Autor: Felipe Bahiense

  • 7 dicas para CIOs: como apoiar a empresa rumo ao crescimento?

    7 dicas para CIOs: como apoiar a empresa rumo ao crescimento?

    Uma pesquisa realizada pela Forbes Insights, juntamente com a Intel e a VMware, chegou à conclusão de que o papel do CIO está mudando e crescendo em importância. Foram ouvidos mais de 400 CIOs em todo o mundo, o que resultou na elaboração de dois relatórios: “Ascent of the CIO” (“A Ascensão do CIO”) e “The Challenges for Tomorrow’s” (“Os Desafios para o CIO do Amanhã”). Conforme destaca a Forbes, os relatórios também fornecem recomendações aos CIOs sobre como eles podem ter sucesso nesse novo mundo de transformação digital.

    Nós resolvemos entrar na discussão e trazer a você dicas para CIOs (Chief Information Officer) que querem ser bem-sucedidos na inovação tecnológica (especialmente na era de cloud computing, big data, analytics, plataformas colaborativas etc.) e na liderança de seus times. O motivo disso é que entendemos que a importância do papel do CIO aumentou à medida que a tecnologia passou a influenciar as organizações.

    Então, pare por alguns minutos o que você está fazendo e veja nossas dicas para CIOs (esperamos que elas possam ajudar você a exercer seu papel com ainda mais eficiência):

    1. Tenha visão estratégica

    “Ser CIO é muito mais sobre ter uma boa visão estratégica do que sobre ser um mestre da tecnologia”. A frase é de Douglas Shook, CIO da University of Southern California, e foi retirada do artigo “How to land the CIO job: 10 tips” (Como conseguir o emprego do CIO: 10 dicas).

    Das dicas para CIOs, consideramos essa como uma das mais importantes, especialmente porque a área de TI tem se tornado cada vez mais estratégica. É ela que dá todo o suporte tecnológico para a empresa superar seus desafios gastando menos e produzindo mais, ajudando a organização a:

    • Criar valor através da tecnologia;
    • Planejar o crescimento sustentado pela tecnologia; e
    • Garantir que os sistemas e procedimentos técnicos levem a resultados alinhados com os objetivos de negócios.

    Por isso, mais do que nunca – e especialmente em tempos de redução de custos – CIOs devem ter uma visão minuciosa das operações do negócio e conhecer metas e objetivos organizacionais. Assim, o profissional será capaz de direcionar as tecnologias para auxiliar as diversas áreas a atingir os resultados esperados.

    2. Automatize

    Se a área de TI deve ser estratégica, não faz sentido que seus profissionais gastem tempo em processos manuais e repetitivos. As tarefas rotineiras são aquelas que consomem mais tempo. Elas são, também, as que devem ser automatizadas.

    Lembre-se que um CIO deve se concentrar em liderar sua equipe de modo que ela agregue valor ao negócio. Portanto, das dicas para CIOs essa diz respeito a eliminar processos manuais e problemas operacionais. Para isso, como líder do setor pense em usar sistemas que permitem trabalhar em itens como:

    • Gerenciar o ciclo de uma mudança dentro do contexto da gestão de ativos de TI;
    • Gerar os controles necessários de análise de impacto, planejamento da mudança, gestão de configuração e previsibilidade;
    • Gerenciar e direcionar os incidentes ocorridos tanto dentro do contexto da gestão de TI quanto de forma mais abrangente a qualquer ocorrência na organização;
    • Reduzir o tempo de reposta a incidentes e atendimento de solicitações;
    • Evitar recorrência de acidentes, problemas e não conformidades;
    • Entre outros.

    3. Fale o idioma certo

    Especialmente em empresas que estão implementando ações para transformação digital, é crucial que CIOs comuniquem-se de modo que outros departamentos entendam facilmente o que está ocorrendo (ou seja, deixando linguajar e jargões técnicos de lado). Tenha em mente que é função do CIO explicar sobre tecnologia de uma maneira que o tema seja fácil de ser consumido e acessível para pessoas de diferentes níveis de conhecimento.

    CIOs devem ser capazes de mostrar não apenas como a mudança ocorrerá e como ela afetará o dia a dia das operações, mas devem também ser capazes de explicar a necessidade de tal mudança e qual o valor que ela agregará para a área ou empresa.

    4. Seja proativo em transformar

    Não tem como falar de dicas para CIOs sem citar a proatividade. Um líder da área de TI deve buscar sempre por formas de melhorias para sua área (e, claro, para a empresa como um todo). Por exemplo, pode-se começar mapeando ou redesenhando processos para reduzir ou eliminar ineficiências, gargalos e/ou desperdícios, ou, ainda, partindo para a busca de um ambiente paperless.

    5. Mantenha o olhar para o futuro

    CIOs devem analisar o que está acontecendo no mercado, retirar suas próprias conclusões e verificar o que faz sentido para a empresa em que atua, sempre pensando em utilizar a tecnologia para aumentar eficiência e receita.

    De acordo com o artigo “What makes the CIO of tomorrow? Five traits that matter” (“O que faz o CIO de amanhã? Cinco características que importam”) quando o assunto é dicas para CIOs, essa merece uma atenção especial. O autor, Vaibhav Gawde (Oracle, Índia), fala que o líder de TI deve ter sempre uma visão clara de como a área pode tornar o negócio protegido no futuro; conseguindo definir qual tecnologia permitirá a transformação digital, e como essa transformação ajudará o negócio a alavancar.

    6 – Envolva-se

    O CIO deve estar envolvido em todos os níveis da estrutura organizacional. Cada área tem sua dor a ser sanada e somente quem nela atua sabe especificar o que precisa ser melhorado. Todavia, escolher os sistemas certos e implementá-los corretamente é de responsabilidade da área de TI. O CIO, atuando como parceiro estratégico, é capaz de distribuir eficaz e eficientemente a tecnologia. A regra aqui é: quanto mais envolvido um CIO estiver na estratégia da empresa, maior será a eficácia da TI.

    7 – Não esqueça da segurança e da infraestrutura

    Entendemos que a posição de CIO não foi reinventada, ela apenas evoluiu. Isso significa que o líder de TI deve também supervisionar a infraestrutura da empresa e garantir que ela esteja atendendo às necessidades.

    Além disso, e não menos importante, especialmente em era de Big Data, vem a segurança da informação. Um Chief Information Officer tem a responsabilidade de gerenciar o ambiente de informações. A dica, nesse caso, é apoiar-se em uma solução para gestão de documentos.

    Concluindo

    Acreditamos que cada vez mais CIOs têm a missão de manter sistemas em funcionamento, ao mesmo tempo em que analisam como a tecnologia pode ajudar a melhorar a eficácia organizacional. O papel é muito mais estratégico hoje do que foi no passado, especialmente se levarmos em considerações o ambiente de transformação digital.

    Por isso, para que uma organização seja bem-sucedida, o CIO não deve mais ser visto como a pessoa que apenas gerencia o departamento de TI. Ao invés disso, ele deve ser considerado como um líder de tecnologia, que trabalha para apoiar o atingimento das metas de negócios da empresa.

    No que diz respeito à área de Tecnologia da Informação, não esqueça de manter processos e tarefas automatizados. Para ajudar, temos os aceleradores de TI. Saiba mais aqui.

    Tem algo a acrescentar nas dicas para CIOs? Fique à vontade para compartilhar sua opinião e seu conhecimento conosco. Aproveite que está aqui e confira outros materiais produzidos pela Neomind. Acesse nosso blog.

  • Analytics: uma visão do passado, presente e futuro do seu negócio

    Analytics: uma visão do passado, presente e futuro do seu negócio

    Em meio ao mundo de Big Data, com um número cada vez maior de dados disponíveis para análises, tomar decisões mais assertivas nunca foi tão fácil, mas, paradoxalmente, nunca foi tão difícil. Ficou um pouco confuso?

    Sabe aquela velha frase que diz que qualidade é melhor do que quantidade? Pois é, de nada adianta termos uma enxurrada de dados à disposição se não conseguimos gerar valor com eles. Para isso, não apenas os dados certos devem ser analisados, mas também é fundamental entendermos as informações do passado, presente e futuro dos nossos negócios.

