Tag: Transformação Digital

Entenda como a Transformação Digital já vem impactando empresas de diferentes segmentos por meio da alteração de modelos de negócios.

  • Realidade Virtual ou Realidade Aumentada? Explicamos aqui!

    Realidade Virtual ou Realidade Aumentada? Explicamos aqui!

    Nos dias atuais vemos comumente notícias e matérias sobre estas duas tecnologias, geralmente associadas a itens de entretenimento (jogos, filmes, etc.). No entanto, as aplicações para Realidade Virtual e Realidade Aumentada vão muito além.

    Para conhecermos as possibilidades de aplicação de cada uma delas é importante nos aprofundarmos um pouco sobre os conceitos e, principalmente, analisarmos os pontos em que convergem e aqueles em que se diferem.

    O que é Realidade Virtual?

    A Realidade Virtual (RV) é uma tecnologia de interface entre homem e máquina com o objetivo de recriar a sensação de realidade para um indivíduo dentro de um ambiente fictício gerado por computador. Esta imersão acontece em tempo real com uso de equipamentos computacionais (computadores, óculos de realidade virtual, headsets completos, entre outros).

    A tecnologia de realidade virtual vem sendo discutida e aplicada há muito tempo. Na década de 50 a força aérea americana já construía simuladores para testes. Em 1962, Morton Heilig (cineasta e especialista em Realidade Virtual) inventou o Sensorama, cabine que combinava filmes 3D, sons, vibrações mecânicas, aromas e ar movimentado por ventiladores, causando uma imersão bastante convincente de um passeio de motocicleta no Brooklyn.

    Como basicamente tudo que é inventado, a Realidade Virtual começou com aplicações militares (veja os simuladores da década de 50) e vem ganhando mais destaque nos dias de hoje, pois está se tornando acessível ao grande público devido à diminuição de custo dos equipamentos (como óculos de Realidade Virtual) e aumento do poder computacional para gerar a imersão necessária.

    Falando sobre custos, encaramos como componente principal os óculos de Realidade Virtual, os quais são encontrados no exterior a preços de U$ 200 (Oculus GO), U$ 400 (Oculus RIFT) e U$ 500 (HTC Vive), sendo que estes últimos estão na faixa de R$ 5.000,00 no Brasil. Importante citar o Playstation VR, o qual desempenha papel importante na indústria do entretenimento por ter popularizado (relativamente, é claro, pois custa U$ 359) a tecnologia neste meio.

    Deve-se levar em consideração também que a maioria dos óculos de Realidade Virtual exige a presença de um computador para gerar as imagens necessárias para renderizar o ambiente virtual, ou seja, um bom computador associado a uma boa GPU (Graphic Processing Unit) faz-se necessário para uma experiência convincente.

    Aplicações da Realidade Virtual em empresas

    Uma vez elucidados os conceitos e equipamentos envolvidos, vamos exemplificar algumas aplicações no mercado corporativo.

    • Treinamentos: treinamentos de segurança, por exemplo, nos quais o aluno aprende primeiro em um ambiente virtual e controlado para depois interagir com uma fábrica real.
    • Provas de conceito: simulação da ergonomia de um novo carro através da simulação do cockpit do mesmo, ou então de um novo produto interagindo com ele virtualmente.
    • Educação: faculdades utilizam a Realidade Virtual para aprofundar ensinamentos sobre medicina, engenharia e outras áreas, tornando a teoria mais real e ajudando a absorção do conteúdo pelos alunos.
    • Manutenção remota: indústrias utilizam esta tecnologia para que um técnico possa consertar remotamente um equipamento usando um operador real como “interface”.
    • Tratamento de dor: em parcerias com universidades empresas já conseguem aliviar a dor de pacientes tirando o foco deles na realidade (através de jogos de Realidade Virtual, por exemplo) enquanto um procedimento médico é realizado.

    O que é Realidade Aumentada?

    A Realidade Aumentada (RA), como o próprio nome sugere, busca a integração de informações virtuais com a realidade “real”, ou seja, aquela que nossos olhos veem. Um pouco diferente da Realidade Virtual, o mundo da RA não é criado totalmente, mas sim adicionado ao nosso mundo.

    A história da Realidade Aumentada é um pouco mais recente. As primeiras aplicações militares datam de 1992, com o sistema Virtual Fixtures, no laboratório Armstrong da força aérea americana. Este sistema utilizava lentes e braços robóticos que davam a impressão que os braços do robô eram os braços do humano usuário.

    Nos últimos anos temos visto a popularização desta tecnologia através de Gadgets, como o portátil Nintendo 3DS que conta com jogos e cartões de Realidade Aumentada, celulares e tablets. Um exemplo bem conhecido desta tecnologia foi  a febre Pokémon GO.

