

    A transformação da IoT sobre a indústria e sua relação com o BPM

    Em 2016, a cidade de Davos, na Suíça, recebeu o Fórum Econômico Mundial (World Economic Forum, ou WEF). Com o tema “Dominando a Quarta Revolução Industrial”, o evento discutiu fatores de transformação que vivenciamos atualmente, centrando-se no que foi rotulado como Indústria 4.0. Neste contexto, um dos tópicos mais abordados hoje em dia é a IoT (Internet of Things), ou em português, Internet das Coisas.

    O que é IoT?

    Conforme descrito pelo WEF, IoT representa uma transformação na “escala, alcance e complexidade diferente de qualquer outra coisa que a humanidade já experimentou”. Isso porque, de acordo com especialistas no assunto, ela afetará praticamente todos os aspectos da nossa rotina, desde o ambiente doméstico até o dia a dia no trabalho, impactando quase todas as indústrias em todos os países.

    Cada vez mais presente na indústria e no mercado em geral, a Internet das Coisas tem o poder de integrar e compartilhar as mais diversas informações em tempo real. De forma geral, a IoT vem para facilitar o compartilhamento de informações, resultando numa experiência única que se encaixa perfeitamente no estilo de vida da maioria das pessoas.

    Exemplo de Internet das Coisas

    Imagine que a geladeira de sua casa esteja conectada à Internet. Quando falta um item, ela automaticamente já lhe avisa sobre a falta do produto e pode, inclusive, recomendar os lugares para compra, enviando detalhes sobre preço e localização.

    Isso pode parecer cena de algum filme futurista, mas em agosto de 2017 o vice-presidente de produtos da Visa, Percival Jatobá, mencionou numa reportagem que por meio de sensores a geladeira poderá identificar que algum tipo de frio está acabando e enviar uma transação de compra a um supermercado, ou seja, a pessoa recebe a mercadoria em casa sem que haja interação humana no ato da compra. Tudo isso baseando-se num perfil que o cliente já alimentou com a recorrência da sua utilização. Em outras palavras: o exemplo se tornará realidade e fortificará ainda mais a ideia da IoT no mercado, não sendo apenas algo presente em indústrias e carros de alto valor (como o famoso Tesla), mas poderá estar na casa de qualquer pessoa.

    Relação da IoT com o BPM

    Muito antes da IoT aparecer nas indústrias, o BPM (Business Process Management) surgiu com o foco de melhorar e transformar os processos de negócios para que as organizações pudessem alcançar os resultados esperados: aumento de produtividade, redução de burocracia, melhoria na rentabilidade, redução de defeitos e desperdícios, satisfação e fidelização de clientes.

    Mas, afinal de contas, como funciona o relacionamento do BPM com a Internet das Coisas? Embora a IoT tenha se tornado bastante popular, muitos ainda não relacionam a aplicação de processos à Internet of Things.

    Explicando melhor, o BPM tem como seu core a utilização do workflow para gerenciar, atualizar e rastrear grandes volumes de dados e informações. Por exemplo, quando um SmartWatch recebe dados do pulso que ele transmite a um aplicativo de monitoramento fitness, como este aplicativo sabe o que fazer com a informação que recebeu? Ele simplesmente armazena os dados em sua memória? Envia os dados para outros aplicativos que monitoram sua saúde, sua dieta e sua agenda de visitas médicas?

    Pois bem, processos como estes utilizam o BPM para gerenciar objetos e aplicativos inteligentes na sequência (ou fluxo) certa. Além disso, o BPM é extremamente essencial para gerenciar o volume de dados com os quais trabalhamos diariamente e que aumentam de forma exponencial.

    Concluindo

    Não há dúvidas de que a IoT irá transformar o modo como interagimos com as “coisas” ao nosso redor. Internet of Things já realizou grandes mudanças na área da medicina e segurança. Com a constante evolução e inovação da indústria, independente da área, será essencial que a IoT incorpore o BPM, o qual irá auxiliar na grande quantidade de informações que dispositivos coletarão e compartilharão.

