Autor: Farley Niehues

  • Como trabalhar com a Gestão de Metas e Estratégias?

    Como trabalhar com a Gestão de Metas e Estratégias?

    Sabe aquela velha história de “se você não sabe onde quer chegar, qualquer caminho serve”? Pois é, se a frase já virou velha conhecida nossa com Alice no País das Maravilhas é porque ela tem um significado muito importante, especialmente no contexto empresarial.

    Muitas vezes, como gestores, nos preocupamos tanto em apagar incêndios que desviamos nossa atenção para o que deveria ser nosso foco: direcionar nossas ações e estratégias para metas que farão o negócio alavancar. Por ser um assunto de extrema importância, convido você para uma conversa sobre Gestão de Metas e Estratégias.

    Por que temos que falar sobre Gestão de Metas?

    É na definição de metas que tudo começa, pois elas nada mais são do que afirmações sobre o futuro do seu negócio. Assim, quando você define onde sua empresa quer chegar, automaticamente você abre espaço para a definição de rotas, ou seja, de estratégias.

    Para explicar melhor e para que você também entenda sobre Gestão de Metas, darei um exemplo. Vamos imaginar que uma meta para sua empresa seja a de “Aumentar o número de clientes nacionais do produto X, no segmento Y, em 15% em um período de 6 meses”. Nesse caso, perceba o quão específica é nossa Meta, pois é importantíssimo que ela seja o mais esmiuçada possível.

    Com a Gestão de Metas será possível acompanhar a relação do previsto x realizado a fim de que a empresa não se depare com um resultado negativo no futuro. Para isso, a Gestão de Metas deve ocorrer em tempo real e estar transparente a todos os envolvidos, afinal, todos precisam saber para onde seus esforços devem ser direcionados.

    Então, respondendo à pergunta deste tópico, falar sobre Gestão de Metas é abrir os olhos para a necessidade de acompanharmos de forma bem transparente o direcionamento de nossas ações. Além disso, o Gerenciamento de Metas permite que avaliemos constantemente se as estratégias que definimos estão trazendo bons frutos.

    Como acompanhar as metas?

    Gestão de Metas e Estratégia


    “O que não pode ser medido não pode ser gerenciado”, certo? A frase, dos autores da metodologia Balanced Scorecard (BSC), Robert Kaplan e David Norton, já mostra que para colocarmos em prática a Gestão de Metas precisaremos analisá-las. Para essa missão, trago o KPI, ou Key Performance Indicators (os Indicadores-Chave de Desempenho).
    Como o nome sugere, um Indicador-Chave de Desempenho é uma medida adotada para analisarmos como uma estratégia está caminhando. Voltando à meta definida de “Aumentar o número de clientes nacionais do produto X, no segmento Y, em 15% em um período de 6 meses”, podemos pensar em indicadores como:
    • Número de contatos com empresas do segmento Y realizados por semana
    • Número de leads qualificados por semana do segmento Y
    • Faturamento do produto X no segmento Y

    Outra maneira de realizarmos a Gestão de Metas é com o OKR, acrônimo de Objectives and Key Results (em português Objetivos e Resultados-Chave). Basicamente, o objetivo (O) de um OKR é qualitativo e consiste na definição do que se deseja alcançar, enquanto os resultados-chave (KR) são quantitativos e consistem na forma de medir e indicar se o objetivo foi atingido (caso queira saber mais, recomendo este artigo).

    Para que a meta que definimos seja atingida, estabelecemos que um dos objetivos da área de marketing (O) será o de melhorar o engajamento com leads do setor Y. Desse modo, os Key Results que acompanharemos serão:
    • Disponibilizar X artigos por mês (KR1) e
    • Apresentar X webinars por trimestre (KR2)
    Observe que KPI e OKR nos ajudam na Gestão de Metas, uma vez que nos possibilitam um acompanhamento das estratégias estabelecidas.

    Mais metodologias para Gestão de Metas

    Como metas são importantíssimas, existem outras metodologias tão essenciais quanto indicadores e OKR para acompanhá-las. Começarei aqui com o Balanced Scorecard (BSC), ferramenta de gestão amplamente utilizada para acompanhamento de decisões estratégicas.

    O BSC trabalha com 4 perspectivas:
    Perspectiva financeira: Quais metas financeiras afetarão nossa organização?
    Perspectiva dos clientes: O que é importante para nossos clientes que afetará nossa situação financeira?
    Perspectiva de processos internos: O que precisamos fazer bem internamente para atingir as metas de nossos clientes e que impactará nossa situação financeira?
    Perspectiva de aprendizagem & crescimento: Quais habilidades e capacidades precisamos ter em nossa organização para executar o processo que deixaria nossos clientes satisfeitos e que, por consequência, afetaria nossa situação financeira?

    Perceba que no BSC existe uma estrutura que se conecta. Essa estrutura é essencial para que gestores consigam melhor alocar seus recursos de modo que cada área contribua para o cumprimento de objetivos estratégicos.