    Atualmente a Realidade Aumentada trabalha com reconhecimento de superfícies como um QR Code, por exemplo, e permite as câmeras captarem altura, profundidade, inclinação e diversos fatores do ambiente real para que a imagem possa ser processada e os itens virtuais sejam inseridos na tela de maneira convincente. Tecnologias mais avançadas não precisam deste tipo de artifício, reconhecendo coisas reais como paredes, cantos, objetos e pessoas, e realizando o aumento da realidade com objetos gerados em tempo real na tela (ou lente, no caso dos óculos de Realidade Aumentada).

    Do ponto de vista de dispositivos, temos vários que permitem experimentar a Realidade Aumentada, alguns exemplos:

    • Celulares e tablets: como estes têm câmeras para filmar o mundo real, tela para visualização da Realidade Aumentada e processadores para gerá-la, hoje são os meios mais populares de interagir com esta tecnologia.
    • Óculos e lentes: como principal exemplo temos o Google Glass, óculos aparentemente comuns, mas que projetam informações de Realidade Aumentada. Uma aplicação simples para isso seria o Google Maps, onde é possível mesclar o mapa com as ruas de verdade, nas lentes dos óculos.
    • HUD: heads-up display. Tecnologia utilizada em caças para projetar informações relevantes no vidro da aeronave. Hoje em dia é usada em diversos modelos de automóvel para indicar informações como velocidade, autonomia, navegação por GPS, entre outras.

    Em termos de custos, a Realidade Aumentada também é mais flexível do que a Realidade Virtual, pois qualquer celular já permite a aplicação da RA. Dispositivos como óculos de RA são encontrados por cerca de U$ 300 a U$ 400 (linha Mirage da Lenovo, por exemplo).

    Aplicações da Realidade Aumentada em empresas

    Além do entretenimento, a Realidade Aumentada vem mostrando seu espaço também no ambiente corporativo, como por exemplo:

    • Videoconferências: além de transmitir a imagem dos envolvidos, é possível renderizar gráficos e plantas em 3D, enriquecendo o conteúdo.
    • Catálogos interativos: produtos e peças saltam aos olhos do consumidor. O simples catálogo de papel vira um catálogo interativo quando o cliente tem um dispositivo/aplicativo capaz de interagir com Realidade Aumentada.
    • Protótipos: permite a visualização de protótipos em um ambiente real. Por exemplo, projetar um móvel 3D em um espaço ou uma peça virtual no cofre de um veículo.

    Para fechar: Realidade Virtual x Realidade Aumentada

    Em termos de disponibilidade e custo a Realidade Aumentada é mais simples, pois já é utilizada na grande maioria de celulares e tablets do mercado, enquanto que a Realidade Virtual necessita de óculos específicos e de poder computacional significativo.

    Na imersão elas têm propostas um pouco diferentes. A RV busca o resultado através da imersão mais profunda, já a RA aproveita o mundo real e insere novos elementos e informações.

    Apesar das diferenças entre elas vemos que ambas se complementam, pois buscam criar uma realidade enriquecida (parcial ou totalmente) e são tecnologias bastante atuais que devem ser escolhidas de acordo com o cenário de negócio a ser resolvido, levando em consideração os aspectos de cada uma.

    Ainda se tratando do cenário corporativo, tanto Realidade Virtual quanto Realidade Aumentada são pontos importantes da chamada Indústria 4.0, a qual podemos conhecer um pouco mais nos artigos:


    Leia mais sobre Inovação & Tecnologia aqui em nosso blog!

  • Transformação Digital: como as mudanças já fazem parte da rotina das empresas

    Transformação Digital: como as mudanças já fazem parte da rotina das empresas

    O mundo está conectado. O que antes era apenas previsões, já se tornou uma nova realidade. Popular no ramo dos negócios desde 2015, a Transformação Digital tem se consolidado como ponto marcante na mudança de modelos de negócios, trazendo benefícios e novas estruturas organizacionais.

    Assista ao conteúdo deste artigo em formato de vídeo em nosso canal do Youtube gratuitamente!

    Nos dias atuais, o uso de tecnologia pelas empresas para atingirem melhores resultados, otimizar seu alcance e aprimorar a experiência do consumidor já não é mais uma novidade. Então, qual é o patamar de integração entre o físico e o digital?

    Em números recentes, encontramos um panorama de como a Transformação Digital nas empresas tem acontecido.


    Para exemplificar o que seria essa transformação, o escritor e analista digital Brian Solis define a Transformação Digital como:

    The realignment of, or new investment in, technology and business models to more effectively engage digital customers at every touchpoint in the customer experience lifecycle.