    Nesse sentido, hoje trazemos a discussão de três ferramentas que podem ajudar: CPM, BI e Analytics. Ao final, esperamos que você consiga entender para que serve cada uma, e como elas podem ajudar sua empresa a alavancar os resultados por meio de tomadas de decisão baseadas em dados precisos. Vamos conferir?

    Entendendo o CPM

    Como define o Gartner, Corporate Performance Management (ou no português, Gerenciamento de Desempenho Corporativo), é um “termo abrangente que descreve as metodologias, métricas, processos e sistemas usados para monitorar e gerenciar o desempenho dos negócios de uma empresa”. Trata-se de uma ferramenta para formular estratégias organizacionais por meio de análise de dados e relatórios que monitoram e gerenciam a performance de uma organização.

    O principal objetivo da abordagem do Corporate Performance Management é envolver todos os tomadores de decisão em uma abordagem de gerenciamento global. Entre outras coisas, uma ferramenta de CPM é importante para empresas melhor alinharem seus KPIs (indicadores de desempenho) e atualizarem a estratégia organizacional.

    Tenha em mente que o CPM ajuda a acompanhar o progresso de um projeto, área, colaborador ou de toda a empresa em direção às métricas de desempenho. Em outras palavras, ele traz uma visão do direcionamento da organização para o futuro.

    Entendendo o BI

    O termo Business Intelligence (BI) refere-se às tecnologias, aos aplicativos e às práticas para a coleta, integração, análise e apresentação de informações comerciais. Assim como uma ferramenta de CPM, o objetivo do Business Intelligence é apoiar melhores tomadas de decisão de negócios.

    De acordo com a Forrester, Business Intelligence é “um conjunto de metodologias, processos, arquiteturas e tecnologias que transformam dados brutos em informações úteis e significativas, usadas para possibilitar percepções e decisões estratégicas, táticas e operacionais mais eficazes”.

    Softwares de BI analisam os dados coletados e encontra os padrões e tendências que ajudam nas tomadas de decisão. Além disso, esses sistemas vêm com recursos de geração de relatórios que criam visualizações de dados (como gráficos e tabelas que facilitam a compreensão dos resultados).

    Portanto, perceba que uma ferramenta de Business Intelligence transforma dados em informações para possibilitar aos tomadores de decisão melhor conhecimento sobre desempenho da empresa, negócio ou mercado. Para isso, o BI utiliza os dados do passado e do presente.

    Qual a diferença entre CPM e BI?

    Como vimos, tanto ferramentas de CPM quanto de BI desempenham um papel importante nas tomadas de decisão. Todavia, para ficar bem clara a relação CPM x BI, tenha em mente que enquanto o Business Intelligence ajuda gestores a decidir quais caminhos seguir (quais decisões tomar), um software de CPM monitora o progresso com base nessas decisões.

    Para encontrar tendências em seus dados o BI realiza análises avançadas. No entanto, muitas vezes, como resultado da análise pelo BI, empresas descobrem tendências que não esperavam. A partir do momento que possuem essas informações em mãos, gestores podem criar metas e objetivos quantificáveis para serem alcançados.

    É aí que o CPM toma as rédeas, pois é ele que acompanha o progresso em direção a essas metas e objetivos. Isso porque, após definir KPIs específicos e métricas de desempenho, uma solução de CPM ajuda a ver o quão perto ou distante a empresa ou área está com relação ao alcance desses objetivos.

    Portanto, perceba que cada uma das soluções tem sua função. E se formos para juntarmos o melhor dos dois mundos? Aí teremos a ferramenta conhecida por Analytics.

    Entendendo o Analytics

    Com um software de Analytics gestores obtêm insights que auxiliam nas decisões de negócios. Basicamente, seu trabalho se divide em duas áreas. A primeira envolve examinar os dados históricos para ter uma noção de como a empresa, uma área, equipe ou membro performou durante um determinado período.

    A segunda área de atuação do Analytics envolve uma análise estatística mais profunda. Isso pode significar fazer análises preditivas, ou seja, que analisa dados de tendência para avaliar a probabilidade de resultados futuros. Perceba, portanto, que uma ferramenta de Analytics combina as visões do passado, presente e futuro.

    Como Analytics difere de CPM e BI?

    Para ficar bem claro, vamos primeiro analisar as diferenças entre ferramentas de Analytics e de BI. Vimos que:

    • Analytics envolve o uso de análise estatística e modelagem preditiva para estabelecer tendências, descobrir por que as coisas estão acontecendo e adivinhar como elas darão certo no futuro. Traduzindo: se preocupa com o porquê de tal acontecimento.
    • BI também acessa e explora os dados da sua organização. Como explicamos, o objetivo da ferramenta é entender melhor como o negócio está indo para que seja possível tomar decisões mais bem informadas e que criem novas oportunidades estratégicas de crescimento. Todavia, de forma geral, o BI está mais preocupado com o que e como.

    Empresas que necessitam antecipar cenários para fazer previsões optam pelo Analytics, enquanto que o BI fica mais restrito a uma análise de dados do passado. E o CPM?

    Explicamos que um software de Corporate Performance Management mostra como a empresa, área, equipe ou membro está caminhando com relação às metas definidas nos indicadores. A ferramenta mostra no presente o direcionamento para o futuro.

    Mas, ao contrário do CPM, que mantem um olhar para o amanhã, e do BI, que direciona para o passado e presente, um software de Analytics:

    • Analisa os principais indicadores de desempenho para entender o estado atual de um projeto, equipe, área, empresa (análise descritiva);
    • Analisa dados de tendências para avaliar a probabilidade de resultados futuros (análise preditiva); e
    • Analisa o desempenho passado para que possam ser elaborados planos de ação que lidem com situações semelhantes no futuro (análise prescritiva).

    Quando falamos que o Analytics consegue unir o melhor do BI e do CPM é justamente porque ele trabalha com uma visão voltada para presente e futuro, analisando também o passado.

    Business Intelligence e Business Analytics

    Assista ao webinar que fizemos sobre o tema!


    Concluindo

    Na introdução deste artigo nos propusemos a ajudar você a ter as ferramentas certas para análise de dados. Nosso objetivo é auxiliar gestores a tomarem decisões muito mais precisas baseadas nas informações que fazem parte do seu negócio.

    Como mostramos, softwares de BI, CPM e Analytics auxiliam para esse fim, sendo que:

    • CPM traz uma visão de futuro, BI trabalha a partir da visão do passado e Analytics possibilita a coleta de dados com um estudo do passado, presente e futuro.
    • O CPM procura responder à pergunta “por que tal evento aconteceu” e o BI preocupa-se com o que e como tal evento ocorreu. Já o Analytics busca, com as análises preditiva, prescritiva e descritiva, resposta para os três questionamentos (por que, o que e como).

    Quer saber como o Analytics funciona na prática? Experimente o Fusion Platform!

    Esperamos que este artigo tenha sido útil a você e ajude a entender a importância de contar com as ferramentas certas para tomadas de decisão. Caso queira saber mais, ou tenha alguma dúvida, deixe um comentário. Fique também à vontade para compartilhar este artigo com seus colegas. Para ver outros materiais produzidos aqui pela Neomind, acesse nosso blog.

  • Diferenças entre BPM e ERP: qual a solução ideal para minha empresa?

    Diferenças entre BPM e ERP: qual a solução ideal para minha empresa?

    Existem diversas soluções que simplificam a gestão empresarial. Dentre elas estão duas que costumam causar uma certa confusão na cabeça de muitos gestores: BPM e ERP. A confusão é normal, já que a implementação de ambos os sistemas visa ao aumento da eficiência e do lucro, e à redução de custos. No entanto, apesar das semelhanças, existem diferenças entre BPM e ERP.

    Neste artigo, procuramos esclarecer os principais pontos entre ERP e BPM. Ao final, esperamos poder ajudar você a definir o que é melhor para o seu negócio. E para iniciar, analisaremos a seguir uma breve explicação sobre BPM e ERP.

    O que é ERP?