    Já que o BPM poderá elevar a Internet das Coisas a um nível de melhor utilização dos dados, nossa dica é que você conheça mais sobre as 6 Fases do Ciclo de Vida do BPM. Para isso, confira o infográfico especial que elaboramos:

    6 fases do ciclo BPM

    Gostou do artigo? Deixe um comentário contando o que achou. Esperamos que ele tenha sido útil para você e, em caso afirmativo, compartilhe-o com seus colegas. Além disso, não esqueça: fique de olho no Blog da Neomind e esteja por dentro de nossos artigos.


    Referências
    HBR, Gartner, Red Hat, Uol

  • Indústria 4.0 e como um software pode ajudar sua empresa

    Indústria 4.0 e como um software pode ajudar sua empresa

    A Indústria 4.0 é uma rede inteligente capaz de integrar horizontal e verticalmente pessoas, objetos e sistemas, potencializando a geração de valor na cadeia produtiva. Trata-se de um ambiente no qual folhas de papel tornaram-se obsoletas (ambiente paperless) e tudo é feito de forma automatizada ou digital, com dispositivos e máquinas conectados para criar redes inteligentes que controlam a si mesmas.

    Para alcançar esse propósito, a Indústria 4.0 engloba as principais inovações tecnológicas dos campos de automação, controle e tecnologia da informação aplicadas aos processos de manufatura. A partir de Sistemas Cyber-Físicos e Internet das Coisas os processos de produção tendem a se tornar cada vez mais eficientes, autônomos e customizáveis.

    Quais os ganhos da Indústria 4.0?

    Essa revolução possui o potencial de aumentar os níveis globais de rendimento e melhorar a qualidade de vida das pessoas.

    Com a indústria 4.0 o esperado é que o impacto na produtividade industrial seja comparável ao que foi proporcionado pela internet em outros campos, como no comércio eletrônico, nas comunicações e nas transações bancárias.

    Alguns impactos da Indústria 4.0 são:

    Tecnologias da Indústria 4.0

    Segundo relatório do BCG (Boston Consulting Group), são nove as principais tecnologias da Indústria 4.0, sendo que todas são determinantes da produtividade e crescimento das indústrias:

    1. Robôs automatizados: além das funções atuais, futuramente, serão capazes de interagir com outras máquinas e com os humanos, tornando-se mais flexíveis e cooperativos.
    2. Manufatura aditiva: produção de peças com o uso de impressoras 3D, que moldam o produto por meio de adição de matéria-prima, sem o uso de moldes físicos.
    3. Simulação: permite operadores testarem e otimizarem processos e produtos ainda na fase de concepção, diminuindo os custos e o tempo de criação.
    4. Integração horizontal e vertical de sistemas: sistemas de TI que integram uma cadeia de valor automatizada, por meio da digitalização de dados.
    5. Internet das coisas industrial: conectar máquinas, por meio de sensores e dispositivos, a uma rede de computadores, possibilitando a centralização e a automação do controle e da produção.
    6. Big Data e Analytics: identifica falhas nos processos da empresa, ajuda a otimizar a qualidade da produção, economiza energia e torna mais eficiente a utilização de recursos na produção.
    7. Nuvem: banco de dados criado pelo usuário, capaz de ser acessado de qualquer lugar do mundo, por meio de uma infinidade de dispositivos conectados à internet.
    8. Segurança cibernética: meios de comunicação cada vez mais confiáveis e sofisticados.
    9. Realidade aumentada (“Augmented Reality”): sistemas baseados nesta tecnologia executam uma variedade de serviços, como selecionar peças em um armazém e enviar instruções de reparação por meio de dispositivos móveis.

    Quais são os passos para que a empresa se encaixe nos procedimentos da indústria 4.0?

    O primeiro passo a ser tomado para se adaptar à Indústria 4.0 é avaliar a maturidade da empresa. O segundo é sensibilizar lideranças e definir facilitadores, identificando desafios internos e externos. O terceiro tem a ver com priorização de setores, tecnologias, competências e parceiros, já o quarto é a experimentação e avaliação dos resultados. Por fim, o quinto passo é implementar a mudança e acompanhar indicadores.

    Leia também: O papel da gestão de processos em tempos de Transformação Digital

    Como a Neomind pode ajudar a sua empresa a se adaptar no modelo de Indústria 4.0?