    Ou, em português:

    “O realinhamento ou o novo investimento em tecnologia, modelos de negócios e processos para gerar novo valor para clientes e funcionários, e competir de forma mais efetiva em uma economia digital sempre em mudança”.

    E para entender o que acontece hoje, é possível observar o caminho que a inserção e disseminação da tecnologia fez até chegarmos aqui. A seguir, você confere os principais marcos das últimas décadas que influenciam o nosso cotidiano tecnológico até hoje.


    O que integra a Transformação Digital nas empresas atualmente?

    Após todos estes anos de inovações, a experiência com a tecnologia fez com que termos, hoje já conhecidos, surgissem. Confira os principais deles, que, inclusive, já mencionamos em outros artigos publicados aqui em nosso blog.

    Leia outros conteúdos relacionados no título de cada tópico.

    Big Data
    Se trata do gerenciamento de grande quantidade de informações para coleta, curadoria e análise de dados.

    O termo é utilizado para retratar a capacidade de interpretar grandes quantidades de dados de uma só vez, a análise de dados não estruturados e a previsão de tendências e eventos. Atualmente o termo tem sido utilizado em diversos setores, com a presença digital dos negócios.

    Cloud Computing
    É a tecnologia em que ocorre o acesso sob demanda via rede de recursos computacionais configuráveis (como rede, servidores, equipamentos de armazenamento), geralmente feito rapidamente e com pouco esforço ou interação com o provedor do serviço. Isso faz com que o uso tenha mais transparência no controle de arquivos, dados e informações disponibilizadas.

    Em nosso site, você tem acesso ao Fusion Platform na nuvem. Basta preencher um simples formulário e, em menos de 10 minutos, uma versão completa da solução está disponível para ser utilizada por 15 dias grátis. Experimente!


    Indústria 4.0
    Relacionado a uma rede inteligente que integra horizontal e verticalmente pessoas, objetos e sistemas, a Indústria 4.0 potencializa a geração de valor na cadeia produtiva e engloba as principais inovações tecnológicas dos campos de automação, controle e tecnologia da informação aplicadas aos processos de manufatura.

    Entre os principais impactos estão a redução de custos de manutenção de equipamentos, redução do consumo de energia e aumento da eficiência de trabalho. Isso ocorre por meio de tecnologias como a Manufatura aditiva, Simulação, Integração vertical e horizontal de sistemas, Cloud, Big Data, Segurança Cibernética, e Internet das Coisas.


    Projeto “Sem Papel”, desenvolvido sob a solução Fusion Platform, é exemplo da Transformação Digital na Indústria 4.0

    Inteligência Artificial
    Dos carros autônomos aos chatbots, a Inteligência Artificial é uma tecnologia que deve continuar em alta por meio da TD.

    Se há alguns anos ela era considerada o futuro, já podemos visualizar alguns exemplos reais do que deve ser o trabalho, ferramentas e serviços por meio da automação.

    Para auxiliar nessas análises de dados, em breve teremos no Fusion Platform a nova interface do Analytics, que permitirá de forma intuitiva e simplificada o controle e mensuração de indicadores.

    Social Business
    Na relação com o cliente e o público geral, os Negócios Sociais, ou Social Business, são aqueles que reconhecem e alavancam o valor das mídias sociais para agilizar processos e valor para os negócios.

    No caso do Fusion Platform, nossa solução, usuários podem interagir dentro da plataforma, curtindo e comentando processos e documentos, além de fazer a visualização de documentos internos em uma empresa.

    Fusion Platform permite interação entre usuários na plataforma através de comentários, curtidas e visualizações em processos e documentos.

    Realidade Virtual x Realidade Aumentada
    Por fim, as últimas tecnologias que podemos incluir neste contexto são a Realidade Virtual e Aumentada.

    A primeira permite a imersão em um ambiente 3D, geralmente com o auxílio de um óculos especial, como quando um usuário deseja visitar um ambiente antes de estar no local. Um exemplo que tem sido comum é o uso durante treinamentos para visita a uma fábrica.

    Já a Realidade Aumentada, traz elementos do mundo digital para o real por meio do uso de dispositivos e gadgets, como o QR Code em produtos, e anúncios publicitários e o Google Glass, que traz funcionalidades do buscador ao cotidiano do usuário.

    O contexto e o futuro

    Em um cenário em que novidades surgem a todo momento, pessoas, ferramentas e negócios passam por essas alterações. O ingresso de profissionais que nasceram em um ambiente em que sempre houve tecnologia é um dos exemplos.

    Uma estimativa do consultor de liderança Bruce Tulgan é que até 2020 20% do mercado do trabalho seja formado pela Geração Z (nascidos entre 1995 a 2010).