    Enterprise Resource Management (ERP), ou em português Sistema de Gestão Empresarial, é um software que integra um conjunto de programas para coletar e gerenciar dados. É composto de módulos especialistas como financeiro, contábil, produção, manufatura, RH, entre outros, que são caracterizados por uma infinidade de telas, relatórios e parâmetros, sempre com uma visão transacional.

    O ERP é utilizado para controlar e organizar as informações da organização, integrar e gerenciar recursos e processos com o intuito de otimizar a gestão das empresas, reduzir custos e minimizar riscos. Outros benefícios do ERP incluem melhora na percepção do negócio, uma vez que é possível extrair do sistema informações em tempo real; e mais eficiência e colaboração de usuários que compartilham dados em contratos, requisições e pedidos.

    O que é BPM?

    Se você acompanha nosso blog, já deve ter lido alguns de nossos artigos sobre Business Process Management (Gestão de Processos de Negócio ou simplesmente BPM). O Gartner define o BPM como um meio de melhorar o desempenho e a agilidade operacional da empresa. Graças à solução, a informação flui melhor e os processos ganham mais consistência. Consequentemente, a empresa entrega mais valor aos clientes.

    O BPM é uma metodologia de gerenciamento ajustável desenvolvida com o objetivo de organizar e facilitar processos organizacionais de baixa ou alta complexidade, internos ou externos nas corporações.

    Como comentamos neste post, a disciplina e os sistemas de BPM vieram para preencher uma lacuna importante deixada pelo ERP, com uma visão orientada a processos, integrações e gestão, visando permitir o controle ponta a ponta de todo o trâmite de dados, documentos e informações da empresa e de forma integrada.

    Entre as principais vantagens em usar o BPM está a melhora significativa dos processos, que permite com que a organização seja mais eficiente, mais assertiva e mais propensa às mudanças do que aquelas que utilizam um foco funcional, com abordagem de gerenciamento tradicional.

    Como o foco do artigo são as diferenças entre BPM e ERP não iremos nos aprofundar em conceitos. Mas caso você se interesse em saber mais, recomendamos a leitura do post: O que é Gestão de Processos (BPM) e quais seus benefícios?

    Quais as diferenças entre BPM e ERP?

    Para começar, ERPs são ferramentas para armazenar dados de diferentes áreas em um único local. Já o BPMS é uma solução integrada para gerenciamento de processos e automação.

    Dentre as diferenças entre BPM e ERP, a principal é que enquanto soluções de BPM são mais focadas no processo, os ERPs se limitam às funções organizacionais. Ainda, com um ERP as atividades ficam “presas” a um determinado departamento. Já softwares de BPM permitem a criação de processos interdepartamentais.

    Também como diferenças entre BPM e ERP é importante ressaltar que o ERP geralmente precisa do BPM para obter seu valor total. Além disso, soluções de Business Process Management são mais flexíveis e geralmente exigem menos esforço para implementação.

    É importante dizer que tanto BPM quanto ERP são utilizados para gerenciar processos e ambos até podem resolver problemas semelhantes. As reais diferenças entre BPM e ERP podem ser mais visíveis quando uma ferramenta de BPM (BPMS) é integrada ao ERP. Nesse caso, o BPMS pode unir sistemas, aplicativos e repositórios aos quais um sistema ERP pode não ter acesso.

    Para complementar as diferenças entre BPM e ERP, ressaltamos que uma solução de Business Process Management resolve o problema de processos quebrados e ineficientes que podem tornar o ERP mais lento.

    Qual é o ideal para meu negócio: BPM ou ERP?

    Em suma, pelas diferenças entre BPM e ERP que analisamos, podemos dizer que soluções de BPM têm foco nos processos, já os ERPs seguem um caminho paralelo e centrado na tarefa.

    Um ERP pode até ajudar seus colaboradores na automação de tarefas, mas caso você sinta que esteja na hora da sua empresa orquestrar várias tarefas encadeadas e obter informações táticas e estratégicas, sem dúvidas será o BPM que cumprirá essa missão com excelência.

    É igualmente importante destacarmos que, conforme mencionamos no artigo Como o BPM potencializa seus sistemas de gestão (ERPs), softwares de Business Process Management devem ser considerados em qualquer estratégia de transformação digital, iniciativas paperless, ou simplesmente com o objetivo de evolução de patamar no que tange ao efetivo controle de qualquer negócio.

    Por fim, caso sua organização já utilize um ERP e não esteja conseguindo atingir as metas descritas no início da implementação, é bem provável que a culpa não seja totalmente do sistema. Existe uma grande probabilidade de as falhas do ERP estarem nos processos. Nesse caso, ao implementar uma solução de Business Process Management você conseguirá observar melhorias nos resultados em seu sistema ERP. Tenha em mente que uma solução de BPM é um requisito para ajudar a criar um sistema ERP bem-sucedido.

    Concluindo (com bônus)

    Como nosso objetivo neste artigo é o de tirar suas dúvidas sobre diferenças entre BPM e ERP, acompanhe nosso resumão:

    • BPM é uma solução integrada para gerenciamento de processos e automação. ERPs são ferramentas para armazenar dados de diferentes áreas em um único local.
    • O BPM preenche uma lacuna importante deixada pelo ERP, com uma visão orientada a processos, integrações e gestão.
    • Soluções de BPM são mais focadas no processo, enquanto que os ERPs se limitam às funções organizacionais.
    • Em um ERP as atividades ficam “presas” a um determinado departamento. Já soluções de BPM permitem a criação de processos interdepartamentais.
    • Softwares de BPM são mais flexíveis e na maioria dos casos exigem menos esforço para implementação.
    • O ERP geralmente precisa do BPM para ajudar a obter seu valor total.
    • Soluções de BPM costumam resolver o problema de processos quebrados e ineficientes que podem tornar o ERP mais lento.

    Esperamos que você tenha conseguido entender as principais diferenças entre BPM e ERP. Caso você ainda esteja avaliando se sua empresa precisa mesmo de um sistema de gestão, recomendamos um infográfico que desenvolvemos especialmente para mostrar a você as opções disponíveis no mercado. No material, apresentamos o que significa e qual é o foco das soluções de HRM, Analytics, ECM, SCM, CRM, MES e, claro, BPM e ERP, Acesse!

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  • Por que o Fusion Platform é a melhor opção em Gestão da Informação?

    Por que o Fusion Platform é a melhor opção em Gestão da Informação?

    Pensar em adotar software em um negócio pode muitas vezes remeter a algo complicado. Demandam tempo, equipe especializada para implementação, sem falar na adaptação da equipe às novas rotinas.

    Mas em um cenário em que gestores devem tomar decisões cada vez mais assertivas e em compliance com legislações e normas das empresas, estes primeiros passos acabam sendo pequenos detalhes diante dos benefícios de uma implementação bem planejada com uma solução adequada.

    E como mencionamos em outra ocasião aqui no blog, estamos na era da Transformação Digital, com muitos dados a serem gerenciados nas organizações.

    E sua empresa sabe o que considerar na hora de adotar uma solução de Gestão da Informação? E se já adotou, esta ferramenta utilizada atende as necessidades do negócio e conta com funcionalidades e características que facilitam o dia a dia?

    Quer ver este comparativo em forma de infográfico? Baixe o material:


    Leia neste artigo:

    6 motivos para escolher o Fusion Platform

    São diversas as demandas de uma organização, entre as principais estão gerenciamento de processos, gerenciamento e captura de documentos, além da análise de indicadores do negócio.

    Ponto a ponto, saiba por que o Fusion Platform é a melhor opção para a sua empresa quando comparado a outras ferramentas de gerenciamento disponíveis no mercado.

    1. Modelagem de Processos simplificada

    É comum outros sistemas dependerem de plataformas e do desenvolvimento de sistemas na hora de desenhar processos, regras de negócios e formulários. Os motores workflow costumam ser limitados e com baixa aderência a processos, com necessidade de negócio mais complexos. Ou seja, se você não possui conhecimento técnico, precisará de profissionais da área de tecnologia da informação. E isto requer tempo e alto investimento em desenvolvimento.

    Dúvidas em como modelar processos? Baixe esse e-book!