    Sobre Gestão de Metas temos ainda a metodologia GDP, ou Gestão pelas Diretrizes. Pelo método GDP, a alta administração formula e comunica a meta da empresa para que cada área e seus colaboradores desenvolvam os objetivos a serem atingidos. Além de garantir o envolvimento de toda a empresa, o GDP garante que haja um desdobramento de metas no sentido vertical.

    Por fim, outra metodologia muito importante na Gestão de Metas é o PDCA:
    • Plan (Planejar): planejamento de metas e objetivos;
    • Do (Fazer): colocar em prática o que foi planejado;
    • Check (Checar): Identificar gaps e comparar o previsto com o realizado;
    • Act (Agir): assim que for detectada que a organização está caminhando em uma direção oposta à meta, é essencial partir para a ação, muitas vezes desenhando novas estratégias.

    Como implementar BPM nas empresas

    Para saber mais sobre estas e outras metodologias de gestão, inscreva-se em nosso webinar sobre o tema:

    Dica final: Gestão de Metas e Estratégias de forma automatizada

    Aqui procurei dar uma pincelada de como ocorre a Gestão de Metas e Estratégias na prática. Como você viu, o assunto é recheado de detalhes que não podem ser descuidados, pois qualquer alteração no desempenho da sua empresa pode indicar um trabalho redobrado no futuro para colocar tudo nos eixos.

    A Gestão de Metas deve ser o mais transparente possível e seu acompanhamento deve ser em tempo real. A fim de cumprir com essas duas premissas e trazer colaboração ao processo, o mais indicado é contar com uma ferramenta que implante a Gestão de Metas e Estratégias de forma completa e que aumente a produtividade de todos.

    O Fusion Platform, software desenvolvido pela Neomind, tem um módulo exclusivo para lidar com Gestão de Metas e Estratégias. Ao utilizar o sistema sua empresa trabalhará com metodologias de gestão como OKR, BSC, entre outras, e terá maior colaboração e transparência, além de ter agilidade na troca de informação.

    Assista ao webinar que fizemos sobre como otimizar a Gestão de Metas e Estratégia:

    Caso queira saber mais, convido você a acessar nosso site e experimentar a ferramenta agora mesmo. Também me coloco à disposição para tirar suas dúvidas e conversar mais a respeito da importância da Gestão de Metas.


    Quer saber mais sobre o assunto? Ouça nosso podcast sobre Metodologias de gestão: quais são e como aplicá-las na sua empresa:

  • Existe convergência entre as tecnologias Blockchain e ECM?

    Existe convergência entre as tecnologias Blockchain e ECM?

    Um dos assuntos que mais tem estado em destaque ultimamente na mídia ou em eventos que abordam as tecnologias disruptivas, certamente são as tais criptomoedas. Nesse sentido, as mais famosas no momento são os Bitcoins, sobre os quais praticamente todos já ouviram falar.

    (mais…)
  • O conflito do Ativo Político x Ativo Público como desafio na gestão de processos no contexto governamental

    O conflito do Ativo Político x Ativo Público como desafio na gestão de processos no contexto governamental

    As dificuldades em se conseguir efetivar um ambiente organizacional real e efetivo de evolução em processos, melhoria contínua e alta produtividade é um grande desafio para qualquer organização, de qualquer tamanho e de qualquer mercado.

    Seja para empresas públicas, privadas ou de economia mista, as dificuldades são inúmeras: resistência das áreas de negócio pelo fato de normalmente estar associado com uma quebra de paradigma interno, por poder trazer junto adoção de soluções sistêmicas que geram uma visibilidade maior de gestão e com facilitadores para identificar gargalos, problemas sobre o fluxo de valor que a operação demanda, questões culturais, pessoais, políticas, entre outros tantos motivos que podem ser citados e que surgem durante uma caminhada como essas.

    A maioria destas dificuldades existentes normalmente encontram nas metodologias de mercado uma forma estruturada de serem tratadas ou endereçadas. Entretanto, existe, principalmente nas organizações públicas e autarquias, um outro grande obstáculo que age na maioria das vezes de forma silenciosa e muito poderosa a partir das cabeças dos gestores acostumados ao modelo “velha guarda”.

    Esse obstáculo é muito utilizado desde os anos 80 com o processo de democratização em nosso país, em que o contato direto com seu público, seus potenciais eleitores, influências locais ou regionais são fontes de onde emanam o poder destes representantes e onde um grande dilema se faz presente para que melhorias efetivas e novos processos surjam e sejam implantados, para que novos patamares no serviço público sejam atingidos.

    Neste contexto, vem à tona um grande dilema a este modelo político atual em relação aos novos tempos que estamos vivendo: até onde o ativo político engessa ou deveria engessar e gerar inércia sobre as iniciativas de evolução sob o ponto de vista de operação e gestão dentro destas organizações públicas?

    Como tudo em nossas vidas, qualquer evolução apenas é possível a partir de uma mudança de atitude de quem tem a capacidade de fazer mudar ou onde o próprio ambiente venha a influenciar ou forçar diretamente as pessoas a seguir este caminho, que mais cedo ou mais tarde será sem volta.

