A governança de TI é uma ferramenta necessária para que os investimentos em tecnologia estejam aliados aos objetivos da empresa. Essa governança busca e usa recursos tecnológicos para atingir as metas de maneira mais apropriada e eficiente.
Será com esse conjunto de práticas para o gerenciamento dos recursos de TI que o negócio controla e mensura o resultado das aplicações implementadas.
Falando nisso, quando bem implementada, a governança de TI traz inúmeros benefícios como melhora nos processos, segurança cibernética, redução de custos, riscos, entre outros.
Devido a sua importância, é fundamental que as empresas e seus gestores saibam o que é e quais são as melhores práticas de governança de TI.
O que é governança de TI?
A governança de TI compreende as normas e práticas usadas especificamente para o departamento de tecnologia. Assim, alinha todos os recursos de TI, como hardware, software e profissionais, às estratégias de negócio.
Além de produzir unidades mensuráveis para atingir as metas e objetivos, a governança de TI visa aumentar a competitividade com a melhoria dos processos e da qualidade de informações armazenadas.
Atualmente, o departamento de tecnologia é um dos pilares para o sucesso das organizações. Afinal, existe uma infinidade de ferramentas tecnológicas que proporcionam melhora na operacionalização e mensuração de resultados.
Por isso, a governança de TI é indispensável para a gerência, controle e qualidade dos processos, produtos e serviços.
Como o foco da governança de TI é entregar valor mitigando os riscos, sua atuação é pautada em áreas:
- Alinhamento estratégico: visa criar harmonia entre as estratégias de TI e as estratégias do negócio;
- Entrega de valor: uso adequado dos investimentos em tecnologia – entregar o máximo de valor com uma parcela aceitável de risco. É necessário clareza sobre onde o dinheiro será investido, e qual o retorno esperado;
- Gestão de risco: identifica, avalia e comunica os riscos para toda a empresa. É fundamental para garantir a continuidade dos negócios, principalmente, o cumprimento dos requisitos legais;
- Definição e gerenciamento dos recursos da área de tecnologia: incluindo pessoas e infraestrutura;
- Mensuração de desempenho e melhoria contínua: a avaliação frequente permite que as estratégias possam ser realizadas, garantido que a execução esteja sendo efetuada conforme planejado.
Por que a governança de TI é importante?
Sua importância advém de que um de seus principais objetivos é melhorar a gestão de TI. Sabemos que atualmente a tecnologia é primordial para que uma empresa alcance suas metas e seja eficiente no curto, médio e longo prazo.
Desta forma, a governança corporativa em TI aumenta o valor e o reconhecimento da companhia, permitindo:
- maior segurança da informação;
- cumprimento das obrigações legais, principalmente relacionadas a LGPD;
- otimização de recursos;
- melhoria na comunicação interna;
- redução de riscos, erros e falhas nos processos;
- facilitar e aumentar o retorno sobre os investimentos em tecnologia;
- maior confiança aos clientes e partes interessadas;
- entregar valor as investidores;
- monitorar as decisões de capacidade de TI;
- gerenciar o desempenho e indicadores da empresa.
Estrutura para implementar a governança corporativa de TI
As estruturas servem como manuais para as empresas terem como base ao criar um sistema de governança de TI.
Neste sentido, existe uma infinidade de estruturas que proporcionam orientação. Inclusive, a depender dos objetivos, é possível implementar mais de uma estrutura. As estruturas mais comuns incluem:
ITIL
A estrutura de biblioteca de infraestrutura de TI é considerada o padrão de todas as estruturas. Auxilia a visualizar todo o ciclo de vida esperado e também a eficácia da governança de TI.
Tem o objetivo de garantir que os serviços de TI forneçam o suporte necessário aos processos do negócio. Também compreende o conjunto de melhores práticas de gerenciamento para estratégia de serviço, design, gerenciamento de mudanças, operação e melhoria contínua.
Estrutura ISO 20000
Fornece orientação sobre as melhores práticas e métodos de TI, e mede o nível de implementação do ITIL.
COBIT
A estrutura de objetivos de controle para tecnologia da informação relacionada permite a criação de controles para a governança de TI.
Assim, ajuda a desenvolver direções estratégicas baseadas em pontos fortes de controle de tecnologia da empresa.
COSO
Permite a análise de controles internos da empresa, avaliando aspectos relacionados ao negócios. Ou seja, a gestão de riscos e a discussão de fraudes, por exemplo.
FAIR
É a análise de fatores de risco de informação que identifica e quantifica os riscos que o departamento de TI pode enfrentar. Possui com objetivo a segurança cibernética e o risco operacional.
Balanced Scorecard
É um quadro que analisa vários elementos, incluindo processos internos, finanças, inovação, aspectos de aprendizagem e cliente.
Assim, possibilita desenvolver métricas para cada elemento e auxilia no rastreamento de informações pertinentes.
CMII
Se refere a um modelo que mensura a maturidade da capacidade, ou seja, a melhoria de desempenho.
Usa uma escala para medir o desempenho, qualidade e nível de maturidade da lucratividade da organização. Mede riscos de natureza qualitativa.
Impactos positivos da governança de TI
De maneira muito prática, quando a governança de TI possui como foco a otimização e eficiência, os ganhos são muitos. Podendo ser destacados:
Automação de processos
A governança corporativa em TI visa usar os recursos e ativos de maneira mais inteligente e acertada. Ou seja, implementar melhores práticas para executar as tarefas.
Por isso, a análise detalhada sobre os processos possibilita redesenhar o fluxo das atividades para que aquelas repetitivas ou com alto índice de falhas, possam ser automatizadas.
Principalmente considerando as tarefas que não estão diretamente ligadas ao core business e as estratégias da organização.
Neste sentido, essa visão sobre os processos permite identificar oportunidades onde a automação proporcionará ganhos de eficiência e produtividade.
A automação dos processos e a padronização agrega valor aos processos internos e aos consumidores, que recebem o melhor produto ou serviço.

Redução de custos
Como a governança de TI gerencia os recursos e investimentos, existe uma busca incessante por alternativas que tragam melhores retornos às demandas da empresa.
Por isso, investir em ferramentas para melhorar a produtividade, como o BPMS, é um investimento com altíssimo retorno e ganhos.
Inclusive, as plataformas atualizadas proporcionam melhores resultados e auxiliam na melhoria contínua com relatórios e templates de indicadores, para acompanhamento em tempo real.
Segurança da informação
Este é um dos pilares da governança de TI e precisa ser gerenciado em todos os tipos de negócio. Os dados, são um recurso imensurável das empresas.
Porém, é preciso ter total controle e segurança para obter, armazenar e gerenciar conforme as leis vigentes.
Neste sentido, a governança de TI proporciona diminuir os riscos de ataques ou falhas. Também proporciona uma visão holística sobre como os dados são estruturados, armazenados, utilizados e acessados.
Aumento na competitividade
Investir em tecnologia aliada às estratégias e metas do negócio, proporciona atingir os resultados de maneira mais rápida e eficiente.
Assim, a tecnologia é um viés para reduzir os custos sem comprometer a qualidade. Outra questão é a alta adaptabilidade e aproveitamento das oportunidades e novas demandas que possam surgir.
Por mapear os desafios, riscos e oportunidades, a governança de TI também proporciona soluções mais estratégicas para evoluir o negócio como um todo.
A única questão é saber como escolher as ferramentas ideais e que são capazes de proporcionar uma governança em TI mais acertada e precisa ao seu negócio.
Sem dúvidas, ferramentas personalizáveis são mais fáceis de serem adequadas às suas necessidades e objetivos.
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