    Outro problema nestes sistemas é a documentação de processos. Com dependência de edição em ferramentas office, não há garantia de que as alterações realizadas irão gerar uma versão atualizada da documentação.

    No Fusion Platform, o desenho de processos e regras de negócio podem ser realizadas por qualquer profissional de negócios através de ferramentas 100% gráficas. Isso facilita a adoção da cultura de melhoria contínua e garante a evolução nos processos da empresa, sem a necessidade de desenvolvimento (programação). Isso sem falar que o Motor de BPM é preparado para automatizar qualquer tipo de processo, independente da complexidade e condições do negócio.

    Em relação a documentação dos processos, no Fusion ela é feita de forma automática, assim como suas atualizações. Sempre que existir a necessidade de exportá-la, é possível realizá-la em poucos cliques em qualquer versão.

    2. Formulários

    Outras ferramentas exigem o desenvolvimento específico para cada plataforma e são orientadas a desenvolvedores. Também não contam com modelos de formulários e reaproveitamento, além de não suportar multi-idiomas.

    No Fusion, os formulários podem ser utilizados e gerenciados por usuários de negócio, além de ser possível criar formulários que podem ser reaproveitados entre processos. Sem contar que são nativamente responsivos para plataformas web & mobile e multi-linguagem, com integração sem a necessidade de desenvolvimento através de banco de dados, SOAP, webservices…

    3. Integração com outros sistemas

    Devido a necessidade de profissionais de TI, a integração com diferentes sistemas em outros softwares têm um alto nível de complexidade, desenvolvimento e customização.

    No Fusion, você integra qualquer banco de dados através de funcionalidades nativas, além de ter a possibilidade de configuração de integração por profissionais de negócio.

    4. Organização de tarefas (Central de Tarefas)

    Em uma Central de Tarefas de outros softwares, a dificuldade já se inicia a partir do recurso de busca, em que é possível fazer consultas apenas através de filtros e sem a possibilidade de ordenação de processos pelos seus status.

    Como é a organização de tarefas nestas ferramentas:

    • Não há um mecanismo para isso;
    • A lista de pendências são simples e baseada em paginação;
    • Não contam com resumo nas pendências ou marcadores para identificação;
    • Como também não há funcionalidade de ações rápidas.

    E caso você precise gerenciar outras caixas de atividades de um colaborador, por exemplo, estas soluções não possuem recurso de compartilhamento e visualização por um gestor.

    Em contrapartida, na Central de Tarefas do Fusion, o acesso às pendências ocorre facilmente, já que a listagem é apresentada de forma fluída no padrão timeline e há a busca indexada de processos com recursos avançados de filtros e ordenação.

    O resumo associado à tarefa relacionada também otimiza o acesso, com o auxílio de recursos de classificação e marcadores. Como também há ações rápidas que facilitam a tomada de decisão a partir de botões em e-mail, ou, swipe mobile, sem que o usuário tenha que abrir toda a estrutura de formulário.

    Os gestores ainda têm acesso para gerenciar a caixa de outros colaboradores, através do recurso de compartilhamento e visualização. O que não acontece em outras ferramentas.

    5. Análise de indicadores

    Caso você tenha a necessidade de analisar indicadores, sua empresa pode se tornar refém de outros sistemas e ter uma performance baixa em um cenário com maior volume de dados. Nesses casos, é preciso ter o conhecimento em linguagem SQL e XML para gerenciá-los, sem falar na dificuldade de configurar diferentes níveis de permissões para a visualização e gestão dos indicadores.

    No Fusion, há o suporte a grandes volumes de dados através de modelo Star, e com a experiência do usuário pensada para colaboradores das áreas de negócio. São configurações simples que exigem apenas o conhecimento em SQL.

    A gestão é centralizada, com possibilidade de controle de permissões. Há também a facilidade de modelar indicadores, filtros e hierarquias apenas selecionando a origem do cubo.

    6. Gerenciamento e digitalização de documentos

    É comum encontrarmos no mercado soluções voltadas apenas à gestão de processos ou apenas para a gestão de documentos, e que causam dor de cabeça na hora de serem integradas. Sem falar que estas “soluções” não seguem as tipologias documentais do CONARQ e não permitem a configuração de expiração dos documentos por tipologia, assim como a criação de metadados dinâmicos.

    Mas ao contrário destas, o Fusion Platform permite integrar facilmente a gestão documental ao BPM, assim como criar e utilizar processos para qualquer evento relacionado a documentos (iniciar um processo ao enviar para aprovação, ao cancelar um documento, ao emitir uma cópia controlada, ao expirar o documento, entre outros).

    O usuário também pode criar metadados dinâmicos e definir o ciclo de vida dos registros corporativos de acordo com o tipo de documento, conforme o padrão CONARQ.

    Ainda não é o suficiente? Conheça mais motivos!

    O Fusion Platform:

    • 100% preparado para dispositivos móveis Android e IOS;
    • Compatibilidade na evolução das versões da ferramenta;
    • Dependência mínima do fornecedor;
    • Autenticação de usuário através de Múltiplos ADs/LDAP’s, CAS/SAML;
    • Modelo de licenciamento em Cloud, On Premise ou Híbrido.

    Se você for na onda de outras ferramentas… seu negócio pode se limitar a:

    • Mobilidade apenas superficial, com funcionalidades básicas;
    • Compatibilidade com versões anteriores inexistentes ou muito complexas;
    • Dependência quase total do fornecedor;
    • Apenas um único AD/LDAP, sem suporte a CAS ou a SAML e;
    • Modelos de licenciamento apenas On Premise.

    O valor da informação

    Quando falamos em informação, é preciso se ter em mente que elas têm grande valor para uma corporação, quando organizados e bem estruturados.

    Comumente, as informações também são chamadas de ativos corporativos, que nada mais são do que aqueles que contribuem, mesmo que indiretamente, para os fluxos de caixa futuros.

    O que também é mencionado pela Association for Information and Image Management (AIIM), que diz que o compartilhamento de informações auxilia o uso e a exploração do conhecimento corporativo.

    Este princípio deve ser reconhecido ou acordado por toda a organização, caso contrário, qualquer caso de negócio e suporte para IM (Information Management) será fraco.

    Já apresentamos todos os motivos de o Fusion Platform ser a melhor plataforma de gerenciamento de informações para o seu negócio. E sua empresa vai ficar pra trás nesse contexto de mudanças?

    Experimente por 15 dias grátis agora mesmo! Ou, se preferir, solicite uma demonstração aos nossos consultores. Conte com a gente para tirar todas as suas dúvidas!


    Referências:
    AIIM, Fusion Platform x Concorrentes, UFRGS, Wikipedia

  • Lean, Six Sigma e BPM: uma aliança de resultados

    Lean, Six Sigma e BPM: uma aliança de resultados

    Quando pesquisamos sobre iniciativas de melhorias de processos é comum – e muito provável – nos depararmos com as metodologias Lean e Six Sigma. Ambos os métodos são originários da simplificação dos processos de fabricação. Todavia, podemos aplicá-los aos mais variados processos de negócios.

    Como veremos, a metodologia Lean busca simplificar o fluxo de um processo com o objetivo de eliminar desperdícios e atividades sem valor agregado. Já o Six Sigma foca na qualidade e, por consequência, na redução de defeitos.

    Ok, mas se estamos falando de processos, temos que incluir mais outro personagem na história, que seria uma solução de Gestão de Processos de Negócios, ou simplesmente BPM. E para você entender a ligação do que falamos até aqui, convidamos a investir alguns minutos na leitura deste artigo. Vamos lá?

    O que é Metodologia Lean?

    Traduzido para o português, Lean significa “enxuto” e a ideia é esta mesma: simplificar (enxugar) um fluxo de processo até que atividades e desperdícios sem valor agregado sejam eliminados. Quando falamos de processos, nos referimos a todos os tipos: processos de fabricação, de produção, de serviços etc.