    Além disso, no Brasil, a inclusão digital também está caminhando. Iniciativas que digitalizam diversos setores e serviços do Governo, como a digitalização da Carteira de Motorista (CNH), Carteira de Trabalho e integração da carteira de identidade, mostra a força que a presença digital passa a ter.

    Em dados, podemos enxergar o futuro de forma mais concreta por meio dos números divulgados recentemente pelo estudo IDC FutureScape.

    Para 2019:

    • O investimento será de U$ 1,7 tri em maturidade digital, considerado o próximo passo da Transformação Digital;
    • Organizações digitalmente transformadas vão gerar pelo menos 45% da receita em modelos de negócio baseados em “Futuro do Comércio”;
    • 40% das iniciativas de transformação digital serão suportadas por recursos cognitivos e de Inteligência Artificial;

    Para 2020:

    • 85% das novas contratações de posições técnicas baseadas na operação serão projetadas para habilidades analíticas e de Inteligência Artificial (IA);
    • 25% das empresas do ranking Global 2000, classificação anual das 2 mil empresas públicas pela Forbes, terão desenvolvido programas de treinamento digital e cooperativas digitais para competir mais efetivamente na guerra por talentos;
    • 60% das empresas terão articulado completamente sua estratégia de plataforma digital para toda a organização ou estarão em processo de implementar tal estratégia;

    Portanto, falar de Transformação Digital é analisar a transformação dos negócios. Como podemos ver, a revolução digital em serviços e produtos não é futura, mas acontece agora!

    E a pergunta que não quer calar é: no contexto atual, sua empresa está preparada para essas transformações?

    Leia também:
    Transformação Digital: o que é? E quais seus pilares?
    O papel da gestão de processos em tempos de Transformação Digital


    Referências:
    Blog Neomind, Brian Solis, Computer World, Webinar Neomind


    Estamos cada vez mais buscando otimizar nossos conteúdos e a interação com você, leitor do blog da Neomind. Caso você tenha alguma sugestão, entre em contato com a gente e deixe seu feedback!

  • Por que sua empresa deve prestar atenção à Mobilidade Empresarial?

    Por que sua empresa deve prestar atenção à Mobilidade Empresarial?

    Viver sem smartphones, tablets e outros dispositivos é algo inimaginável atualmente, pois eles se tornaram algo essencial na vida de qualquer pessoa. Isso acabou fazendo com que empresas se vissem obrigadas a se adaptarem: hoje, ler um e-mail, participar de uma conferência, acessar arquivos e realizar tarefas fora do local trabalho é uma necessidade. Foi daí que surgiu a Mobilidade Empresarial.

    O que é Mobilidade Empresarial?

    Se trata de uma abordagem de trabalho onde os colaboradores podem realizar suas tarefas de qualquer lugar utilizando aparelhos móveis e aplicações. Essa abordagem necessita que a empresa desenvolva e disponibilize seus recursos e aplicações em nuvem para que eles sejam “móveis”, ou seja, sejam acessíveis de qualquer lugar onde exista uma conexão com a internet e um aparelho para acessá-los.

    Um bom exemplo de mobilidade corporativa é quando um colaborador cria uma apresentação no seu desktop, salva na nuvem e pode acessá-la em qualquer lugar, podendo apresentar a um cliente ou compartilhar com outras pessoas.

    Benefícios da Mobilidade Empresarial

    Ter os sistemas e recursos na nuvem, acessíveis em qualquer lugar, traz alguns benefícios como:

    Redução de custos
    Aparelhos como celulares, tablets e notebooks são algo que praticamente todos possuímos. Isso cria a facilidade para as empresas implementarem o Bring Your Own Device (traga o seu próprio aparelho, em português) ou BYOD, que é um conceito onde os colaboradores usam seus próprios aparelhos no dia a dia. Um exemplo é na realização de apresentações, em que colaboradores utilizam seus próprios aparelhos para envio de arquivos do dispositivo pessoal para um equipamento da organização.

    Melhoria na produtividade
    Com os serviços da empresa na nuvem, eles estão acessíveis em qualquer lugar, a qualquer hora, e as atualizações e correções de sistema chegam quase que instantaneamente aos usuários. Com o avanço das tecnologias atuais é possível até lidar com informações de forma offline e sincronizá-las quando houver conexão. Tudo isso facilita a realização de tarefas do dia a dia, economizando tempo que pode ser gasto outras atividades mais estratégicas.