    A Indústria 4.0 propõe o monitoramento remoto dos processos de produção, a fim de evitar eventuais falhas e tornar a rede de produção mais eficiente. A virtualização dos processos industriais permite a rápida tomada de decisão através de simulação computacional utilizando dados reais coletados em tempo real.

    A Neomind trabalha com software de gestão de processos, documentos e indicadores, onde é possível, através de uma plataforma de BPM colaborativa, automatizar os processos realizados no seu dia a dia, fazendo com que haja redução de custos na sua empresa e ganho de produtividade. Além disso, todos os processos e ações dentro do sistema ficam armazenados com segurança, podendo ser acessados de qualquer lugar. A análise e manipulação de dados cadastrados é feito de uma forma rápida e eficiente, permitindo que sejam tomadas decisões mais assertivas para a empresa. Tudo, claro, em tempo real.

    Com o sistema Fusion Platform da Neomind é possível, por exemplo, modelar um processo para que quando haja falha de uma máquina de produção ele inicie um processo para os responsáveis irem até a máquina fazer os devidos ajustes. Ou, ainda, modelar um processo para que a cada X peças prontas seja iniciada uma atividade para atualizar o estoque da empresa. Como você pode ver, esses são exemplos de uma infinidade de processos que podem ser automatizados, melhorando, assim, os procedimentos da empresa.

    Atualmente, a Neomind tem parceria com a 3Dinnovbrasil, uma empresa de automação industrial focada na nova realidade da indústria 4.0 e que traz novas soluções com impressoras 3D, realidade virtual, etc. Essa parceria torna possível a integração das impressoras com o Fusion para realizar alguns processos como: quando um orçamento de cliente for aprovado a impressora recebe o envio da confecção de um protótipo de uma peça para que o cliente dê o aceite antes da industrialização da mesma. Existem diversos outros processos que podem ser melhorados automatizando, dessa forma, a indústria.

    Gostou deste artigo? Esperamos que ele tenha sido útil a você e, em caso afirmativo, compartilhe-o com seus colegas. Além disso, fique de olho no Blog da Neomind para ficar por dentro de nosso conteúdo.

    Calculadora projeto automatização
  • O papel da gestão de processos em tempos de Transformação Digital

    O papel da gestão de processos em tempos de Transformação Digital

    O século 21 é marcado pelas constantes inovações tecnológicas. A Natura, empresa brasileira de cosméticos, é referência no Brasil quando o assunto é gestão por processos e inovação. Em 2007, para que continuasse crescendo financeiramente, a companhia optou por transformar o seu modelo de gestão e cultura organizacional.


    A gestão passou a ser por processos, permitindo que a responsabilidade sobre os resultados da empresa fosse distribuída entre os donos dos processos. Essa transformação permitiu que a Natura crescesse 5,6% nos nove primeiros meses. Houve aumento também de 49% na sua participação no mercado por meio das consultoras que, por sua vez, constataram uma redução de 46,2% no número de entregas erradas.

    Assim como nessa história, podemos lembrar vários outros casos de transformação que revolucionaram os negócios das empresas. Exemplo disso, em 2016 a equipe da Williams de Fórmula 1 deteve o recorde de pitstop mais rápido com Felipe Massa em 1.89 segundo. Em 1950, o pitstop era realizado em aproximadamente 1 minuto. Analisando de forma análoga, como é possível transformar processos e melhorar resultados?

    Para responder a essa pergunta, precisamos primeiramente conhecer quais são os tipos de transformação de processo. O livro CBOK, da ABPMP, diz: a transformação de processos apresenta uma amplitude de impacto que inclui melhoria contínua, redesenho, reengenharia e mudança de paradigmas.

    Dentro das nossas organizações e até mesmo impulsionados pelo Lean Manufacturing, SIX Sigma e TQM (Total Quality Management), temos por tendência transformar os processos olhando pelo prisma da melhoria contínua. Essa é uma estratégia que de fato gera resultado e os impactos proporcionados pela mudança são menores, por isso fica muito mais fácil de aplicar e obter a aderência dos envolvidos. Porém, muitas vezes o processo, da forma como foi desenhado, já não atende mais a evolução do negócio e nem mesmo a melhoria contínua gerará resultados sensíveis.

    O redesenho se apresenta como uma solução para essas situações, pois repensa o negócio de ponta a ponta e mantém seus conceitos fundamentais. O que torna necessário avançarmos e estudarmos a necessidade da reengenharia.