    A metodologia Lean foi inspirada no Toyota Production System (TPS), ou seja, no Sistema Toyota de Produção. A filosofia por trás do Lean é conhecida por “just in time”, ou “tempo certo” em português. Ela parte do princípio que uma empresa deve produzir apenas o que o mercado solicita, dessa forma evitando estoques lotados e desperdícios de materiais e recursos financeiros. Seria, em bom e velho português, enxugar ao máximo a produção de modo a atender aos pedidos dos clientes.

    Na produção de um produto, o Lean enfatiza a necessidade de cortar atividades sem valor agregado ou desnecessárias. Para determinar o que agrega ou não valor ao processo deve-se considerar se um cliente estaria disposto a pagar por ele. O que obtiver resposta negativa deve ser eliminado, deixando, ao final, um processo totalmente otimizado e lucrativo que fluirá de maneira suave e eficiente.

    Parece a solução para muitos problemas, não é mesmo? A questão toda é que, se de um lado a metodologia Lean promove processos de negócios rápidos, por outro há o risco de que se tenha uma certa falta de qualidade. Isso porque completar uma atividade rapidamente apenas para otimizar tempo, mas sem as devidas verificações, pode resultar em um ambiente propenso a retrabalhos. Para lidar com isso temos o Six Sigma.

    O que é Six Sigma?

    O Six Sigma é uma das metodologias de melhoria de processos que possibilita empresas a usar dados para eliminar defeitos em produtos e ou serviços. Trata-se de uma ferramenta de qualidade que atualmente desempenha um papel importantíssimo para que produtos ou serviços possam ser entregues sem erros ou falhas.

    Para entender melhor, um processo Six Sigma é aquele em que 99,9996% dos produtos fabricados (itens processados) são estatisticamente esperados como quase livres de defeitos (3,4 defeitos por milhão). Portanto, o Six Sigma foca no problema que causa defeitos e corrige-os.

    Para melhorar um processo, um especialista em Six Sigma utiliza técnicas qualitativas e quantitativas. Algumas dessas técnicas incluem o Controle Estatístico de Processo (CEP ou SPC), gráficos de controle, Análise do Modo e Efeito de Falha (FMEA) e mapeamento de processo. O Six Sigma aplica a abordagem DMAIC para a solução de problemas, que em português significa:

    • Definir – defina o problema, a atividade de melhoria, a oportunidade de melhoria, as metas do projeto e os requisitos do cliente (internos e externos).
    • Medir – meça o desempenho do processo.
    • Analisar – analise o processo para determinar as causas da variação, desempenho ruim (defeitos).
    • Melhorar – melhore o desempenho do processo, abordando e eliminando as causas principais.
    • Controlar – controle o processo e o desempenho futuro do processo.

    E qual metodologia é melhor, Lean ou Six Sigma? Indo bem direto ao ponto, tratar de melhoria de processos não se trata de escolher entre uma ou outra. O ideal, para resultados positivos, é uma combinação de ambas. É aí que temos o Lean Six Sigma.

    O que é Lean Six Sigma?

    Acompanhe o raciocínio:

    • A Metodologia Lean elimina o desperdício (sem valor agregado) e promove a padronização e o fluxo do trabalho,
    • Já o ponto de concentração do Six Sigma é na redução da variação do processo e no aprimoramento do controle do processo.

    Perceba que, ao final, o objetivo das metodologias Lean e Six Sigma é o de fornecer ao cliente a melhor qualidade, custo, entrega e um novo atributo com agilidade. Como juntamos o melhor dos dois mundos, temos que alguns dos princípios fundamentais do Lean Six Sigma são:

    • É o cliente quem define o valor (valor é aquilo que o cliente está disposto a pagar pelos produtos e serviços certos, no tempo certo, na qualidade esperada).
    • Remova etapas e desperdícios sem valor agregado.
    • Nenhum processo é sempre perfeito, por isso, há sempre margem para Melhoria Contínua.
    • Utilize dados.
    • Padronize suas atividades.

    Muitas empresas começam com uma abordagem Lean, especialmente para tornar o local de trabalho o mais eficiente e eficaz possível, com redução do desperdício. Ao serem identificados problemas de processo, o Six Sigma é aplicado e, assim, temos o Lean Six Sigma.

    Onde entra o BPM na história?

    Tanto o BPM quanto o Lean Six Sigma têm o objetivo de ajudar empresas a gerenciarem e otimizarem melhor seus processos. No entanto, um dos desafios da implantação do Lean Six Sigma na empresa está na coleta de dados e nos controles que devem ser implementados, pois ambas funções são trabalhosas.

    O problema é resolvido com a implementação de uma solução de BPM (Business Process Management), a qual, basicamente:

    • Organiza atividades em torno de resultados – e não de tarefas – para garantir que o foco seja mantido;
    • Corrige e melhora processos antes da automação;
    • Padroniza processos em toda a empresa para que possam ser mais facilmente entendidos e gerenciados, e tenham seus erros e riscos reduzidos;
    • Habilita a melhoria contínua para que as mudanças possam ser estendidas e propagadas ao longo do tempo;
    • Melhora os processos existentes, em vez de criar novos.

    Imagine um fornecedor de peças que decide reduzir o tempo de entrega. Com o Lean Six Sigma a empresa faz o mapeamento do fluxo de valor e identifica os principais pontos que contribuem para o atraso. O mapa é quebrado em processos de nível inferior até que a equipe conheça os principais pontos de falhas, gargalos e desperdícios. É aí que entra e a tecnologia BPM.

    Uma solução de Business Process Management é utilizada para implementar o processo e os controles em torno das áreas que estão atrapalhando o objetivo de ser cumprido (que é a redução do tempo de entrega das peças). No exemplo, descobriu-se que a atividade de aprovações dos pedidos estava demorando para ser executada, pois ainda precisava-se preencher alguns dados manualmente. Ao realizar uma melhoria no processo por meio do BPM os controles passaram a ser automatizados e os dados foram automaticamente inseridos nas atividades correspondentes.

    Para fechar…

    Talvez o maior benefício em ligar uma ferramenta de BPM com Lean, Six Sigma ou Lean Six Sigma, esteja no fato de que soluções de Business Process Management possibilitam uma visão ampla do processo (o chamado “big picture”). Ao conseguir analisar o fluxo de um processo será possível mapeá-lo a fim de encontrar inconsistências.

    A metodologia Lean é sobre redução de desperdício, enquanto que Six Sigma tem uma abordagem centrada em dados para eliminar defeitos em produtos e/ou serviços. Se pensarmos em juntarmos os dois (Lean Six Sigma) teremos uma metodologia que não apenas reduzirá desperdício, mas também focará na qualidade.

    Sabe o “big picture” citado no início deste tópico? Pois bem, é a solução de BPM que possibilitará uma análise mais aprofundada de cada etapa de um processo, a fim de que possam ser identificados pontos de melhoria visando tanto redução de custos quanto aumento de qualidade.

    Agora que chegamos ao fim, nosso convite é para que você se aprofunde um pouco mais no universo do BPM. Temos alguns artigos que podem ajudar:

    Esperamos que este artigo tenha sido útil a você. Em caso afirmativo, fique à vontade para compartilhar este artigo com seus colegas. Até a próxima!


  • Como a Gestão de Documentos auxilia sua empresa na auditoria?

    Como a Gestão de Documentos auxilia sua empresa na auditoria?

    É só ouvir a palavra “auditoria” que muitos já têm dor de cabeça e perdem até boas noites de sono. As semanas que antecedem uma auditoria geralmente são acompanhadas por muito estresse, com pessoas de várias áreas envolvidas para colocarem ordem na casa.

    Esse “caos” instalado não é para menos, pois a função dos auditores é a de checar se as práticas adotadas pela empresa estão em conformidade com regulamentos. Para isso, eles inspecionam relatórios financeiros, sistemas e processos a fim de verificar se a organização segue os procedimentos corretos. É também função do auditor destacar as discrepâncias entre políticas e procedimentos, ou seja, o que a empresa deve fazer contra o que está realmente fazendo.

    Imagine, então, se algum documento “some” durante o dia de uma auditoria, ou se determinada documentação não está armazenada corretamente e de maneira segura para cumprir com regulamentações. Não precisamos descrever o problema disso, não é mesmo?