    Benefícios ao cliente
    Além dos colaboradores, os clientes também se beneficiam com a mobilidade. Um exemplo disso são os bancos. Alguns anos atrás era necessário ir até a agência para fazer tudo: pagar contas, checar o saldo e realizar transferências. No entanto, com a chegada da mobilidade corporativa, os sistemas bancários precisaram ficar mais acessíveis e práticos. Isso se tornou um must have para qualquer banco, e melhorou a experiência que os clientes tinham ao usar os serviços. Isso pode ser aplicado a praticamente qualquer empresa, e pode ser um diferencial para o cliente na hora da escolha.

    Controle melhor dos dados
    Com a mobilidade empresarial é possível prover aplicativos que registram as atividades realizadas pelos clientes e colaboradores, mantendo a empresa atualizada sobre um processo ou comportamento, e possivelmente provendo uma análise que ajuda a organização a tomar decisões melhores.

    Além disso, em um aplicativo controlado os dados ficam seguros na nuvem, onde podem ser sincronizados entre múltiplos dispositivos e visualizados por quem estiver autorizado, poupando tempo e diminuindo a necessidade de carregar o arquivo consigo em todo o lugar.

    E como fica a segurança?

    Se por um lado a Mobilidade Empresarial possibilita o acesso a dados em qualquer lugar, por outro cria um risco maior de vazamento dos mesmos. Por isso, você vai concordar que a segurança se faz extremamente necessária.

    No início da mobilidade empresarial, softwares de gerência de dispositivos móveis eram a primeira medida de segurança tomada. Isso permitia que as empresas tivessem um alto controle sobre o aparelho, podendo impedir a instalação de aplicativos, deletar remotamente dados, obrigar o uso de senhas e controlar o que os usuários podiam ou não fazer nos aparelhos.

    Isso não deu muito certo, pois os colaboradores relutaram em dar todo esse controle para a empresa sobre os seus aparelhos pessoais. Por causa disso, as organizações começaram a adotar medidas menos agressivas de segurança. Isso inclui o uso de ferramentas que gerenciam aplicações, contas e acessos.

    Essa nova abordagem permitiu que as empresas tivessem controle e provessem uma maior segurança sobre aplicativos específicos sem ter que gerenciar todo o aparelho. Algumas destas tecnologias usam o encapsulamento de aplicativos, que se conecta diretamente ao código de um aplicativo para fornecer recursos de gerenciamento. Outras criam um container seguro para um grupo de aplicativos, mantendo os dados isolados do “resto” do aparelho. Existem também soluções nativas, que já estão presentes nos aparelhos Android e IOS.

    Veja na prática como a mobilidade pode facilitar o controle dos processos:

    Quer testar essa funcionalidade? Experimente o Fusion Platform por 15 dias grátis!

    Conclusão

    Webinar Social Business

    A mobilidade empresarial é algo essencial, porém é necessário entender como encaixá-la no contexto da empresa, pois se para algumas organizações a mobilidade já é uma realidade, para outras ela é algo difícil de implementar e pode ser um desafio. No entanto, encarar esse desafio pode trazer grandes benefícios ao negócio, além de ser um diferencial na hora da escolha do cliente.

    Referências:
    Leucotron, Search Mobile Computing, Sonda, Sonda.



  • Inteligência Artificial: da automação de processos ao aumento de produtividade

    Inteligência Artificial: da automação de processos ao aumento de produtividade

    Se tem um assunto que ouvimos falar cada vez mais a respeito, este assunto é Inteligência Artificial (ou simplesmente IA). E o motivo é nobre, já que muitos especialistas enxergam a IA como uma oportunidade de introduzir novas fontes de crescimento às empresas e aumentar a produtividade. De acordo com o relatório How AI Boosts Industry Profits and Innovations (como a AI aumenta os lucros e inovações da indústria), até 2035 a produtividade no trabalho pode aumentar em 40% graças à IA, ampliando, desse modo, o crescimento econômico em 12 países desenvolvidos. Por essas e outras, hoje nosso convite é para você entrar no universo de Inteligência Artificial e entender melhor o que esta tecnologia pode fazer pelo seu negócio.

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  • Vantagens gerais e específicas do Big Data: mostramos tudo aqui!

    Vantagens gerais e específicas do Big Data: mostramos tudo aqui!

    A partir do início do século XXI, com a alta demanda e o grande anseio por tecnologia, a quantidade de dados e informações geradas se tornou volumosa. Para você ter uma ideia, estudos apontam que o conteúdo gerado no mundo digital está dobrando a cada dois anos.

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  • Transformação Digital: o que é e quais seus pilares?

    Transformação Digital: o que é e quais seus pilares?

    Dizer que os smartphones são hoje objetos primordiais na rotina da sociedade seria cair na obviedade. Carregamos o dispositivo para todos os lugares e em todos os momentos (muitos, aliás, dão uma checada no celular antes mesmo de abrirem os olhos completamente). Algumas pessoas chegam a dizer que os celulares são como um prolongamento do próprio corpo, ou como parte da própria roupa que estão vestindo.