    Leia também: BPM – Padronizando e fluindo o processo ponta a ponta
    A reengenharia causa impactos em todos os níveis do negócio, inclusive transformando radicalmente a forma como as áreas funcionais devem trabalhar. Essas duas formas de transformação, redesenho e reengenharia, comprometem-se com a mudança do processo e causam pequenos impactos no produto ou serviço oferecido, ou seja, mesmo após a reengenharia de um processo automotivo, ainda teremos um carro como resultado do processo. Talvez em um menor tempo, eliminando desperdícios, causando menores impactos ambientais e melhorando o resultado financeiro da empresa, mas a relação final com o cliente ainda será pela compra do carro.

    Pode-se pensar que essas três formas de transformação de processos de negócio seriam suficientes para a sobrevivência de uma empresa frente ao mercado competitivo. Mas muitas vezes a única saída é a mudança de paradigmas. Ainda analisando o exemplo da indústria automotiva, podemos chegar a conclusão de que uma pessoa compra um carro com o objetivo final de se locomover de um destino ao outro. Mediante essa necessidade, a fábrica oferece para seu cliente uma solução: o carro. O que aconteceria com o mercado automobilístico se a Fiat deixasse de vender carros como produto e os alugasse como forma de serviço? Nesse modelo, o cliente pagaria um valor fixo mensal que lhe daria direito a um carro completo, com todos os itens de segurança e os principais acessórios tecnológicos. Para o cliente, isso mudaria a forma de consumo do produto dessa marca, e para a empresa seria necessário repensar completamente sua visão, missão e valores.

    Transformação Digital nas empresas

    Isso aconteceu com a indústria de mobilidade telefônica com a chegada dos smartphones, com a indústria da música e filme depois do surgimento do Itunes e da Netflix, e também com o serviço de transporte através do Uber. A verdade é que a mudança de paradigmas impacta primeiramente nos costumes e crenças do cliente e, consequentemente, em toda a dinâmica de consumo do mercado. Leia mais aqui!

    Por fim, fica evidente que pela facilidade de implantação e pelos impactos causados que o mercado adote primeiramente a melhoria contínua como principal ferramenta de transformação de processos. Entretanto, no século que vivemos, precisamos inverter essa ordem, analisando primeiramente a viabilidade da mudança de paradigma, seguindo para reengenharia, redesenho e, finalmente, a melhoria contínua.


    Se a sua empresa não for capaz de mudar o comportamento do mercado, outras certamente serão e você será obrigado a correr atrás do prejuízo. Experimente o Fusion Platform por 15 dias e veja como a otimização da Gestão da sua empresa pode trazer mais resultados ao seu negócio.

    Referências
    BPM CBOK 3º Edição, Revista Exame, Globo.com


  • Por que as líderes de tecnologia utilizam a nuvem computacional?

    Por que as líderes de tecnologia utilizam a nuvem computacional?

    Diante da constante evolução e emersão de novas tecnologias, é preciso que as organizações mantenham-se atualizadas da melhor forma, proporcionando o máximo de aproveitamento de recursos com foco no menor custo possível. É comum que empresas possuam infraestruturas computacionais em seus próprios espaços físicos para facilitar o gerenciamento, acesso e segurança de seus dados, no entanto, isso muitas vezes pode acarretar prejuízos, demasiado esforço e ainda o não uso da total capacidade dos recursos disponíveis. A nuvem computacional visa atacar esses problemas de modo a disponibilizar os recursos computacionais necessários ao consumidor, tirando do usuário a responsabilidade de gerenciar a infraestrutura e ainda, por consequência, fazendo com que o usuário tenha o máximo aproveitamento do serviço contratado.