    Uma auditoria pode ser estressante – e muito demorada – caso os documentos da sua organização não estejam organizados e a apenas alguns clique de acesso. Felizmente, com a ferramenta certa é possível evitar que todo esse estresse se instale na sua empresa. Para saber mais, confira a relação entre Gestão de Documento e auditoria (e compliance) e organize seu negócio.

    Como Gestão de Documentos e auditoria se complementam?

    Organizações que adotam processos manuais para gerenciar documentos, os têm espalhados em gavetas, fichários, arquivos etc. Em um primeiro momento, o processo manual de armazenamento da documentação parece simples e fácil, pois não requer muito esforço, certo?

    Bom, mas o problema todo se multiplica quando a falta de procedimentos padronizados de armazenamento de documentos se espalha entre seus colaboradores. Os funcionários costumam criar seus próprios sistemas de arquivamento com base no que eles acreditam que vá facilitar o trabalho a curto prazo. Experimente analisar computadores e contas de e-mail de duas pessoas e provavelmente você encontrará estruturas de arquivos diferentes.

    Quando isso ocorre, o resultado são inúmeras ilhas de informações, desconectadas entre si, mas que podem conter informações relevantes para a auditoria. É aí que entra um sistema para Gestão de Documentos, conhecido por Enterprise Content Management, ou ECM, pois: Gestão de Documentos e auditoria se complementam uma vez que a primeira adota as práticas para gerenciamento de documentos, otimização de processos de negócios e fornecimentos de ações de conformidade que facilitarão o processo de auditoria.

    Entendendo melhor a relação entre Gestão de Documentos e auditoria

    Um sistema de ECM, ou Gestão de Documentos, permite a criação, a captura, o armazenamento, a entrega e o gerenciamento dos documentos essenciais ao negócio. Com um software de Enterprise Content Management todos os documentos e dados de uma empresa passam a ser armazenados eletronicamente em um repositório central, permitindo a localização e a recuperação de arquivos em segundos.

    Uma vez que a empresa conta com um sistema de Gestão de Documentos bem implementado, todos os seus colaboradores passam a armazenar documentos de uma única maneira e em um mesmo local. Uma ferramenta de ECM permite também que documentos sejam marcados com metadados. Assim, é possível identificá-los como relevantes para diferentes tipos de auditorias. Percebe como isso agiliza e facilita o trabalho de uma auditor (e reduz consideravelmente o estresse para seu negócio)?

    Uma empresa que adota as práticas da Gestão de Documentos garante organização no fluxo de trabalho, controle de acesso e segurança, controle de versões, revisões e aprovações, transformação de papel em informação digital, assinatura digital e a busca facilitada por conteúdo.

    Para ficar ainda mais clara a relação entre Gestão de Documentos e auditoria, veja a seguir:

    Pontos importantes da Gestão de Documentos na Auditoria

    Abaixo elencamos alguns dos pontos que uma solução de ECM atua para facilitar o processo de auditoria:

    #01 – Segurança do Documento

    Quando Gestão de Documentos e auditoria caminham de mãos dadas, temos a certeza de que informações confidenciais são armazenadas com segurança (algo que auditores estão de olho). Uma solução de ECM possibilita a definição de permissões de acesso, assegurando que os documentos corretos sejam tratados pelas pessoas certas.

    #02 – Trilha de auditoria

    Uma boa solução de Gestão de Documentos permite aos auditores verificarem quais usuários acessaram determinadas informações, quando foram feitas atualizações nos documentos e outros detalhes. Trilhas de auditoria fornecem informações detalhadas para os auditores, proporcionando visibilidade dos processos e ajudando a comprovar a conformidade.

    #03 – Acesso à documentação necessária

    Ao invés de ter que vasculhar arquivos, gavetas de escrivaninhas, caixas de entrada de e-mail e outros locais onde a documentação pode ser armazenada, uma solução de ECM permite que documentos sejam acessados de forma rápida e segura em um repositório central.

    Este é um ponto importante no que diz respeito ao tempo de preparação para uma auditoria, pois o mesmo é reduzido consideravelmente quando os documentos são capturados e armazenados em um único repositório de documentos digitais.

    #04 – Compliance

    Normas e regulamentos dos mais variados setores sofrem alterações constantemente. Quando isso ocorre, a empresa deve cumpri-los com rapidez e sem complicações que resultem em perda de tempo e dinheiro. A relação entre Gestão de Documentos e auditoria ocorre porque, ao ter uma estratégia eficaz de gerenciamento de documentos, os auditores poderão ver que sua empresa preocupa-se em atualizar rapidamente seus procedimentos para permanecer em conformidade.

    Concluindo

    A melhor maneira de encontrar informações é garantir que elas estejam armazenadas de forma criteriosa, em um local de fácil acesso e localizável a qualquer hora. Isso é possível com uma solução para gerenciamento de documentos.

    Gestão de Documentos e auditoria devem andar juntos justamente porque ao ter a certeza de que as informações de sua empresa estão criteriosamente guardadas (e em segurança) – respeitando um processo padronizado e garantindo compliance com normas e regulamentos – os auditores terão acesso aos documentos que precisam sem que isso seja causa de estresse para a organização inteira.

    Como você pode ver, as auditorias não precisam ser uma experiência estressante. Para isso, sua empresa deve contar com os recursos de uma solução de Gestão de Documentos para gerenciar documentos e dados com eficiência. Para saber mais sobre o assunto, convidamos você a assistir ao webinar sobre os Benefícios da Gestão Eletrônica de Documentos..





    Experimente por 15 dias grátis agora mesmo nossa solução, que conta com um módulo completo de ECM! Ou solicite uma demonstração para saber mais!

    Gostou do artigo? Deixe um comentário contando o que achou. Esperamos que ele tenha sido útil para você e, em caso afirmativo, compartilhe-o com seus colegas. Além disso, não esqueça: fique de olho no Blog da Neomind e acompanhe nossos conteúdos.


  • O que impede sua empresa de entrar na Transformação Digital?

    O que impede sua empresa de entrar na Transformação Digital?

    Que a Transformação Digital está na pauta das empresas antenadas, isso já é perceptível. Dentre os itens da agenda estão questões como Big Data, Cloud Computing, Inteligência Artificial, Social Business, Indústria 4.0 e Machine Learning.

    Temos percebido que empresas passaram a pensar na chamada Digital Transformation em uma esfera voltada às novas tecnologias. A questão toda é que sua adoção vai muito além de “apenas” começar a adotar conceitos de Big Data e Inteligência Artificial, por exemplo. Em outras palavras: a Transformação Digital não se trata somente de novas tecnologias. Se assim fosse, veríamos muitas empresas atuando nessa nova era. Todavia, não é isso o que vislumbramos hoje em dia.

    E isso não é uma visão somente nossa, da Neomind. É o que apresentou um estudo do Digital Transformation Institute intitulado Understanding digital mastery today: Why companies are struggling with their digital transformations (Entendendo o domínio digital hoje: por que empresas estão lutando com a transformação digital?).

    Os problemas da Transformação Digital

    Quando falamos em problemas da Transformação Digital não estamos nos referindo aos seus pontos negativos, mas sim trabalhando com a questão: “Por que empresas ainda não conseguem entrar na Transformação Digital, mesmo entendendo sua importância?”. Este paradoxo é citado pela pesquisa do Digital Transformation Institute, que estima que o total gasto em tecnologias para esse fim – e aí entram itens como hardware, software e serviços – alcançará a marca dos $ 2 trilhões em 2021.

    A questão, levantada pela pesquisa, é: todo esse investimento será transformado em resultados? Vários pontos são abordados, mas aqui nos focaremos em dois: nas capacidades digitais e na liderança.

    • Capacidades Digitais: diz respeito ao uso da tecnologia para mudar a forma como a empresa interage com os clientes, opera seus processos internos ou define seus modelos de negócio.
    • Capacidades de Liderança: ter líderes capazes de criar as condições necessárias para conduzir a transformação.

    Ao falarmos que os problemas da Transformação Digital têm a ver com as capacidades digitais é porque, conforme aponta a pesquisa, dos 1.300 executivos entrevistados (em mais de 750 organizações), apenas 39% falaram que suas empresas utilizam tecnologia para mudar a forma de interação com os clientes, melhorar a operação dos processos internos e redefinir modelos de negócios.