    Tudo o que acontece hoje é hiperconectado. O avanço da tecnologia revolucionou o modo como nos comunicamos, consumimos, pensamos e trabalhamos. Agilizou o cotidiano em um ritmo intenso, possibilitando que diversas coisas sejam feitas ao mesmo tempo.

    Com todas essas mudanças ocorrendo tão vigorosamente, o termo transformação digital está presente nos mais variados níveis da nossa vida diária, tornando-se, inclusive, bastante difuso entre as empresas.

    Para entender: o que é Transformação Digital?

    A chamada transformação digital é a integração entre o físico e o digital. Trata-se da utilização de tecnologia pelas empresas para atingirem melhores resultados, melhorar seu alcance e aprimorar a experiência do consumidor. Unificada à Indústria 4.0, está no centro das estratégias de negócio e é aplicada em todas as indústrias e setores do mercado.

    Aliás, assim como a Indústria 4.0, a Transformação Digital é muito mais do que uma tendência. Isso é fácil de entender, já que as pessoas estão cada vez mais digitais, o que, por sua vez, faz com que as competências digitais se convertam no centro das necessidades dos negócios.

    Assim, temos: pilares da Transformação Digital

    São três os pilares da Transformação Digital:

    1. Transformação da Experiência do Cliente/Usuário
    2. Transformação dos Modelos de Negócio
    3. Transformação dos Processos Operacionais

    A seguir, detalho melhor cada um deles.

    Transformação da Experiência do Cliente

    As organizações devem ver seus clientes menos como consumidores e mais como pessoas. Em resumo, esta transformação da experiência dos usuários é um dos pilares da transformação digital.

    Explicando melhor: com a digitalização tão presente e afetando tantos aspectos do comportamento do consumidor, para que seja possível criarmos bons produtos e serviços é imprescindível que conheçamos esse comportamento, bem como desejos e necessidades dos clientes/usuários. Um bom entendimento do comportamento do consumidor permite que a empresa identifique, por exemplo, as melhores tecnologias, processos e transições necessárias para proporcionar-lhes a melhor experiência e, assim, atingir o diferencial no atual mercado competitivo.

    Transformação dos modelos de negócio

    Para permanecerem no mercado, muitas vezes empresas devem passar por drásticas mudanças. O segundo pilar da transformação digital é a transformação dos modelos de negócios, ou seja, aquilo que muitas organizações precisam modificar para sobreviverem.

    Não há dúvidas de que a era digital proporciona rápidas mudanças no mercado e o surgimento imediato de forças disruptivas. Alguns exemplos destes negócios são a Netflix, ponto forte na extinção das locadoras físicas de filmes, e a Uber, com seu poderoso serviço que cada vez mais substitui a utilização dos táxis em várias cidades do mundo. Sabendo disso, empresas devem sempre estar atentas ao mercado e olhar além do seu próprio setor, pois a digitalização não respeita os limites industriais.

    Transformação dos processos operacionais

    Num cenário onde tudo acontece rapidamente, além da tradicional necessidade de eficiência e otimização, é essencial o investimento das organizações em tecnologias para automação de processos através do uso de recursos digitais estratégicos e integrados. A mudança dos processos operacionais é o terceiro pilar da transformação digital, sendo que inúmeras empresas já estão notando as fortes vantagens da modificação e digitalização de processos internos, tais como: a rápida entrega de produtos e serviços, o aumento da transparência e segurança dos processos e diversas outras.

    Ao falar de automação de processos, o BPM (Business Process Management) é um recurso chave. Não é à toa que temos uma verdade imutável:

    Quanto mais paperless for o negócio, assim como quanto mais os processos forem virtualmente originados, maior será a dependência e necessidade de fluxos de trabalho digitais seguros, eficazes e eficientes.

    Além disso, a otimização processual por meio de plataformas digitais permite que os colaboradores invistam mais tempo em tarefas estratégicas. Dispositivos móveis possibilitam que estejamos conectados com nossas organizações a todo o momento, do local onde estejamos, compartilhando informações de modo que nunca antes foi possível.

    Como vimos, falar de transformação digital significa analisar a transformação dos negócios. Diversos novos produtos e serviços surgem todos os dias e as mudanças de comportamento do consumidor são incessantes, nos exigindo imediatismo. Esta revolução digital não é futura, ocorre neste instante, e o futuro está cheio de possibilidades.

    Sua empresa está preparada para as transformações?