    Computação em nuvem é um modelo que permite acesso sob demanda via rede de recursos computacionais configuráveis (rede, armazenamento, processamento, aplicações e serviços), que podem ser rapidamente proporcionados com um mínimo de esforço ou interação com o provedor do serviço. Ainda é possível citar cinco características essenciais descritas pelo NIST referentes a este modelo:

    • Serviço sob demanda: um cliente pode definir os recursos computacionais a serem utilizados conforme necessidade sem que haja interação com o provedor do serviço;
    • Acesso através da rede: o acesso aos recursos computacionais é realizado por meio da rede, como a Internet, sendo utilizado por clientes que possuem diferentes tipos de plataformas (dispositivos móveis, entre outros);
    • Conjunto de recursos: os recursos computacionais, sejam virtuais ou físicos, fornecidos pelo provedor de serviço são agrupados para servir vários consumidores de forma dinâmica e de acordo com a necessidade do cliente. De forma geral, os usuários geralmente não possuem controle ou conhecimento sobre o exato local dos servidores em uso, porém podem saber a localização em um maior nível de abstração (por exemplo, país, estado ou datacenter);
    • Rápida elasticidade: os recursos tornam-se imediatos e parecem ser infinitos, podendo ser alugados a qualquer hora;
    • Serviço medido: mesmo com os serviços divididos entre vários consumidores, a infraestrutura da nuvem é capaz de fornecer mecanismos para monitorar o uso dos recursos para cada consumidor individual, resultando em transparência tanto para o provedor como para o cliente.


    O NIST ainda apresenta três modelos de serviços que fazem parte de sua definição de computação em nuvem. Esses modelos têm como objetivo estruturar a forma com que os recursos configuráveis poderão ser entregues, ou seja, o que é acessível pelo usuário. Os modelos, também citados pela ENISA (European Network and Information Security Agency), são representados como:

    • Software como Serviço/SaaS (Software as a Service): o usuário possui a capacidade de lançar suas aplicações na nuvem de forma que possam ser acessadas por diversos usuários e diferentes tipos de dispositivos através da rede. Esse modelo não proporciona acesso aos recursos de infraestrutura. Alguns exemplos incluem ferramentas de texto colaborativas, serviços de CRM, entre outros;
    • Plataforma como Serviço/PaaS (Platform as a Service): fornece o ambiente e ferramentas necessárias para suprir todo o ciclo de vida no desenvolvimento de aplicações diretamente na nuvem. Como o SaaS, não oferece acesso aos recursos de infraestrutura, porém dispõe de controle sobre as aplicações desenvolvidas e, muitas vezes, sobre as configurações para o ambiente de desenvolvimento. Entre os exemplos estão: Microsoft Azure, Google App engine, entre outros;
    • Infraestrutura como Serviço/IaaS (Infrastructure as a Service): esse serviço proporciona ao usuário a capacidade de usar diretamente a infraestrutura (processamento, armazenamento, largura de banda, entre outros) e também recursos de software. A forma mais comum de uso desse serviço é através de máquinas virtuais isoladas, fazendo com que consumidores não tenham acesso aos dados uns dos outros. Podemos utilizar como exemplos a Amazon EC2 e S3, Rackspace Cloud, OpenStack, entre outros.


    Quatro modelos de implantação são usados pelo NIST na definição da computação em nuvem. A escolha desse modelo refere-se ao modo com que a nuvem será integrada à organização, definindo a forma com que as informações serão acessadas e armazenadas. Os modelos são definidos como:

    • Nuvem privada (Private cloud): a infraestrutura da nuvem é usada por uma única organização e pode ser gerenciada por ela própria ou por terceiros;
    • Nuvem pública (Public cloud): pertence a um provedor de serviços que vende seus recursos para usuários em geral;
    • Nuvem comunitária (Community cloud): possui como intuito ser utilizada por um grupo de consumidores que possuem interesses em comum, tais como objetivos, políticas de segurança, entre outros;
    • Nuvem híbrida (Hybrid cloud): é a combinação de duas ou mais nuvens (privada, comunitária ou pública) que permanecem como entidades únicas e atuam ora como um modelo, ora como outro.
    Os tipos de nuvens computacionais - Neomind

    O uso da nuvem computacional muitas vezes é visto como uma grande mudança da forma tradicional de dispor recursos computacionais, tanto de hardware como software. Muitos consumidores tendem a pensar que o processo de executar a migração de todo um sistema para a nuvem é um esforço excessivo e que os resultados não compensam.