    Já sobre as capacidades de liderança, uma pesquisa conduzida em 2012 pelo mesmo Digital Transformation Institute concluiu que 45% das empresas as possuíam. Em 2018 esse número caiu para 35%. Outros pontos apontados pelo estudo:

    • 35% das organizações em 2018 monitoram suas operações em tempo real (contra 48% em 2012);
    • 29% das organizações estão modificando processos operacionais para se adaptar rapidamente a mudanças externas (contra 34% em 2012);
    • 38% das organizações fornecem ferramentas e recursos para que seus funcionários possam colaborar digitalmente entre si (contra 70% em 2012).

    A pergunta que não quer calar é:

    Qual é o motivo para quedas nos números (e como resolver)?

    Poderíamos ter várias respostas para essa questão, e a pesquisa aponta algumas teorias. No entanto, para este artigo centraremos em duas:

    • Falta de engajamento e
    • Falta de visão

    Como resolver a falta de engajamento?

    Muitos associam a falta de engajamento com uma liderança pouco motivadora, o que pode fazer todo o sentido dependendo do caso. No entanto, os problemas da Transformação Digital podem estar centrados no fato de empresas não fornecerem aos seus colaboradores as ferramentas necessárias para que eles possam adotar iniciativas digitais.

    Por exemplo: quem sabe não esteja na hora de colocar em prática o Social Business? Isso significa possibilitar um ambiente em que haja colaboração entre colaboradores, clientes e parceiros, isto é, colocando pessoas em primeiro plano. (explicamos mais neste artigo).

    Citamos que apenas 38% das organizações monitoram suas operações em tempo real, certo? Pois bem, com a implantação de metodologias de gestão focadas em planejamento e acompanhamento de metas com colaboração, transparência e agilidade na troca de informação esse número com certeza seria muito maior.

    Ainda seguindo a linha da falta de engajamento como um dos problemas da Transformação Digital, e partindo do raciocínio que empresas precisam fornecer aos seus funcionários ferramentas para que eles adotem iniciativas digitais, temos que falar da automação de processos.

    Como comentamos em outra oportunidade, a mudança dos processos operacionais é um dos pilares da transformação digital, pois possibilitará a rápida entrega de produtos e serviços, o aumento da transparência e segurança dos processos e diversas outras vantagens. Ao falar de automação de processos, o BPM (Business Process Management) é um recurso chave.

    A falta de engajamento pode acontecer também pela não adoção de indicadores. Para entender, indicadores funcionam como um indicativo do desempenho tanto da empresa como um todo quanto de cada um de seus colaboradores.

    Todos nós trabalhamos melhor quando temos uma meta a atingir. São justamente os indicadores que nos mostram como estamos caminhando rumo aos objetivos que devem ser alcançados. Caso você precise de um auxílio na definição e acompanhamento de metas e objetivos a serem atingidos para a Transformação Digital, a

    Ainda sobre metas, o Fusion Platform, software desenvolvido pela Neomind, tem um módulo exclusivo para lidar com Gestão de Metas e Estratégias. Ao utilizar o sistema sua empresa trabalhará com metodologias de gestão como OKR, BSC, entre outras, e terá maior colaboração e transparência, além de ter agilidade na troca de informação.

    Falta de visão

    Agora entramos em um terreno menos tecnológico, mas igualmente essencial. Não tem como tratarmos dos problemas da Transformação Digital sem que empresas percebam da importância de alinharem toda a organização em torno de uma visão comum.

    Aqui entra a importância da liderança, que tem um papel fundamental para disseminação dessa visão. Lembre-se: são os líderes que atuam como os incentivadores da Transformação Digital.

    Para fechar

    Neste artigo buscamos trazer a pesquisa Understanding digital mastery today: Why companies are struggling with their digital transformations para entrarmos na discussão sobre os problemas da Transformação Digital relacionados a sua adoção.

    Como dissemos, percebemos o quanto falta para que ela ainda seja uma realidade e buscamos aqui abordar dois pontos principais. Também elencamos algumas soluções, entendendo duas palavras-chave como essenciais nesse processo: colaboração e transparência. Aliás, estes são dois itens que prezamos aqui na Neomind, por isso o Fusion Platform oferece ambos os conceitos, os quais podem ser testados por 15 dias gratuitamente. Tem interesse em conhecer mais? e comece seu teste mesmo.

    Caso você queira saber mais, ou queira entrar na discussão dos problemas da Transformação Digital, deixe um comentário. Aproveite que está aqui e fique por dentro de outros artigos do nosso blog.


  • Robotic Process Automation (RPA): o que os processos de negócio podem ganhar com a tecnologia?

    Robotic Process Automation (RPA): o que os processos de negócio podem ganhar com a tecnologia?

    À medida que a Transformação Digital ganha força, mais e mais se discute o papel da automatização de tarefas e da robotização. Junto com essa discussão, vem a pergunta: qual é o nosso papel, como seres humanos? Teremos espaço nesse novo mundo?

    Com a Transformação Digital, o papel dos seres humanos passa a ser muito mais voltado para atividades que tragam retorno financeiro para as organizações, como análises de dados, avaliações de tendências e tomadas de decisão. Já com os robôs fica a missão de assumir tarefas mais repetitivas e que possam ser programadas.

    Nesse contexto, temos o BPM (Business Process Management), uma ferramenta focada em reformular e melhorar os processos existentes para aumento de produtividade e eficiência. Além do BPM, outro termo vem ganhando força: RPA ou Robotic Process Automation.

    Muitos acham que BPM e RPA são a mesma coisa, ou que se tratam de tecnologias muito diferentes e que não se complementam. A proposta de hoje é desmistificar essas visões. Vamos conferir?

    O que é RPA?

    Robotic Process Automation - Neomind

    (Foto: Reprodução).

    Em português, Robotic Process Automation significa Automação de Processos Robóticos. Portanto, como o nome sugere, RPA refere-se às soluções de automação com softwares (robôs) que podem ser programados para executar tarefas. Um RPA automatiza os processos e atividades baseado em regras.

    Para um software RPA operar, ele deve aprender um fluxo de trabalho, ou seja, deve seguir etapas previamente ensinadas por um humano. O RPA pode, por exemplo, receber formulários, enviar uma mensagem de recebimento, verificar o formulário, arquivá-lo em uma pasta, atualizar uma planilha com o nome do formulário, com a data de arquivamento e assim por diante. Perceba que o Robotic Process Automation é projetado para reduzir a carga de tarefas repetitivas dos colaboradores, algo que vai ao encontro da Transformação Digital.

    E onde o RPA pode ser aplicado? Via de regra, é possível trabalhar com Robotic Process Automation em todos os tipos de processos baseados em regras. Sendo assim, a tecnologia pode ser vista na automação de processos da área financeira, no suporte de TI, no atendimento ao cliente, etc.

    Principais vantagens do RPA

    Ao automatizar os processos de fluxo de trabalho, um software de RPA ajuda a reduzir os tempos de ciclo do processo, fornece dados em tempos reais, aumenta a produtividade da equipe (que passa a focar-se em tarefas mais estratégicas) e diminui significativamente os erros.

    Por isso, os principais benefícios do RPA são:
    Melhor qualidade de serviços: redução de erros nos processos significam melhor atendimento ao cliente.
    Aumento de conformidade: os processos de negócios podem ser configurados para operar de acordo com os regulamentos e padrões existentes.
    Aumento de velocidade: os processos podem ser concluídos e entregues mais rapidamente.
    Tomada de decisão mais precisa: com um software programado para transmitir dados em tempo real e analisar tendências, analistas de dados conseguem ter melhores insights para tomadas de decisão mais precisa.
    Melhora a experiência do colaborador: uma vez que tarefas repetitivas passam a ser realizadas por um software, os funcionários sentem-se mais motivados ao saberem que possuem um papel mais estratégico.

    Conseguimos entender o que é e qual a importância do RPA. A pergunta que temos agora é: onde entra o BPM nessa história?