    Referências
    Capgemini, Revista Uno, Mckinsey, Dialexa


  • A transformação da IoT sobre a indústria e sua relação com o BPM

    A transformação da IoT sobre a indústria e sua relação com o BPM

    Em 2016, a cidade de Davos, na Suíça, recebeu o Fórum Econômico Mundial (World Economic Forum, ou WEF). Com o tema “Dominando a Quarta Revolução Industrial”, o evento discutiu fatores de transformação que vivenciamos atualmente, centrando-se no que foi rotulado como Indústria 4.0. Neste contexto, um dos tópicos mais abordados hoje em dia é a IoT (Internet of Things), ou em português, Internet das Coisas.

    O que é IoT?

    Conforme descrito pelo WEF, IoT representa uma transformação na “escala, alcance e complexidade diferente de qualquer outra coisa que a humanidade já experimentou”. Isso porque, de acordo com especialistas no assunto, ela afetará praticamente todos os aspectos da nossa rotina, desde o ambiente doméstico até o dia a dia no trabalho, impactando quase todas as indústrias em todos os países.

    Cada vez mais presente na indústria e no mercado em geral, a Internet das Coisas tem o poder de integrar e compartilhar as mais diversas informações em tempo real. De forma geral, a IoT vem para facilitar o compartilhamento de informações, resultando numa experiência única que se encaixa perfeitamente no estilo de vida da maioria das pessoas.

    Exemplo de Internet das Coisas

    Imagine que a geladeira de sua casa esteja conectada à Internet. Quando falta um item, ela automaticamente já lhe avisa sobre a falta do produto e pode, inclusive, recomendar os lugares para compra, enviando detalhes sobre preço e localização.

    Isso pode parecer cena de algum filme futurista, mas em agosto de 2017 o vice-presidente de produtos da Visa, Percival Jatobá, mencionou numa reportagem que por meio de sensores a geladeira poderá identificar que algum tipo de frio está acabando e enviar uma transação de compra a um supermercado, ou seja, a pessoa recebe a mercadoria em casa sem que haja interação humana no ato da compra. Tudo isso baseando-se num perfil que o cliente já alimentou com a recorrência da sua utilização. Em outras palavras: o exemplo se tornará realidade e fortificará ainda mais a ideia da IoT no mercado, não sendo apenas algo presente em indústrias e carros de alto valor (como o famoso Tesla), mas poderá estar na casa de qualquer pessoa.

    Relação da IoT com o BPM

    Muito antes da IoT aparecer nas indústrias, o BPM (Business Process Management) surgiu com o foco de melhorar e transformar os processos de negócios para que as organizações pudessem alcançar os resultados esperados: aumento de produtividade, redução de burocracia, melhoria na rentabilidade, redução de defeitos e desperdícios, satisfação e fidelização de clientes.

    Mas, afinal de contas, como funciona o relacionamento do BPM com a Internet das Coisas? Embora a IoT tenha se tornado bastante popular, muitos ainda não relacionam a aplicação de processos à Internet of Things.

    Explicando melhor, o BPM tem como seu core a utilização do workflow para gerenciar, atualizar e rastrear grandes volumes de dados e informações. Por exemplo, quando um SmartWatch recebe dados do pulso que ele transmite a um aplicativo de monitoramento fitness, como este aplicativo sabe o que fazer com a informação que recebeu? Ele simplesmente armazena os dados em sua memória? Envia os dados para outros aplicativos que monitoram sua saúde, sua dieta e sua agenda de visitas médicas?

    Pois bem, processos como estes utilizam o BPM para gerenciar objetos e aplicativos inteligentes na sequência (ou fluxo) certa. Além disso, o BPM é extremamente essencial para gerenciar o volume de dados com os quais trabalhamos diariamente e que aumentam de forma exponencial.

    Concluindo

    Não há dúvidas de que a IoT irá transformar o modo como interagimos com as “coisas” ao nosso redor. Internet of Things já realizou grandes mudanças na área da medicina e segurança. Com a constante evolução e inovação da indústria, independente da área, será essencial que a IoT incorpore o BPM, o qual irá auxiliar na grande quantidade de informações que dispositivos coletarão e compartilharão.

    Já que o BPM poderá elevar a Internet das Coisas a um nível de melhor utilização dos dados, nossa dica é que você conheça mais sobre as 6 Fases do Ciclo de Vida do BPM. Para isso, confira o infográfico especial que elaboramos:

    6 fases do ciclo BPM

    Gostou do artigo? Deixe um comentário contando o que achou. Esperamos que ele tenha sido útil para você e, em caso afirmativo, compartilhe-o com seus colegas. Além disso, não esqueça: fique de olho no Blog da Neomind e esteja por dentro de nossos artigos.