    Como o ativo político na realidade de nosso país via de regra é em sua maioria colocado à frente dos interesses da população como um todo, é necessário criarmos um modelo de gestão pública que permeie as premiações e o reconhecimento através de mérito, proporcional aos resultados obtidos com o trabalho e com uma atitude pró-ativa junto a toda cadeia de valor existente nos mais variados serviços vinculados ao nosso governo e em todas as esferas, seja ela municipal, estadual ou federal.

    Ao ler a afirmação acima, isso pode soar um pouco utópico, mas, felizmente, já existem iniciativas sob esta ótica que estão gerando bons resultados para o governo e, principalmente, para que a nossa sociedade seja mais competitiva, mais humana e mais ágil em suas ações e atendimento do povo.

    Por fim, o grande desafio é que, enquanto sociedade, comecemos a enxergar e cobrar que este tipo de atitude e comportamento dentro da gestão pública não seja mais aceito, que consigamos imprimir uma mudança cultural que permeie toda a sociedade, evitando que pessoas com perfil profissional limitado e centralizador consigam se perpetuar no Poder e em cargos menores.

    Além disso, que possamos viabilizar a criação de um ambiente que a sua própria natureza expurgue este mal entranhado na carreira pública brasileira. Isso deve começar pelo simples ato de escolhermos adequadamente nossos representantes no momento do voto e, a partir daí, participar ativamente fiscalizando e cobrando as ações e os resultados que cada representante público deverá entregar ao seu povo, com processos claros, ágeis, gerenciados, sem burocracia e transparentes.

    Acompanhe novos conteúdos da Neomind:


  • Ambiente atual TIC e a dificuldade do próximo passo sob o aspecto da realidade econômica atual

    Ambiente atual TIC e a dificuldade do próximo passo sob o aspecto da realidade econômica atual

    Na vida pessoal ou profissional, tomar uma grande decisão não é fácil, principalmente quando o contexto aponta para um ambiente tecnológico corporativo de certa estabilidade, onde os sistemas atuais estão em pleno funcionamento. Atualmente, o ERP está implantado em todas os departamentos da organização e os times de sustentação e inovação já conseguem endereçar as demandas com agilidade e qualidade, perguntas quanto a futuro surgem com força:

    • Qual o próximo passo?
    • Onde e no que investir?
    • Como tomar a melhor decisão?
    • E o momento que o mercado nos apresenta?

    Obviamente, para essas perguntas, não existe uma única resposta ou uma verdade absoluta, mas uma boa análise e conhecimento sobre o seu ecossistema corporativo, associados a benchmarks e conhecimento técnico podem e devem ajudar a respondê-las.

    Sistemas tradicionais, normalmente, trazem uma visão matricial e isso traz como característica principal, na maioria dos casos, uma operação isolada nos departamentos, sem consolidação, com grandes dificuldades de colaboração e esforço na busca de informação. Se esta é a sua realidade, certamente é o momento de abrir horizontes e passar a pensar nos problemas que este modelo traz, nos limites impostos em uma operação que não tem uma visão da jornada que os conteúdos tomam dentro do mundo corporativo.

    Entre os caminhos que os sistemas tradicionais não conseguem chegar, temos o gerenciamento de informações não estruturados, ciclos de informações, visão funcional de processos, integração, entre outros, convergindo com os desafios que o momento econômico nos traz.

    Nesse contexto, uma destas tecnologias que hoje se encontram em destaque no mercado certamente é o ECM (Gerenciamento Corporativo de Conteúdo). Atualmente, a AIIM (Association for Information and Image Management) realiza uma pesquisa de mercado chamada Industry Watch, que traz os seguintes resultados:

    (Fonte: AIIM Industry Watch).

    Observe que o comportamento representa exatamente o momento econômico e de mercado que estamos vivendo. O movimento apontado é a mudança de foco em 2014, sobre a principal variável utilizada para a tomada de decisão, sob a ótica do ECM, focada em compliance e risco, e neste ano de 2015 passou a ser baseada mais forte sobre custo e eficiência.

    Podemos, inclusive, afirmar que esta característica hoje é a realidade do mercado e tem balizado, juntamente com as variáveis técnicas, todas as decisões estratégicas e de investimento para a continuidade dos negócios.

    Após tudo isso, devemos retornar às perguntas iniciais. A possível resposta para nossas primeiras questões é usar CONVERGÊNCIA entre todas as variáveis, focando nas necessidades internas.

    Devemos avaliar onde na operação demanda de uma visão sistêmica mais consolidada, que represente alto custo, ou, que a sua falta de eficiência, represente risco operacional, com as corretas justificativas, para ter o melhor payback possível. Desta forma, no pior dos cenários, mesmo quando eventualmente ainda tudo der errado, a exposição financeira e o risco serão controlados, onde certamente apenas o ganho com maturidade terá justificado o investimento realizado.

    Para ler mais conteúdos relacionados ao tema aqui em nosso blog, acesse Inovação & Tecnologia.

Fale com a gente