    BPM x RPA

    Para operar, o RPA utiliza recursos de Machine Learning combinados com Inteligência Artificial. Seu objetivo é o de automatizar as tarefas que tendem a ser repetitivas e rotineiras, assegurando que as mesmas sejam concluídas rápida e eficazmente (isto é, muito mais rápido e com mais eficácia que um humano faria). Exatamente por isso é que o RPA libera os humanos para exercerem funções que requerem inteligência emocional, raciocínio, estratégias e interação com o cliente.

    Já a definição de BPM diz que Business Process Automation é “uma abordagem sistemática para tornar o fluxo de trabalho de uma organização mais eficaz, mais eficiente e mais capaz de se adaptar a um ambiente em constante mudança”.

    Portanto, a abordagem de um software de BPM é voltada à simplificação dos processos de negócios a fim de alcançar a máxima eficiência. Essencialmente, o BPM cria uma estrutura sistemática para criação de soluções.

    Para melhor exemplificar as diferenças entre BPM e RPA, veja a seguir:
    • Um software de BPM tem como foco definir o modelo de gerenciamento de processos. Já o principal foco do RPA é automatizar a execução de processos de negócios para auxiliar a força de trabalho de uma empresa, seja ela humana ou virtual.
    • O BPM se concentra em reengenharia dos processos subjacentes, já o RPA é principalmente sobre redução de custos e headcount.
    • O Robotic Process Automation alcança seu objetivo com a automação de tarefas repetitivas, enquanto que o BPM define e implementa um modelo de gerenciamento de processos completo para a empresa.
    • Uma ferramenta de BPM é projetada para desenvolver, corrigir e manter os processos de negócio. Já RPA é aquela mão amiga automatizada que ajuda a liberar tempo e agilizar o trabalho.

    Conforme pudemos observar, existem diferenças entre BPM e RPA. No entanto, ao invés de serem tecnologias exclusivas, ambas são complementares, principalmente porque as duas têm o mesmo objetivo: o de tornar processos mais ágeis e precisos.

    RPA e BPM: qual escolher?

    Se o objetivo da sua empresa for apenas automatizar tarefas, então com certeza a opção mais acertada é o RPA. No entanto, se sua organização precisa transformar a estrutura de negócios com a reengenharia de seus sistemas e processos, sem dúvidas uma solução de BPM é a mais indicada.

    Mas, por que não fazer BPM e RPA andarem de mãos dadas? O segredo aqui está em saber a diferença entre ambas as abordagens para, então, extrair o máximo de cada uma. Por exemplo, você pode identificar um processo de fluxo de trabalho que possa ser otimizado com a modelagem de BPM e incluir o RPA em determinado ponto. Isso garantirá uma melhoria no desempenho, eliminação de erros e redução de custos.

    Concluindo

    Já sabemos dos ganhos de um software de BPM. Também vimos as vantagens de um RPA. Em muitos casos, uma empresa pode não ter recursos para implementar um processo sem nenhum envolvimento humano. É aí que, juntos, BPM e RPA podem automatizar partes do processo e trazer muito mais valor.

    No início deste artigo falamos sobre a Transformação Digital. Tanto as ferramentas de BPM quanto de RPA podem ser implantadas separadamente em iniciativas de transformação digital. Todavia, é a integração de ambas que possibilita às organizações entrarem com mais força nessa nova era.

    Esperamos que este artigo tenha sido útil. Fique à vontade para compartilhá-lo com seus colegas. E se você quiser conversar sobre RPA, deixe um comentário ou entre em contato. Aproveite que está aqui e acompanhe outros artigos do nosso blog.


  • Como a Gestão por Processos (BPM) torna assertiva a tomada de decisão dentro das empresas

    Como a Gestão por Processos (BPM) torna assertiva a tomada de decisão dentro das empresas

    O dia a dia das empresas não é fácil. Diariamente, processos precisam ser executados, decisões devem ser tomadas, e atividades gerenciadas. Em meio a uma rotina acelerada com a transformação digital, a organização e documentação de processos tem ganhado cada vez mais relevância ao longo dos anos, mostrando a necessidade de mudanças para se obter reais resultados, e assim chegar ao crescimento.

    É muito comum, ao termos a percepção de problemas de processos em um negócio, partirmos diretamente para a ação: desenhá-los, documentá-los e torná-los públicos para dar ciência da forma de trabalho. Porém, na prática, essa missão não é tão simples como o planejado.

    Mesmo com todo o processo documentado, tê-lo no papel não é garantia de que na prática ele será cumprido, pois, geralmente o que é apontado no “off-line” não revela o que realmente está acontecendo na prática. Problemas como ter essa garantia e a medição por meio de indicadores da eficiência de processos são muito comuns, e podem acabar atrapalhando na tomada de decisão.

    E como o Business Process Management (BPM) é protagonista nessa missão?

    Atualmente, no mercado, diferentes soluções se propõem a oferecer recursos para documentar os processos das empresas. Entretanto, é com o Business Process Management System (BPMS) que a diferença realmente acontece na gestão.

    Os BPMS são soluções que permitem projetar, implementar e melhorar processos. Além disso, se preciso, é possível nele remodelar o processo e implantar a gestão de mudança dependendo da necessidade exigida quantas vezes forem necessárias.

    Assim, cada empresa tem acompanhamento em tempo real, garantindo que o previsto previamente no papel aconteça na prática, permitindo também a integração e automatização dos processos.


    Mas não é qualquer software BPMS que automatiza processos.

    No Fusion Platform, a automatização é protagonista. Toda informação planejada, seja no papel, ou diretamente na solução, é automatizada, adaptando-se às
    necessidades de alterações e implantando a gestão de mudança conforme a necessidade exigida, o que facilita a tomada de decisão.

    Outra característica do uso do BPMS é que após a execução de todas as atividades necessárias e com o processo consolidado, torna-se possível identificar gargalos e estruturar as KPIs (Key Perfomance Indicators), fatores que auxiliam e influenciam nas escolhas de gestores, CEOs, gerentes e colaboradores em geral.

    Dados de diferentes fontes: o Business Analytics como auxílio na decisão

    Dentro do contexto de Business Intelligence, que você provavelmente já conhece, e com a presença de métricas para auxiliar nas empresas, temos o Business Analytics: um conjunto de funções que permite, além de extrair informações de processos (BPMS), convergir com informações de outras soluções, ou até mesmo das famosas planilhas de Excel.

    Por exemplo: imagine um contexto em que nos últimos cinco dias do mês o realizado está 30% abaixo do previsto para o faturamento. A partir dessa percepção, a solução que conta com o Business Analytics permite iniciar um processo de plano de ação, ou, enviar uma notificação ao gestor da atividade e fazer com que o responsável fique ciente da atividade a tempo hábil de providenciar as medidas necessárias.

    Neste cenário existe também outra figura importante, ao qual denominamos BAM (Business Activity Monitoring). O monitoramento de atividades de negócios (BAM) consiste no gerenciamento de processos de negócios (BPM) por meio de software, com o objetivo de fornecer relatórios abrangentes e cumulativos sobre o negócio.

    O processo de BAM engloba operações, análises, transações e outras informações de atividade eletrônica em tempo real, que são transformadas em relatórios eletrônicos. Relatórios estes que são enviados aos gerentes de negócios em tempo real para que estes avaliem a produtividade dos negócios e assim auxiliar na tomada de decisão.

    Contar com a informação estruturada e centralizada se tornou hoje em dia essencial caso o seu negócio deseja ter tomadas de decisões transparentes e assertivas, e seguir em um contexto cada vez mais competitivo.


    Assista ao vídeo e veja como podemos auxiliar nessa missão:


    Recentemente, o Fusion Platform passou a contar com mais um recurso que agrega ainda mais nosso BPMS, o módulo de Metas & Estratégia. Com ele, atividades como a mencionada acima, são facilmente executadas e monitoradas em uma interface única, onde são centralizadas todas as metas do negócio, indiferente da metodologia utilizada pela empresa: BSC, PDCA, GPD, KPI, OKR, entre outras. Experimente gratuitamente por 15 dias!


    Fonte:
    Techopedia

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