    Diante dessa tendência, alguns benefícios são apresentados pela AWS (Amazon Web Services) e Microsoft Azure:

    • Custo: tradicionalmente, as empresas tendem a investir no uso de datacenters e servidores sem saber de fato a quantidade de recursos que realmente será necessária, desperdiçando, muitas vezes, parte dos recursos alocados (o que pode incluir também racks, cabeamento, refrigeração, entre outros). A nuvem computacional oferece métricas de pagamentos onde o consumidor pode pagar apenas o que consumir;
    • Velocidade: o que poderia levar dias, semanas ou até mesmo meses, muitas vezes pode ser feito em alguns minutos. Através do serviço sob demanda é possível adquirir vastas quantias de recursos rapidamente, resultando em aumento da agilidade dentro da organização se comparado ao método tradicional (datacenters, servidores, entre outros);
    • Escala global: é possível disponibilizar a quantidade necessária exata de recursos e a localização geográfica correta, acarretando uma latência (tempo da informação viajar de um ponto a outro através da rede) menor e uma melhor experiência ao usuário;
    • Desempenho: os maiores provedores desse tipo de serviço geralmente operam em cima de redes mundiais de datacenters seguros que têm seus recursos em constante evolução para as tecnologias de última geração, oferecendo sempre o melhor desempenho aos seus usuários;
    • Confiança: os provedores possuem rotinas de backup e recuperação de desastres de forma a manter os dados sempre à disposição;

    Por meio das definições acima é possível perceber que a computação em nuvem oferece diversos benefícios e controles em relação ao acesso dos dados gerenciados pelo provedor de serviços. No entanto, muitas pessoas ainda podem se questionar se essa tecnologia é de fato utilizada atualmente, principalmente por empresas líderes de mercado no ramo de tecnologia. Segundo um artigo publicado pela empresa Insight, renomada multinacional no ramo de T.I., é possível citar estatísticas referentes a duas empresas mundialmente conhecidas:

    • A Microsoft obterá no mínimo 30% de sua receita anual através de serviços de software baseado em nuvem;
    • A Amazon tem percebido um crescimento de 68% de seus serviços de nuvem ano após ano, esperando um aumento exponencial até 2018.


    O artigo destaca ainda que 37% das pequenas e médias empresas estão de alguma forma integradas a uma solução em nuvem. Algumas organizações possuem preocupações no que diz respeito à migração para a nuvem, porém suas vantagens conseguem se destacar em meio às dúvidas, fazendo com que a migração valha a pena.
    Ainda é possível mostrar números estatísticos levantados por uma pesquisa realizada pelo Eurostat Statistics Explained, escritório de estatísticas da União Europeia situado em Luxemburgo. O artigo da Eurostat dispõe, dentre outras, as seguintes informações:

    • 21% das empresas da União Europeia usaram nuvem computacional em 2016, principalmente para serviços de e-mail e armazenamento de arquivos;
    • 51% dessas organizações fizeram uso de serviços de nuvem avançados relacionados a aplicações financeiras e de cobrança, gerenciamento de relacionamento de clientes ou para usufruir de um maior poder de processamento para executar aplicações de negócios;


    Conforme os dados mostrados, é possível perceber que a tecnologia de nuvem computacional não é mais apenas um conceito, mas sim uma realidade em ascensão e que já está presente em grandes empresas internacionais. Cinco características essenciais fornecidas pela nuvem são apresentadas, citando cada uma de suas definições e forma de abrangência.

    Também são apresentados os modelos de serviços mais comuns, nos quais controlam a forma com que os recursos computacionais são entregues ao usuário, bem como os modelos de implantação responsáveis por definir a forma de acesso aos recursos.

    Diante dos benefícios oferecidos por essa tecnologia, é perceptível o motivo pelo qual empresas estão migrando, facilitando a forma em que os recursos usados são melhor aproveitados resultando em não desperdício, tornando a gestão mais prática, fácil e muitas vezes menos custosa.

    E a Neomind não está fora disso! Disponibilizamos a opção do Fusion Platform em ambiente cloud para o seu negócio. Conheça como funciona nossa plataforma, experimente grátis por 15 dias!


    Referências

    NIST, enisa, Insight, Amazon, Microsoft, Eurostat, LOURENÇO, L. L. Monitoramento de Segurança de Redes em Nuvens IaaS baseadas em OpenStack. 2014. 64. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Ciência da Computação) – Universidade do Estado de Santa Catarina, Joinville, 2014.


Fale com a gente