    Referências
    HBR, Gartner, Red Hat, Uol

  • O papel da gestão de processos em tempos de Transformação Digital

    O papel da gestão de processos em tempos de Transformação Digital

    O século 21 é marcado pelas constantes inovações tecnológicas. A Natura, empresa brasileira de cosméticos, é referência no Brasil quando o assunto é gestão por processos e inovação. Em 2007, para que continuasse crescendo financeiramente, a companhia optou por transformar o seu modelo de gestão e cultura organizacional.


    A gestão passou a ser por processos, permitindo que a responsabilidade sobre os resultados da empresa fosse distribuída entre os donos dos processos. Essa transformação permitiu que a Natura crescesse 5,6% nos nove primeiros meses. Houve aumento também de 49% na sua participação no mercado por meio das consultoras que, por sua vez, constataram uma redução de 46,2% no número de entregas erradas.

    Assim como nessa história, podemos lembrar vários outros casos de transformação que revolucionaram os negócios das empresas. Exemplo disso, em 2016 a equipe da Williams de Fórmula 1 deteve o recorde de pitstop mais rápido com Felipe Massa em 1.89 segundo. Em 1950, o pitstop era realizado em aproximadamente 1 minuto. Analisando de forma análoga, como é possível transformar processos e melhorar resultados?

    Para responder a essa pergunta, precisamos primeiramente conhecer quais são os tipos de transformação de processo. O livro CBOK, da ABPMP, diz: a transformação de processos apresenta uma amplitude de impacto que inclui melhoria contínua, redesenho, reengenharia e mudança de paradigmas.

    Dentro das nossas organizações e até mesmo impulsionados pelo Lean Manufacturing, SIX Sigma e TQM (Total Quality Management), temos por tendência transformar os processos olhando pelo prisma da melhoria contínua. Essa é uma estratégia que de fato gera resultado e os impactos proporcionados pela mudança são menores, por isso fica muito mais fácil de aplicar e obter a aderência dos envolvidos. Porém, muitas vezes o processo, da forma como foi desenhado, já não atende mais a evolução do negócio e nem mesmo a melhoria contínua gerará resultados sensíveis.

    O redesenho se apresenta como uma solução para essas situações, pois repensa o negócio de ponta a ponta e mantém seus conceitos fundamentais. O que torna necessário avançarmos e estudarmos a necessidade da reengenharia.

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    A reengenharia causa impactos em todos os níveis do negócio, inclusive transformando radicalmente a forma como as áreas funcionais devem trabalhar. Essas duas formas de transformação, redesenho e reengenharia, comprometem-se com a mudança do processo e causam pequenos impactos no produto ou serviço oferecido, ou seja, mesmo após a reengenharia de um processo automotivo, ainda teremos um carro como resultado do processo. Talvez em um menor tempo, eliminando desperdícios, causando menores impactos ambientais e melhorando o resultado financeiro da empresa, mas a relação final com o cliente ainda será pela compra do carro.

    Pode-se pensar que essas três formas de transformação de processos de negócio seriam suficientes para a sobrevivência de uma empresa frente ao mercado competitivo. Mas muitas vezes a única saída é a mudança de paradigmas. Ainda analisando o exemplo da indústria automotiva, podemos chegar a conclusão de que uma pessoa compra um carro com o objetivo final de se locomover de um destino ao outro. Mediante essa necessidade, a fábrica oferece para seu cliente uma solução: o carro. O que aconteceria com o mercado automobilístico se a Fiat deixasse de vender carros como produto e os alugasse como forma de serviço? Nesse modelo, o cliente pagaria um valor fixo mensal que lhe daria direito a um carro completo, com todos os itens de segurança e os principais acessórios tecnológicos. Para o cliente, isso mudaria a forma de consumo do produto dessa marca, e para a empresa seria necessário repensar completamente sua visão, missão e valores.

    Transformação Digital nas empresas

    Isso aconteceu com a indústria de mobilidade telefônica com a chegada dos smartphones, com a indústria da música e filme depois do surgimento do Itunes e da Netflix, e também com o serviço de transporte através do Uber. A verdade é que a mudança de paradigmas impacta primeiramente nos costumes e crenças do cliente e, consequentemente, em toda a dinâmica de consumo do mercado. Leia mais aqui!

    Por fim, fica evidente que pela facilidade de implantação e pelos impactos causados que o mercado adote primeiramente a melhoria contínua como principal ferramenta de transformação de processos. Entretanto, no século que vivemos, precisamos inverter essa ordem, analisando primeiramente a viabilidade da mudança de paradigma, seguindo para reengenharia, redesenho e, finalmente, a melhoria contínua.


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    Referências
    BPM CBOK 3º Edição, Revista Exame, Globo.com


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